03 Dezembro 2012
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Jesus, consultor
"Nada menos cristão do que um Jesus consultor de sucesso" - Luiz Felipe Pondé, professor de Filosofia - Folha de S. Paulo, 03-12-2012.
Vale das sombras
"Recuso as religiões institucionais não porque elas fazem do homem um medroso, alienando-o de sua felicidade e autonomia (como creem Epicuro e Marx), mas sim porque as religiões fazem do homem um feliz, alienando-o de sua própria agonia. Quando a religião vira marketing, é melhor caminhar só pelo vale das sombras" - Luiz Felipe Pondé, professor de Filosofia - Folha de S. Paulo, 03-12-2012.
Mistério e Sofrimento Maior
"Devo dizer que minha crítica à religião é diametralmente oposta àquela de tradição epicurista ou marxista. Esta, grosso modo, critica a religião porque ela faz do homem um alienado covarde, e que se vende a Deus para ser um alienado feliz. Eu me alinho mais ao pensamento do teólogo Karl Barth (século XX), para quem a religião torna tudo um mistério maior e traz à tona um sofrimento maior, mas que, por isso mesmo, amplia a consciência de nossa condição humana. Sofro, por isso penso, e logo, existo" - Luiz Felipe Pondé, professor de Filosofia - Folha de S. Paulo, 03-12-2012.
DNA da rede
"Algumas tecnologias desapareceram porque se tornaram onipresentes. Depois do Facebook e do Twitter, os blogs ficaram um pouco em segundo plano. Mas não é que tenham sumido: é que tudo virou blog. A estrutura de blog e a possibilidade de você mesmo gerar e publicar conteúdo se tornaram parte do DNA da rede” – Ronaldo Lemos, colunista do jornal – Folha de S. Paulo, 03-12-2012.
Aplicação sustentável
“Veja só. A Real Grandeza, fundo de pensão de Furnas e Eletronuclear, que movimenta aplicações na casa dos R$ 12 bi, decidiu adotar, a partir de agora, critérios, digamos, politicamente corretos nas suas decisões de investimentos. De cara, o fundo, oitavo maior do Brasil, riscou de suas planilhas as aplicações em papéis de empresas de armas, cigarros e bebidas” – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 02-12-2012.
Casa de enforcado
"Agora com a chancela e o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que não deveria falar de relações privadas e de confusão entre público e privado. Fazê-lo é falar em corda em casa de enforcado" – José Dirceu, ex-ministro – Folha de S. Paulo, 02-12-2012.
Graves
"É uma pessoa que está sendo acusada. Se esses fatos se comprovam, são graves. Mas não é o PT que está sendo envolvido em escândalo” – Rui Falcão, presidente do PT – Folha de S. Paulo, 02-12-2012.
Mira
“O Planalto avalia que o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Coimbra, não tem controle sobre os vários grupos que disputam poder na instituição, o que explicaria a desenvoltura em fazer a busca no escritório da Presidência em São Paulo -que o PT e setores do governo não engoliram” – Vera Magalhães, jornalista – Folha de S. Paulo, 02-12-2012.
Vida privada
“Ninguém tem nada a ver com a vida privada de ninguém, desde que não invada o bem público, fira princípios elementares de gestão e confira poderes extraterrestres a meros(as) terráqueos(as)” – Eliane Cantanhêde, jornalista – Folha de S. Paulo, 02-12-2012.
Estarrecido
“Havia [em 2010] essa manifestação cotidiana e recorrente de que não havia provas [para condenar os mensaleiros]. Eu só ouvia as pessoas dizendo "não tem prova, não tem prova, não tem prova". Eu tinha a sensação "bom, não tem provas". Eu pensei que realmente não tivesse. Quando fui ler o processo, no recesso [julho], dez horas por dia, 50 mil páginas, 500 volumes de documentos, verifiquei que tem prova. Eu fiquei estarrecido” – Luiz Fux, ministro do STF – Folha de S. Paulo, 02-12-2012.
Ritual
“É uma campanha. Tem um ritual. Você tem que fazer essa caminhada política necessariamente. Como eu me apresentava? Mostrando que sou uma pessoa que gosta de bater papo, carioca, despojado. E, ao mesmo tempo, currículo. Mas só meritocracia não vai” – Luiz Fux, ministro do STF, descrevendo a ‘campanha” para ser nomeado ministro – Folha de S. Paulo, 02-12-2012.
