04 Junho 2012
Nos últimos anos, a relação entre bispos e teólogos se tornou cada vez mais tensa. É preciso defender plenamente o apoio ao princípio da caridade, seja por parte dos bispos, seja dos teólogos, nas suas relações recíprocas.
Publicamos aqui o editorial da revista Concilium, nº. 2 de 2012. O texto foi escrito pelos teólogos Susan Ross, professora de teologia da Loyola University, em Chicago, nos EUA, e presidente da Catholic Theological Society of America, e Felix Wilfred, ex-professor da Universidade de Madras, na Índia, e diretor-fundador da Asian Centre for Cross-Cultural Studies. Os entretítulos são da IHU On-Line. A tradução, da edição italiana da revista, é de Moisés Sbardelotto.
Eis o texto.
Teólogos e bispos fazem parte do munus docendi da Igreja de modos diversos. Enquanto os bispos atuam como pastores do próprio rebanho e na qualidade de "doutores autênticos, isto é, revestidos da autoridade de Cristo, que anunciam ao povo que lhes está confiado a fé" [1], a tarefa dos teólogos foi tradicionalmente descrita como o da fides quaerens intellectum, um processo descrito nesses termos tanto por Agostinho quanto por Anselmo. Nas palavras de Elizabeth Johnson, insigne teóloga, professora da Fordham University, de Nova York:
"A pesquisa teológica não reitera simplesmente formulas doutrinais recebidas, mas as prova e as interpreta em ordem a aprofundar a compreensão. Para fazer isso bem, a teologia, ao longo da história, articulou a fé em diferentes formas de pensamento, imagens e expressões linguísticas. O seu trabalho emprega todas as formas de métodos e de ideias tomadas de outras disciplinas, a fim de jogar luz sobre o significado da fé" [2].
Nos últimos anos, e em particular em 2011, a relação entre bispos e teólogos se tornou cada vez mais tensa. Um caso recente atraiu grande atenção por parte dos meios de comunicação dos Estados Unidos. Em 2007, a professora Elizabeth Johnson publicou Quest for the Living God [Em busca do Deus vivo] [3]: escrito para um vasto público, foi amplamente utilizado nas universidades e nos cursos de formação de adultos nas paróquias. O livro, porém, foi levado à atenção de alguns bispos, que comunicaram as suas preocupações à Comissão para a Doutrina da Fé da Conferência dos Bispos dos EUA.
Quatro anos depois, em março de 2011, a Comissão emitiu uma nota em que se afirma que o livro de Johnson está cheio de "distorções, ambiguidades e erros" [4]. Após a nota, tanto a Catholic Theological Society of America quanto a College Theology Society, as duas maiores organizações dos teólogos e teólogas católicos dos EUA, divulgaram declarações em que lamentavam a falha aplicação, por parte da Comissão Doutrinal, do procedimento estabelecido em Doctrinal Responsibilities [5] – uma séria de diretrizes que haviam sido desenvolvidas pela Catholic Theological Society of America, pela Canon Law Society of America e pelos próprios bispos em 1989 – e criticavam o grave mal entendido do texto de Elizabeth Johnson [6].
Depois da longa resposta disponibilizada pela teóloga em junho de 2011, em outubro do mesmo ano, a Comissão para a Doutrina da Fé reiterou as críticas, acrescentando alguns novos juízos negativos. Johnson, para a Comissão episcopal, não "parte da fé", e a sua teologia deturpou gravemente a compreensão católica tradicional de Deus como Pai e do Deus impassível [7]. Johnson, por sua vez, divulgou uma breve declaração, afirmando que ainda discordava da resposta dos bispos [8].
