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Por: André | 18 Setembro 2012

As dúvidas sobre quem matou a criança se somam ao anúncio do suposto resgate de três crianças que, teoricamente, haviam sido sequestradas pela guerrilha, o que se demonstrou ser falso. As contradições dos responsáveis.

A reportagem é de Carlos Noriega e está publicada no jornal argentino Página/12, 16-09-2012. A tradução é do Cepat.

Uma operação conjunta das forças militares e policiais contra o grupo armado Sendero Luminoso, que acabou na morte de uma criança de oito anos e o anúncio do resgate de três crianças supostamente sequestradas pelo Sendero, o que acabou sendo falso, colocou o governo de Humala em maus lençóis. Os questionamentos apontam para os ministros da Defesa, Pedro Cateriano, e Interior, Wilfredo Pedraza. Suas explicações sobre os acontecimentos ficaram no vazio, deixaram dúvidas e mais de uma contradição. Frente às críticas, o presidente Humala assegurou que “o governo não oculta nada” e, embora tenha respaldado os seus dois questionados ministros, disse que “a lamentável perda de uma criança deve ser investigada e esclarecida”.

Há uma semana, o governo anunciava triunfante que, numa operação conjunta das forças armadas e da polícia, os efetivos haviam entrado em um “acampamento terrorista” do Sendero Luminoso, capturado duas mulheres senderistas e “resgatado” três crianças – de 8 anos, 4 anos e de 10 meses – que permaneciam “sequestradas” pelo grupo armado para serem “adoutrinadas” e integrá-las às suas fileiras. Sobre a criança morta nessa operação militar, realizada no povoado de Ranrapata, uma zona rural afastada e empobrecida situada na floresta alta da região de Junín, não se falou nada.

As duas mulheres capturadas e as três crianças, filhos de uma das duas mulheres presas, foram transferidas para Lima. Na porta do avião aguardavam a primeira dama, Nadine Heredia, que tem um papel protagônico no governo de seu esposo, e a ministra da Mulher, Ana Jara, que apareceram diante dos holofotes carregando, com gesto maternal, as duas crianças supostamente “resgatadas”. Até nesse momento tudo ia bem para o governo, mas em poucos dias as coisas mudariam.

Ficou-se sabendo da morte da criança, Soraida Caso, que as autoridades haviam ocultado, apenas quando foi denunciada por seu pai, o camponês César Caso, que acusou as forças de segurança de tê-la matado. Mas as complicações para o governo não acabaram aí. Enquanto crescia o escândalo pela morte da criança, desmoronou a versão oficial de que as crianças presas pelos militares em Ranrapata – que são irmãos por parte de pai da menina falecida – haviam estado sequestradas pelo Sendero, como havia anunciado o governo em tom triunfal. César Caso reclamou publicamente sua filha morta e exigiu o retorno de seus três filhos presos na operação militar. O governo respondeu aos apelos do pai das crianças acusando-o de senderista. Caso nega qualquer vínculo com o Sendero, mas o governo mostrou uma antiga ordem de prisão por terrorismo contra ele.

O ministro Cateriano tentou justificar a ocultação da morte da criança assegurando que ninguém se deu conta da sua morte. O argumento foi pouco convincente. Em comunicado as forças armadas asseguraram, para dar cobertura legal ao ocorrido no questionada operação militar, que no mesmo havia participado um fiscal, mas a procuradoria desmentiu essa versão e o governo teve que aceitar que essa participação não ocorreu.

O ministro da Defesa disse que o objetivo da operação militar era um acampamento do Sendero, mas que por culpa de um cachorro, que latiu alertando os senderistas, a operação falhou. Produziu-se, então, segundo o ministro, um enfrentamento armado quando um homem, que as autoridades identificam como o senderista camarada “Oscar”, atirou contra as forças de segurança desde a casa da família Caso. A versão oficial é que em meio a esse enfrentamento teria morrido a criança Soraida. O governo culpa o Sendero pela morte da criança, mas o pai desta e testemunhas dos acontecimentos garantem que morreu com tiros das forças de segurança.

Aquilina Paucarcaja, de 28 anos, esposa de César Caso, que foi presa junto com seus três filhos, declarou à promotoria, antes de ser libertada, que no dia da operação, muito cedo da manhã, chegou à sua casa um “homem desconhecido”, que seria o camarada “Oscar”, e que pouco depois começaram os tiros. Garante que “Oscar” conseguiu fugir enquanto os militares atiravam. Aquilina disse que se escondeu em sua casa com seus três filhos e que seu esposo, que estava na porta no momento em que o tiroteio começou, correu para sua chácara, seguido por sua filha Soraida. Relata que os militares entraram violentamente em sua casa, prenderam a ela e aos seus três filhos, fizeram-nos entrar em um avião e os levaram para Lima. Aquilina foi acusada pelo governo de ser militante do Sendero, mas a promotoria determinou que a mulher não tem nenhuma relação com o senderismo e foi libertada. A outra mulher presa na operação militar, identificada como camarada “Amalia”, de 20 anos, permanece presa pela polícia antiterrorista.

A sorte dos ministros da Defesa e do Interior é incerta. Parlamentares de diversas bancadas exigiram a saída de ambos os ministros e no Congresso ganha força a possibilidade de pedir sua renúncia. A Promotoria do Povo, por sua vez, abriu uma investigação para determinar a “responsabilidade funcional” dos ministros.


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