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Correa diz que irá parar de extrair óleo se for pago

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22 Junho 2012

O presidente do Equador, Rafael Correa, fez ontem uma eloquente defesa do pagamento dos chamados serviços ambientais. Propôs não extrair os 846 milhões de barris de petróleo sob o Parque Nacional de Yasuní e manter de pé suas florestas, em troca de pagamento.

A reportagem é de Lourival Sant'Anna e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 22-06-2012.

Segundo Correa, economista de formação, a não extração desse petróleo evitaria a emissão de 407 bilhões de toneladas de CO2. Mas sua exploração renderia US$ 14 bilhões ao país. Correa observou que esse dinheiro seria importante, pois parte da população não tem renda suficiente para suas necessidades básicas.

"Não estamos pedindo esmola", enfatizou Correa, argumentando que a maior renúncia em não extrair o petróleo seria do Equador. O presidente disse que as áreas protegidas representam um quinto do território equatoriano e defendeu que o país deveria ser remunerado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) para "manter a floresta de pé".

Correa ponderou que o Protocolo de Kyoto foi um avanço, mas disse que seu esquema remunera o reflorestamento de áreas desmatadas, tornando "melhor negócio cortar as árvores, vender a madeira, reflorestar e ser indenizado". Reconheceu que o mecanismo Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd) indeniza pela manutenção da floresta, mas ressaltou que "não é suficiente".

Exibindo gráficos, Correa procurou mostrar que os países desenvolvidos são os que mais consomem recursos naturais, enquanto os mais pobres os oferecem, às vezes gratuitamente, como o oxigênio gerado pela Floresta Amazônica. Afirmou que o grupo dos 20% mais ricos é responsável por 60% das emissões de CO2, enquanto os 20% mais pobres emitem apenas 0,72% - uma relação de 83 para 1.

Além de consumir os serviços ambientais gerados pelos países mais pobres, como a conversão de CO2 em oxigênio pelas florestas tropicais, os mais ricos degradam o ambiente dos mais pobres, ao utilizar seus recursos naturais, disse Correa: "Eles consomem 83 pães e prejudicam o padeiro", comparou. "É uma das maiores injustiças planetárias."

Correa terminou seu discurso de pouco mais de 20 minutos assim: "Imaginem se fosse o contrário. Se as florestas pertencessem aos países ricos e os pobres as estivessem destruindo. Já nos teriam invadido, sob o pretexto de salvar o mundo."

O estilo pragmático de Correa destoou do de Evo Morales, presidente da Bolívia. Morales atacou o conceito de economia verde como uma nova forma de "colonialismo para submeter os governos anti-imperialistas e anticapitalistas".

Morales se insurgiu contra "a ditadura do mercado" dos países ricos e lembrou a recomendação que Fidel Castro, "grande sábio e presidente e comandante da Cuba revolucionária", fez na Eco-92: "Paguem a dívida ecológica, não a dívida externa." E tripudiou: "Sentimos que a dívida dos países capitalistas é impagável, enquanto que a situação dos países pobres e em desenvolvimento é melhor que a deles".

Segundo Morales, graças à nacionalização, a receita anual da estatal boliviana do petróleo, YPFB, saltou de US$ 300 milhões em 2005 para US$ 3,5 bilhões neste ano. As reservas em moeda forte da Bolívia aumentaram, nesse período, de US$ 1,7 bilhão para US$ 13 bilhões. E os investimentos públicos, de US$ 600 milhões - 70% deles de doações externas - para US$ 5 bilhões. Ele também defendeu a nacionalização dos serviços públicos, como água e telecomunicações, e receitou aos países africanos: "Recuperem, nacionalizem seus recursos naturais."

Mais adiante foi a vez do presidente cubano, Raúl Castro, cujo discurso contrastou o estilo de seu irmão Fidel, tanto pela concisão - só 9 minutos - quanto pela falta de carisma. Ele disse que a invasão do Iraque, em 2003, assim como os conflitos atuais no Norte da África e no Oriente Médio, são "guerras de novo tipo, pela conquista de fontes energéticas e o controle de recursos naturais, como a água".


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