Mais tensões entre bispos e teólogos
Esse, decisivamente, não foi o primeiro processo a envolver a Comissão norte-americana na crítica a um teólogo. No outono de 2010, a mesma Comissão havia emitido um comunicado que expressava duras críticas sobre o trabalho de dois teólogos norte-americanos, Todd A. Salzman e Michael Lawler, pelo seu livro The Sexual Person [A pessoa sexual] [9]. E é preciso assinalar também a notificação de 2004 da Congregação para a Doutrina da Fé: naquele ano, o dicastério vaticano anunciava que havia encontrado sérios problemas no trabalho do teólogo norte-americano Roger Haight, em particular no seu livro Jesus, Símbolo de Deus. A mesma Congregação afirmava que a divulgação desse texto era um "grave dano aos fiéis" [10]. Quatro anos mais tarde, a Congregação para a Doutrina da Fé proibiu o jesuíta Haight de ensinar teologia e de publicar [11].
Essa tensão nas relações entre bispos e teólogos, contudo, não se refere apenas aos EUA. Em fevereiro de 2011, um grupo de teólogos alemães publicou um memorando intitulado Igreja 2011: Um reinício necessário [12]. Esses teólogos, cujo número hoje supera os 270, defendem que a Igreja tem uma desesperada necessidade de "reformas profundas e radicais" e convocam a Igreja institucional a desenvolver "a coragem da autocrítica" [13]. A declaração, diferentemente das norte-americanas, não se refere especificamente a uma questão teológica ou a uma pessoa particular. Ao contrário, os autores da carta invocam uma visão mais ampla de reforma na Igreja, citando a necessidade de maiores "estruturas de participação", de liberdade de consciência e mais atenção à necessidade de um ministério renovado.
Um observador norte-americano observou que o bispo auxiliar Hans-Jochen Jaschke, de Hamburgo, "se expressou claramente contra toda tentativa de fazer pressão sobre a Igreja católica fora das suas estruturas". No seu diário online, Lisa Fullam, professora de teologia da Escola de Teologia e do ministério dos jesuítas da Universidade de Santa Clara, Califórnia, se pergunta: "Os teólogos católicos estão realmente 'fora' das estruturas da Igreja?" [14].
Do outro lado do leque de possibilidades ideológicas, a revista mensal norte-americana First Things, que reflete geralmente um ponto de vista conservador, defende que os teólogos alemães querem que "o catolicismo […] se transforme em uma outra seita protestante liberal" [15]. Respondendo a essa afirmação, o jesuíta Hans Langendörfer, secretário da Conferência dos Bispos da Alemanha, escreveu o que se segue: "Em uma série de questões, o memorando está em tensão com as convicções teológicas e as exigências religiosas de alto compromisso". Continuando, disse: "As questões relevantes requerem urgentes esclarecimentos posteriores" [16].
Outro exemplo de um teólogo que enfrenta as críticas dos bispos é encontrado na Espanha, onde foi banido um best-seller sobre a vida de Jesus do outono de 2010, por causa da ameaça que ele representaria para a piedade católica tradicional. Escrito por José Antonio Pagola, Jesus. Aproximação histórica [17], um livro que sublinha a compaixão de Deus ao invés de seu poder, foi inicialmente elogiado pelo Pontifício Conselho para a Cultura. Porém, ao que parece, após pressões, ele foi indicado à Congregação para a Doutrina da Fé pela Conferência dos Bispos da Espanha, e as cópias dos livro foram retiradas das livrarias (mesmo que as cópias digitais estejam disponíveis online). Pagole é basco de nascimento, uma região que é descrita como "perigoso foco de libertinismo". Trinta teólogos espanhóis expressaram publicamente a sua opinião em apoio a Pagola [18].
Em todo o mundo, houve outros episódios de tensão ou conflito entre bispos e teólogos. Os leitores provavelmente se lembram do caso de Ivone Gebara, a religiosa brasileira que, em 1995, foi silenciada e obrigada a ir para a Europa para uma "reeducação" de dois anos. Tendo voltado ao Brasil depois do "exílio", Gebara continuou publicando escritos [19].
Com relação ao trabalho do jesuíta Jon Sobrino, sacerdote espanhol que há décadas vive em El Salvador (San Salvador) e é autor de inúmeras obras de teologia da libertação, a Congregação para a Doutrina da Fé, em 2007, sentenciou que, das suas ideias "errôneas ou perigosas" pode "derivar um grave dano aos fiéis" [20].
