Por: André | 12 Dezembro 2012
Os dois sacerdotes [Carlos Murias e Gabriel Longueville] foram sequestrados no dia 18 de julho de 1976 por repressores que se identificaram como policiais e um dia depois seus corpos sem vida, com lesões causadas por torturas, foram encontrados.
A reportagem está publicada no sítio espanhol Religión Digital, 10-12-2012. A tradução é do Cepat.
A França saúda a condenação à prisão perpétua dos responsáveis pelo assassinato do sacerdote francês Gabriel Longueville, perpetrado durante a ditadura militar argentina, declarou, na segunda-feira, o porta-voz do ministério francês de Relações Exteriores, Philippe Lalliot.
Esta decisão “ilustra novamente a determinação da Argentina de fazer justiça às vítimas da ditadura e aos seus familiares, e sua vontade de levar a cabo o trabalho de memória iniciado a partir da anulação das leis de anistia, em 2003”, disse o porta-voz.
A justiça argentina condenou, na sexta-feira passada, à prisão perpétua dos ex-militares e um ex-policial pela morte de dois sacerdotes, Carlos Murias e o francês Gabriel Longueville, que era pároco na Província de La Rioja.
“A França congratula-se pela excelente cooperação” com a Argentina “na luta contra a impunidade e na defesa dos direitos humanos, assinalou Lalliot, recordando que “esta ação comum levou, entre outras medidas, à adoção da Convenção para a Proteção de Todas as Pessoas Contra os Desaparecimentos Forçados, assinada em Paris em janeiro de 2007 e vigente desde dezembro de 2010”.
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Condenados os assassinos do padre Longueville, morto durante a ditadura militar argentina - Instituto Humanitas Unisinos - IHU