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Teologia da Libertação, reflexão crítica da prática social

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10 Outubro 2012

No terceiro dia do Congresso Continental de Teologia realizado ontem, 09, foram realizadas diversas atividades simultâneas, entre oficinas e painéis abertos. Um dos painéis foi conduzido pelo Prof. Dr. José María Vigil (foto), da Associação Ecumênica de Teólogos do Terceiro Mundo – ASETT/AL, com o tema: “Teologia e Religiões”, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU.

A teologia e o pluralismo religioso foram os assuntos principais discutidos por Vigil. Ele diz que este último “não é um diálogo inter-religioso, pois não deve dialogar com ninguém e sim consigo mesmo”. E continua: “No entanto, precisamos de teologia e do pluralismo religioso. A transformação quem deve realizar somos nós mesmos para sermos cristãos. Temos que fazer uma releitura do Cristianismo”, avalia.

Para ele, a teologia do pluralismo religioso é muito recente. “É uma teologia que quer tomar a pluralidade religiosa como objeto da teologia. Surgiu em 1963, ou seja, ainda não cumpriu 50 anos. Refere as religiões como tema da teologia”, explica.

Teologia da Libertação

A palavra religião tem muitas conotações diferentes, segundo Vigil. “Podemos fazer teologia de qualquer coisa. Teologia da igreja – eclesiologia. Teologia da Libertação – a libertação é objeto de nossa reflexão religiosa. Fala da igreja, dos padres, do Pai, do Filho, do Espírito Santo, mas de tudo isso a partir de uma perspectiva da libertação. Trata-se de uma reflexão crítica da prática social. Buscar refletir teologicamente o pluralismo religioso.”

José María Vigil abordou ainda as quatro etapas do caminho da Teologia da Libertação, são elas:

* A salvação ou não dos não cristãos;

* Que papel está representando o pluralismo religioso no plano de Deus?;

* Se aceito o pluralismo religioso, deve-se afrontar a posição pluralista e todos os desafios;

* Etapa que ainda não se iniciou – Teologia pluralista, refazer a teologia integralmente, voltar a fazer uma eclesiologia, mas a partir do pressuposto de que não é a única salvação, sabendo que o Pai tem duas mãos, o Filho e o Espírito Santo. “Então, Deus tem muitos caminhos, não apenas um. Logo, devem-se fazer novas propostas a partir de pressupostos também novos. Muitas de nossas propostas e teologias acabam sendo refeitas, um pouco de outra forma, mas que acaba sendo da mesma maneira. Deve-se mudar”, frisa.

Pluralismo Religioso

Segundo o professor, o pluralismo religioso está na sociedade, na cultura, daí ser um pluralismo cultural e social. “É um novo paradigma, realmente, pois é estar na sociedade.” E acrescenta: “O mundo faz vermos as coisas diferentes, sem argumentações teológicas. Cito como exemplo quem se casa com uma pessoa de outra religião. Isso, antigamente, não era comum e hoje é”.  E argumenta: “Existe o mito da superioridade, de que somos a religião perfeita”.

Etapas da teologia

Vigil explicou ainda as etapas da teologia. Segundo ele, a primeira posição seria o exclusivismo, até 1965. “Então, passamos para o inclusivismo que, a partir do Vaticano II, surgiu oficialmente, pois ele aceita a modernidade. E a Teologia da Libertação clássica foi inclusivista.” E continua: “Depois, passamos para a forma de que existem outros caminhos de salvação”.

Para que se possa avançar do inclusivismo para o pluralismo, diz, não se deve apenas estudar. “Tem-se que avançar em muitas coisas, como perceber o conceito de revelação. Não se pode ser fundamentalista e nem literalista. Deve-se repensar a revelação, que não deve ser vista de cima para baixo e nem literal, mas sim como processo da busca de Deus”, pondera, ao acrescentar que todas as religiões formam a biodiversidade religiosa, “são obras de Deus”. E todas as religiões, em princípio, “podem ser princípios de salvação”.

Dizia-se antigamente, segundo Vigil, que o ser humano nascia com tábula rasa, hoje diria que nasce com disco rígido. “E é a religião quem dá o direcionamento de que Deus está acima, ao lado está o povo e que há o bem e o mal. Ou seja, até agora foi a religião quem deu o direcionamento da humanidade”, pontua ao contar que vivemos muito mais tempo sem religião que com.

Os paradigmas da humanidade

Existem seis paradigmas na contemporaneidade, segundo Vigil. São eles:

1º - O pré-moderno, que conhecemos no ocidente como a Igreja Barroca;

2º - O Moderno, que é aceito oficialmente a partir do Concílio Vaticano II;

3º - Libertador – descobrir a história, aqui surge a Teologia da Libertação;

4º - Pluralismo – a cultura se torna pluralista;

5º - Ecológico – o ecocentrismo (ecologia) e a questão da superação do antropocentrismo. “Aqui poderíamos citar ainda o feminismo e a superação do patriarcalismo”, explica Vigil;

6º - Pós-religional. “E um sub paradigma, diria, seria o pós-teísmo. Veja bem: não se trata de ateísmo, mas de pensar que Deus não é uma pessoa que está acima. Não é que não se acredite em Deus, mas que se enxergue um “outro” Deus.” Vigil conclui seu painel sugerindo que outro sub paradigma poderia ser o “outro” e os novos paradigmas que surgem na contemporaneidade.

Reportagem e foto: Thamiris Magalhães

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