Delfim Netto
“Em 2009, participei com ele de um debate sobre ética, sociedade e Justiça. Fizemos uma amizade, batemos um papo. E aí comecei a estreitar. Porque, claro, alguém me disse: "Olha, o Delfim é uma pessoa ouvida pelo governo". Aí eu colei no pé dele [risos]” – Luiz Fux, ministro do STF – Folha de S. Paulo, 02-12-2012.
Stedile
“Ele me apoia pelo seguinte: houve um grave confronto no Pontal do Paranapanema e eu fiz uma mesa de conciliação no STJ entre o proprietário e os sem-terra. Depois pedi a ele para mandar um fax me recomendando e tal. Ele mandou” – Luiz Fux, ministro do STF – Folha de S. Paulo, 02-12-2012.
Sérgio Cabral
“Eu sou amigo dele e também da mulher dele. E ele levou meus currículos [para Dilma]. Você tem que ter uma pessoa para levar seu perfil e seu currículo a quem vai te nomear. Senão, não adianta. Agora, também não posso me desmerecer a esse ponto: eu tinha um tremendo currículo, 17 livros publicados” – Luiz Fux, ministro do STF – Folha de S. Paulo, 02-12-2012.
Nepotismo
“Eu acho uma violação à isonomia [a proposta, defendida por Joaquim Barbosa, de que familiares de magistrados sejam proibidos de advogar em tribunais em que estão seus parentes]. E esses meninos e essas meninas que foram criados aqui em Brasília? E esses meninos filhos de ministros? Você estigmatiza” – Luiz Fux, ministro do STF – Folha de S. Paulo, 02-12-2012.
Ódio a Fux
“O comissariado petista conformou-se com a posição de Joaquim Barbosa no processo do mensalão. Absorveu os votos de Carlos Ayres Britto e não quer confusão com Cármen Lúcia e Rosa Weber. Em relação ao ministro Luiz Fux o sentimento é outro: ódio, em busca de vingança” – Elio Gaspari, jornalista – Folha de S. Paulo, 02-12-2012.
Corado
“O homem é o único animal que cora, a marca física de uma emoção moral” – Hélio Schwartsman, jornalista – Folha de S. Paulo, 02-12-2012.
Felipão e o BB
“Como aposentado do Banco do Brasil, já vivi muita coisa. Tinha a responsabilidade de cuidar de valores tão altos que todos os meus salários seriam insuficientes para pagar as movimentações que fazia diariamente. Atendia filas intermináveis de pessoas impacientes exigindo rapidez. Quando havia diferença na conferência do caixa, a jornada de trabalho se estendia por horas a fio. Vi muitos colegas desenvolverem diversas doenças. Por isso, quando vejo alguém que ganha fortunas brincando de bola falar sobre pressão, eu dou risada. Eles não sabem o que é isso” - José Ribeiro Nogueira (São Bernardo do Campo, SP) – Painel do Leitor – Folha de S. Paulo, 02-12-2012.
A conta
“Em 2003, quando Nosso Guia resolveu ocupar um gabinete da sede do Banco do Brasil, na avenida Paulista, companheiros da burocracia da instituição defenderam a legalidade do presente. Um banco que tem ações na Bolsa não deveria ceder instalações ao governo. Felipão enganou-se quando disse que quem trabalha no Banco do Brasil não sofre pressões. Sem pressão ninguém entrega um gabinete na esquina da Paulista com a rua Augusta. Nem nomeia o ex-marido da chefe do escritório da Presidência para um lugar de conselheiro da Brasilprev (com diploma falso)” – Elio Gaspari, jornalista – Folha de S. Paulo, 02-12-2012.
Burrice
"O serviço público é uma coisa que cansa tanto! Vocês não imaginam o que é a burrice, a burocracia do serviço público” - José Mariano Beltrame, secretário de Segurança do Rio – O Estado de S. Paulo, 02-12-2012.
“E essa questão de a gente ser vigiado. Não que a gente não tenha de ser. Mas eu preferiria prestar contas semanalmente a um tribunal a ficar respondendo "por que essa mesa tem de ser marrom?", achando que todo mundo é ladrão e o menor preço é a melhor coisa da face da Terra” - José Mariano Beltrame, secretário de Segurança do Rio – O Estado de S. Paulo, 02-12-2012.
“Eu tinha vontade de fazer alguma coisa onde o que a gente pensa pudesse se realizar na prática de uma maneira mais rápida. Existe isso?” - José Mariano Beltrame, secretário de Segurança do Rio – O Estado de S. Paulo, 02-12-2012.
Madonna e Lady Gaga
“Detesto comparações da Madonna com a Lady Gaga! Porque a Madonna praticamente revolucionou o comportamento de uma geração!” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 02-12-2012.
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