80% dos "novos" classe média são negros

Mais Lidos

  • “Não podemos fazer nada”: IA permite colar em provas universitárias com uma facilidade sem precedente

    LER MAIS
  • São José de Nazaré, sua disponibilidade nos inspira! Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS
  • Promoção da plena credibilidade do anúncio do evangelho depende da santidade pessoal e do engajamento moral, afirma religiosa togolesa

    Conversão, santidade e vivência dos conselhos evangélicos são antídotos para enfrentar o flagelo dos abusos na Igreja. Entrevista especial com Mary Lembo

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

21 Setembro 2012

Cerca de 80% dos 35 milhões de brasileiros que ingressaram na classe média durante os últimos dez anos são negros. A informação foi divulgada ontem pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) ao lançar o projeto Vozes da Classe Média.

Estão na classe média do país 104 milhões de pessoas. Desse total, 53% são negros, e 47%, brancos, de acordo com o estudo. São consideradas famílias de classe média aquelas com renda per capita entre R$ 291 e R$ 1.019.

A informação é publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 21-09-2012.

Segundo o ministro Moreira Franco e o secretário Ricardo Paes de Barros, ambos da SAE, os números refletem a redução da desigualdade.

"Não foi uma política assistencial que elevou milhões de brasileiros à classe média, fazendo dela maioria da população. Foram a renda, o trabalho e o esforço pessoal", disse Franco.

ROTATIVIDADE

Segundo o ministro, o governo também estuda a criação de uma política capaz de reduzir a alta rotatividade dos trabalhadores formais que ganham até dois salários mínimos (até R$ 1.244).

"É um dos pontos que estamos debruçados, porque isso é prejudicial ao trabalhador, à empresa e ao país. A rotatividade diminui a possibilidade de aumentarmos a produtividade, porque ela decorre da experiência e do conhecimento", disse