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O Evangelho não justifica o acúmulo de riquezas. Artigo de Enzo Bianchi

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29 Novembro 2012

Este artigo do prior de Bose, Enzo Bianchi, refere-se a um tema que o atual discurso cristão subestima, mas que é de grande importância na tradição espiritual. Aqui está em jogo uma grande parte da credibilidade da Igreja.

O artigo foi publicado no blog Sperare per Tutti, 26-11-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Conhecemos bem o episódio evangélico em que uma mulher quebra um vaso de alabastro que contém um perfume preciosíssimo e o derrama sobre a cabeça de Jesus, Judas e os outros discípulos contestam esse gesto, acusando a mulher de desperdiçar o perfume: seria melhor vendê-lo – dizem – e ajudar os pobres com o dinheiro obtido! Mas Jesus vê nesse ato gratuito o amor profético por ele, dirigindo-se para a morte, e não só o justifica, mas o relaciona o anúncio do Evangelho à memória dessa mulher (cf. Mc 14, 3-9; Mt 26, 6-13; Jo 12, 1-8).

No cristianismo, não há lugar para o legalismo, mas é preciso viver a gratuidade, a liberdade e, no limite, o excesso de beleza. Isso, porém, não justifica nem o acúmulo de riqueza, nem o luxo de quem quer se impor, se fazer ver, ostentar a própria arrogância.

Além disso, os profetas de Israel já haviam lançado injúrias contra os reis de Jerusalém, que se construíam casas suntuosas (cf. Jer 22, 13-17), contra as mulheres que colocavam à mostra ornamentos e joias (cf. Is 3, 16-24), contra os poderosos que banqueteavam lautamente todos os dias (cf. Am 6, 4-7)...

E quando apareceu João Batista para pregar a conversão, "estava vestido com pêlos de camelo, com um cinto de couro na cintura" (Mc 1, 6; Mt 3, 4), como os antigos profetas, pobres e quase nus. Apenas com a sua pessoa, ele contestava – segundo as palavras do próprio Jesus – "aqueles que vestem roupas de luxo e estão nos palácios dos reis" (Mt 11, 8; cf. Lc 7, 25).

Os Padres da Igreja só continuariam essa tradição, estendendo a sua crítica à vida da Igreja.

João Crisóstomo lembra que "o corpo de Cristo que está sobre o altar não precisa de mantos, mas sim de almas puras" (Homilias sobre Mateus 50, 3). Ambrósio afirma ter "quebrado e vendido os vasos sagrados para resgatar prisioneiros" (Os Deveres II, 28, 136). Bernardo de Claraval também se torna voz da sobriedade exigida aos sacerdotes e bispos, na consciência do contratestemunho oferecido quando se privilegia a exterioridade e a aparência com relação à intensidade da vida espiritual. Mas essa sua correção fraterna nem sempre foi bem recebida pelos destinatários: ele mesmo recorda ter denunciado o luxo e as extravagâncias mesmo de homens da Igreja, mas confessa que, "quando escreve isso em uma carta, eles desprezam a sua leitura, ou, se por acaso a leem, ficam indignados com quem a escreveu" (Sermões sobre o Cântico 77, 2).

Sim, às vezes a vaidade se torna uma tentação na Igreja também, e por isso o Concílio lembrou que "os ritos devem brilhar pela sua nobre simplicidade" (Sacrosanctum Concilium 34) e "as vestes e ornamentos sagrados por uma beleza que seja nobre" (cf. ibid. 124). Há um estilo absolutamente decisivo na vida da Igreja, o estilo que sempre deve significar a glória de Deus na simplicidade e na beleza que não ofuscam, que não confundem os pobres e os necessitados.

Certamente não é fácil fazer escolhas: sempre há o risco de uma rigidez legalista que não conhece a gratuidade nem a alegria; ou, ao contrário, de um luxo inapreensível, que lembra os palácios dos reis. Recentemente, o Papa Bento XVI também retomou com força a "invectiva do apóstolo Tiago contra os ricos desonestos, que põem a sua segurança nas riquezas acumuladas à força da opressão (cf. Tg 5, 1-6)" e que depois a ostentam com vanglória.

Em todo caso, justamente com relação ao luxo, alguns acontecimentos dos nossos dias nos ensinam que quando há arrogância, exibição de poder, luxo desenfreado pelos poderosos, o seu fim e a devastação podem estar muito mais perto do que se possa imaginar.

De fato – como canta o salmista – o luxo e a riqueza desenfreada impedem a compreensão, e assim se acaba percorrendo um caminho mortífero, como animais levados ao matadouro (cf. Sl 49, 21), que não entendem o que está acontecendo ao seu redor.


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