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De ex-petroleiro a arcebispo de Canterbury

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12 Novembro 2012

Imagine se a próxima fumaça branca no Vaticano anunciasse a nomeação de um papa que, antes de fazer os votos, era petroleiro e, além disso, tem esposa, cinco filhos, uma graduação em Economia, senta-se no Parlamento e é bispo há apenas um ano. Pois bem, esse é o homem que foi apresentado nessa sexta-feira à rainha Elizabeth e em Downing Street como o novo "papa" de 80 milhões de cristãos anglicanos: decisão insólita, mesmo para uma Igreja moderna como a da Inglaterra, mas que em Londres ainda não desencadeará o fim do mundo.

A reportagem é de Enrico Franceschini, publicada no jornal La Repubblica, 09-11-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Justin Welby, 56 anos, bispo de Durham, foi escolhido como o novo arcebispo de Canterbury, ou seja, como o líder espiritual da Igreja Anglicana, que tem no soberano a sua cabeça secular, desde o tempo do cisma desejado por Henrique VIII para poder se casar novamente (como se sabe, depois ele tomou gosto pela coisa).

Não havia dúvidas de que Welby estava destinado a fazer uma carreira: seu bisavô foi governador da Índia sob o Império Britânico, um tio-avô foi ministro do Tesouro, sua mãe era secretária de Winston Churchill e se casou em uma segunda união com um barão ex-jogador de críquete.

Com uma família assim, não surpreende que o novo arcebispo tenha estudado em Eton, a escola dos (futuros) rei e primeiros-ministros, e depois na Universidade de Cambridge. Só que ele parecia propenso a fazer sua carreira, inicialmente, nos negócios: para ser mais preciso, no petróleo, como dirigente da Elf Aquitane e da Enterprise Oil.

Só que uma tragédia pessoal o fez mudar de rumo: aos 31 anos, perdeu uma filha, morta em um acidente de carro, e alguns meses depois ele deixou de ser gerente do ouro negro para fazer os votos e se dedicar ao sacerdócio. Mas, até mais ou menos dez anos atrás, ele era um simples vigário, um pároco, depois se trabalhu em Liverpool e, há menos de um ano, bispo de Durham (um cargo que envolve a nomeação para a Câmara dos Lordes, onde, com o seu histórico, ele logo entrou na comissão dos bancos e das finanças).

Mais ou menos ao mesmo tempo, o arcebispo de Canterbury no cargo, Rowan Williams, preanunciou a sua renúncia com cinco ou seis anos de antecipação com relação à norma (sim, os "papas" anglicanos se aposentam, geralmente aos 65 anos). Motivo: a incapacidade de manter unidos progressistas e conservadores dentro da sua Igreja, entre modernizadores que querem bispos e casamentos gays, tradicionalistas que os abominam, e a concorrência da Igreja Católica que acolhe estes últimos como ovelhas perdidas.

Depois de meses de consultas, os 16 membros da Crown Nomination Commission, o equivalente ao conclave vaticano, nos últimos dias entregaram a Cameron dois nomes como sucessores: a prática indica que o primeiro-ministro escolha o primeiro e o submeta à rainha para a aprovação final.

Por que Welby? Porque o "papa petroleiro" demonstrou uma capacidade de brilhante mediador na sua vida anterior como homem de negócios, é pessoalmente contrário aos bispos homossexuais, mas favorável às bispas, é menos de esquerda do que o antecessor, mas igualmente inclinado pela defesa dos pobres e contra os excessos da City, centro financeiro de Londres. Em suma, espera-se que ele seja o homem certo para encontrar um compromisso e manter unida uma Igreja que corre o risco de se rachar.

Ele é apelidado de "Mr. Bean" pelo ar distraído, mas na realidade é um homem duro que, nestes anos, arriscou até mesmo a vida para mediar a paz entre cristãos e muçulmanos na Nigéria. Antes de lhe ceder o posto, o arcebispo cessante de Canterbury lhe deu um único conselho: "Mantenha a Bíblia em uma mão e um jornal na outra", ou seja, pregue sem perder de vista os problemas concretos do mundo. Não deve ser difícil para um ex-petroleiro.


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