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19 Junho 2012

"Ontem foi um dia especial na Cúpula dos Povos. Foi o momento de dizer ao mundo que a sociedade civil organizada e articulada desde as aldeias até as megalópolis estão em luta na desconstrução desse modelo de morte e na construção de uma nova sociedade, onde a dignidade e solidariedade estejam acima dos interesses do grande capital especulativo, concentrador e destruidor. As mulheres hospedadas no Sambódromo iniciaram o dia de manifestações, marchando por vários quilômetros até o Aterro do flamengo. Daí partiram os povos indígenas até o centro da cidade, mais precisamente até os prédios do BNDES e Petrobras. E os ambientalistas fecharam o dia de mobilização e protestos com sua "marcha a ré", do governo Dilma na questão socioambiental", informa Egon Heck, CIMI-MS ao enviar o artigo que publicamos a seguir.

Eis o artigo.

Sol quente e sob o olhar atento do mar, marcharam  os primeiros habitantes desta terra, em paz e guerra, à sombra de imensos prédios. Centro do Rio de Janeiro. Pisaram forte os pés nativos expulsos, mas vivos, nesses cinco séculos de invasão.  Os povos indígenas deram ao centro do Rio algo que os engravatados, do outro lado não podem dar: múltiplas cores, sons, gritos e palavras de ordem contra o genocídio  e a morte decretada, a destruição desenfreada, da natureza, das gentes, da vida. “Dilma não mate a nossa esperança...”, “Chega de enganação, demarquem as nossas terras” Não às hidrelétricas, não ao PAC e à PEC 215...”

Foi de lavar a alma, ver a aquela multidão serpentear entre os prédios e avenidas, para dizer ao Rio e ao mundo que não apenas estão vivos e estão aqui, mas que querem por fim à secular dominação e ajudar a construir um mundo melhor para todos, sem a enganação verde da economia global neoliberal, a falácia da proteção ambiental e do desenvolvimento sustentável do grande capital.

A dignidade desfilou no Rio, do Sambódromo, onde estão hospedados, partiu o grito forte das mulheres, do aterro do Flamengo, partiram os povos raiz, e por fim os ambientalistas mostraram a “marcha ré”, do governo Dilma com relação aos direitos da Mãe Terra, das leis de proteção ambiental.

Foi um dia memorável. Ficará há história e coração de cada um dos indígenas participantes.

A situação mais grave, em termos de violência, assassinatos, fome, desnutrição, dependência, suicídios, é a do Mato Grosso do Sul. E é exatamente a região em que as terras estão sendo assaltadas pelo grande capital, empresas multinacionais como a Bunge, Dreifus, Raizen... estão plantando cana, nas terras Kaiowá Guarani. A denúncia de Oriel, na atividade sobre Direitos à Terra e  “Grilagem de terras”. O biodiesel de cana que está movendo uma frota de ônibus aqui no Rio, está sendo movido a sangue indígena, pois é tirado de nossas terras no Mato Grosso do Sul.

O objetivo da passeata, além da dar visibilidade aos povos indígenas presentes na Cúpula dos Povos, no Acampamento Terra Livre, foi de deixar seu protesto contra a imposição e implantação dos grandes projetos que afetam diretamente a vida e sobrevivência dos povos indígenas. Esses projetos são financiados pelo banco BNDES, dinheiro público. Por isso foi feito um cerco ao prédio do banco. Depois de rituais de protesto, o mesmo gesto foi repetido diante do prédio da Petrobras

A Articulação dos Povos Indígenas no Brasil está coordenando a elaboração de um documento que será entregue aos chefes de Estado reunidos na Rio +20. Também estarão participando das plenárias e Assembléias onde está sendo construído o documento unificado em que ficará definido o posicionamento e as propostas consensuadas na Cúpula dos Povos com relação à grave ameaça à vida no planeta Terra.

Apesar dos povos indígenas estarem enfrentando sérios problemas de infraestrutura (hospedagem e alimentação) entendem que esse é um momento histórico em que deixarão seu recado ao mundo. Seu grito de guerra e de paz.


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