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Twitter quebra marca histórica nas Olimpíadas

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06 Agosto 2012

O jornalista Guy Adams, do jornal inglês The Independent, perdeu sua conta no Twitter depois de publicar comentários críticos contra a manipulação das transmissões dos Jogos Olímpicos pela rede NBC.

A reportagem é de Mariano Blejman, publicada no jornal Página/12, 04-08-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No dia 29 de junho, o Twitter quebrou uma marca histórica: não se trata de um recorde olímpico, mas sim de uma barreira caduca de suposta neutralidade. Foi o fim da ideia de que essa rede de microblogging é apenas uma plataforma, que gera uma grande sensação de liberdade de expressão.

Depois que o correspondente do The Independent Guy Adams criticou a cobertura dos Jogos Olímpicos da NBC – que transmite gravações dos jogos durante todo o dia, para concentrar as coberturas durante o horário nobre –, a sua conta foi suspensa porque ele supostamente havia violado uma cláusula do contrato.

Guy Adams estava furioso porque não podia ver ao vivo a cerimônia de abertura dos Jogos, devido à decisão da NBC de adiar a transmissão. "O responsável da NBC que finge que os Jogos Olímpicos ainda não começaram se chama Gary Zenkel", escreveu Adams. E publicou o endereço de trabalho de Zenkel, convidando os seus seguidores a lhe escrever o que pensavam.

O Twitter reagiu como um ajudante da NBC, talvez convertido em guardião de um acordo comercial entre as duas corporações, buscando melhorar as nem tão boas entradas econômicas da rede social. E decidiu suspender a sua conta.

O ato de censura por acordo entre entes privados é uma questão nacional nos grandes meios de comunicação norte-americanos. Essa é a primeira vez em sua curta história que o Twitter se comporta como um meio jornalístico, ou que ao menos toma uma decisão editorial por motivos comerciais de forma aberta. Não é a primeira vez que há suspeitas de censura ou de manipulação dos famosos assuntos do momento, os "trending topics". Isso aconteceu com o Wikileaks, aconteceu com os conflitos no Oriente Médio, aconteceu com as contas de ativistas políticos, mas anteriormente sempre havia sido mais fácil jogar a culpa sobre um mau funcionamento dos algoritmos.

Desta vez, o Twitter disse oficialmente, através de Alexander Macgillivray, que a rede social havia identificado um tuíte que era uma violação das regras do Twitter e havia incentivado a NBC a falar com o departamento de relatos de violações aos seus termos e condições.

Como se sabe, os termos e condições são esses textos de letras minúsculas que estão escondidos atrás de um link que também costuma estar escondido, e quando alguém vai lê-lo já é tarde demais para o que ele tinha para resolver. A confusão foi tão grande que o Twitter pediu desculpas, a NBC também se arrependeu, e a conta Guy Adams foi reativada.

"Nosso interesse era proteger o executivo, e não suspender o usuário da sua conta", disse um porta-voz da NBC ao jornal The New York Times. "Não entendemos, inicialmente, as repercussões da nossa queixa, mas, agora que as compreendemos, a rescindimos". O certo é que o e-mail do executivo publicado por Adams (motivo da suspensão) era uma conta corporativa facilmente encontrável através do Google e não "informação privada".

Como costuma acontecer em um ato de censura em tempos de redes sociais – ao menos em países mais ou menos democráticos –, assim que o fato acontece, ocorre o famoso efeito Streisand: aquilo que se quer tapar por fim cresce e cresce e cresce e torna-se irrefreável. O nome vem de quando Barbra Streisand pediu ao Google que cobrisse a sua casa vista do céu quando o Google Maps foi lançado, e desde então todos olham a sua casa na internet.

A conta de Guy Adams passou dos 5.000 para os 20.000 seguidores em poucos dias. A questão em debate agora nos Estados Unidos é sobre os motivos da suspensão, o fim da ideia de transparência da plataforma, o problema que a grande rede social tem para juntar dividendos e o problema de monopolizar privadamente os Jogos que supostamente estimulam o amadorismo (ah, isso era antes).

Guy Adams escreveu um e-mail ao Twitter em que pedia explicações sobre a motivação explícita para estimular um ente privado a dar baixa a uma conta sem alertar o usuário. Segundo um tal McCloskey da NBC, "o alerta foi recebido pela empresa, com a intenção de retirar de circulação um jornalista hostil. Seguramente, isso vai contra o que a sua empresa supostamente representa".

O acordo entre o Twitter e a NBC é pouco claro: trata-se de um intercâmbio de tráfego, de promoção e de conteúdo exclusivo da rede com o Twitter, e da busca da rede social de gerar um tráfego inédito que lhe renda receitas publicitárias. Segundo se informou oficialmente, não é um acordo monetário, mas sim de intercâmbio de tráfego e de conteúdo.

É preciso dizer: os Jogos Olímpicos passam no Twitter antes que nos meios tradicionais. Jogadores que opinam permanentemente sobre as suas proezas atléticas, jornalistas que cobrem "o que acontece no Twitter", e o Comitê Olímpico que expulsa jogadores por comentários racistas.

Mas, claro, o Twitter não fecha as contas dos atletas xenófobos, porque o racismo não está contemplado em seus termos e condições. Ou seja, é mais problemático publicar um e-mail privado do que segregar africanos: "Com tantos africanos na Grécia, os mosquitos do oeste do Nilo ao menos comem comida caseira", escreveu a grega Paraskevi Papachristou, e a conta continua ativa.

Enfim, o Twitter foi justamente o lugar onde milhares de pessoas se queixaram através dos famosos hashtags #guyadams e #NBCFail contra a cobertura da NBC. O que esse pequeno incidente esconde, como sempre, é outra coisa: a dependência mundial de conteúdo de uma plataforma que continua sendo uma empresa privada que toma decisões por contra própria, além de se oferecer como a panaceia para a liberdade de expressão, a monopolização da cobertura olímpica e a quantidade de pessoas que depende do que as pessoas escrevem em 140 caracteres, como se isso fosse realmente importante.


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