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14 Junho 2012

A civilização está mergulhada em um estado de entusiasmo místico, "possuída" por uma nova fé gerada pela técnica, isto é, justamente pela força que é indicada como o mais poderoso agente da secularização. Trata-se de uma religião que não tem nome nem igrejas, mas à qual não faltam sacerdotes e massas de fiéis.

A análise é do cientista social e jornalista italiano Carlo Formenti, em artigo para o jornal Corriere della Sera, 12-06-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

No século XX, filósofos, historiadores e sociólogos se confrontaram longamente sobre a categoria de secularização, com a qual se buscava explicar como e por que os valores religiosos sobrevivem ao enfraquecimento da fé, influenciando práticas e comportamentos sociais, mesmo depois da sua transformação em regras éticas (aparentemente) sem conotações religiosas. Veja-se, a propósito, a tese de Max Weber que identificava na ética dos países de tradição calvinista o motor do desenvolvimento capitalista.

Na época atual, que se afirma pós-moderna e pratica o relativismo ético, o conceito se restringiu, reduzindo-se banalmente para evocar o ceticismo (ocidental) com relação aos dogmas religiosos. Contra as teses que atribuem à nossa civilização um grau elevado e irreversível de secularização, há, porém, quem defenda que ela está, ao contrário, inconscientemente mergulhada em um estado de entusiasmo místico, "possuída" por uma nova fé gerada pela técnica, isto é, justamente pela força que é indicada como o mais poderoso agente da secularização.

Trata-se de uma religião que não tem nome nem igrejas, mas à qual não faltam sacerdotes e massas de fiéis. Os primeiros são aqueles "profetas" da revolução digital – engenheiros e cientistas da computação, mas também economistas e sociólogos – que, há 20 anos, pregam o advento de uma economia "imaterial" capaz de subverter o princípio da escassez e gerar prosperidade ilimitada, de um mundo sem Estados e hierarquias em que os "cidadãos da rede" serão capazes de se autogovernar de baixo, de um salto evolutivo em direção a uma identidade "pós-humana", que permitirá que os nossos descendentes se emancipem dos velhos limites físicos e mentais: uma mutação destinada a brotar da hibridização progressiva entre humanos e máquinas e da sua integração em um novo tipo de consciência coletiva.

Dois livros recém-lançados repropõe a reflexão com relação a esse credo: L'ultimo Dio, de Paolo Ercolani (com prefácio de Umberto Galimberti, Ed. Dedalo, 240 páginas), e Homo immortalis, assinado pela divulgadora científica Nunzia Bonifati e pelo teórico da informação Giuseppe O. Longo (Ed. Springer, 283 páginas).

O primeiro analisa o trabalho paradoxal de uma técnica que, de um lado, "corrói o trono de Deus", achatando no presente a nossa experiência (e, assim, neutralizando a perspectiva escatológica), de outro lado, se apropria do papel da produção de sentido, impedindo que a humanidade se tornasse sujeito e não mais objeto da história.

O segundo se concentra sobre o fascínio de um discurso tecnológico que promete – graças à "melhoria" eugenética da espécie e das práticas de hibridização humano-máquina – realizar neste mundo o grande anúncio que a religião projetava no além, isto é, a definitiva derrota da morte.

Mesmo quem compartilha esses argumentos, no entanto, não pode deixar de levantar uma dúvida: não corremos o risco de atribuir dignidade de religião a uma ideologia que, no fundo, refere-se a um punhado de "visionários" tecnófilos? E, se se trata de religião, onde estão as massas de fiéis evocadas pouco acima? Porém, não é difícil responder: como definir de outro modo as centenas de milhões de usuários do Facebook, Twitter, iTunes e de outras redes sociais que aceitam se submeter aos editos de Zuckerberg e outros "sumo sacerdotes", que detêm o poder de mudar as suas vidas modificando poucos parâmetros?

O Grupo Ippolita, um coletivo libertário autor do e-book Nell'acqario di Facebook (em alguns meses ele também será publicado em papel), o chama de default power e acrescenta um outro argumento convincente: definir como religiosa a fé cega, comum a anarcocapitalistas e hackers, ciberliberais de direita, como Zuckerberg, e de esquerda, como Assange, na bondade da informação como dispensadora de verdade e de liberdade, apesar de todas as provas que demonstram como, ao contrário, nos encontramos diante de novos instrumentos de manipulação de massa?

Em conclusão: não é difícil entender por que intelectuais católicos de ponta, como o diretor da Civiltà Cattolica, Pe. Antonio Spadaro, se comprometem a refletir sobre as implicações teológicas da internet: não é simples curiosidade intelectual, mas sim luta para combater a ascensão de um rival que, ao menos no Ocidente, poderia se revelar mais perigoso do que o Islã.


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