Ao longo dos últimos 30 anos, alguns teólogos foram excomungados (Tissa Balasuriya), removidos das suas posições (Hans Küng, Charles Curran, Roger Haight), foi-lhes ordenado o silêncio e/ou a reeducação (Ivone Gebara), foram objeto de investigação por parte do Vaticano (Edward Schillebeeckx), e, como se observou anteriormente, o seu trabalho foi submetido a uma censura oficial. Muito frequentemente, essas ações foram empreendidas a fim de "proteger os fiéis" daquelas que alguns bispos consideram como ideias perigosas e desviantes.
A abertura teológica do Vaticano II
Este fascículo da Concilium busca explorar e aprofundar a análise dessa relação atormentada, como foi feito em números anteriores da revista. Há apenas 50 anos, a teologia católica era uma disciplina em grande parte fechada, ensinada por sacerdotes-professores em seminários controlados por ordens religiosas masculinas ou pelas dioceses. Os teólogos eram formados nas universidades pontifícias e faziam parte das mesmas comunidades clericais dos seus bispos.
Mas o Vaticano II abriu as fileiras da teologia aos leigos. As universidades começaram a ensinar a teologia como disciplina acadêmica, os teólogos não buscaram mais o imprimatur para o seu trabalho, e um laicato cada vez mais instruído tentou explorar as conceitualidades teológicas (que uma vez estavam bem além do seu alcance) [21].
Esses desdobramentos não foram universalmente bem acolhidos por parte do Vaticano ou de vários bispos. As respostas dos leigos não teólogos foram as mais díspares: uma olhada rápida no blog online em resposta ao "caso Johnson" mostra, de um lado, alguns extremistas que defendem os bispos contra a "congregação de bruxas" que se afirma que Elizabeth Johnson lidera; os comentários mais moderados sugerem que o papel dos fiéis é simplesmente o de obedecer aos seus bispos; de outra parte, um certo número de usuários discute como o trabalho de Johnson foi para eles fonte de transformação, e muitos sublinham também como é importante que os teólogos explorem novos territórios.
Origens históricas
Certamente, as tensões entre os bispos e os teólogos não são uma novidade, mas remontam aos primeiros anos da Igreja. Lembremos os problemas que o gnosticismo e o arianismo puseram ao ensino eclesial. Essas posições teológicas ironicamente serviram para alcançar o importante objetivo de obrigar os bispos da Igreja a esclarecer o que a fé cristã verdadeiramente era.
Mas também devemos lembrar que alguns teólogos como Orígenes, que, no início, foi condenado pelas suas ideias, encontraram um certo grau de afirmação nos anos posteriores. Algumas das proposições de São Tomás de Aquino foram condenadas logo depois da sua morte em 1274, e Santa Teresa d'Ávila foi chamada a comparecer perante a Inquisição. Mas, hoje, ambos são venerados com o mais alto título dado a um teólogo: o de doutor da Igreja.
Pouco mais de 100 anos atrás, a condenação do modernismo levou muitos teólogos a perder os seus cargos acadêmicos. Algumas das opiniões expressadas por esses teólogos seriam, em seguida, oficialmente aceitas pelo magistério romano no Vaticano II. Henri de Lubac, Yves Congar e John Courtney Murray foram silenciados nos anos anteriores ao Vaticano II, embora Murray, mais tarde, tenha se tornado o principal artífice da declaração conciliar sobre a liberdade religiosa (Dignitatis humanae, do dia 7 de dezembro de 1965).
Os documentos vaticanos dos últimos 25 anos discutiram a importância da relação entre bispos e teólogos. Na instrução Donum veritatis (1990) se lê:
"Ainda quando a colaboração se desenvolve nas mais propícias condições, não é impossível que nasçam entre o teólogo e o Magistério certas tensões. O significado que a elas é dado e o espírito com que são encaradas não são indiferentes: se as tensões não nascem de um sentimento de hostilidade e de oposição, podem representar um fator de dinamismo e um estímulo que impele o Magistério e os teólogos a cumprir as suas respectivas funções praticando o diálogo. No diálogo deve dominar uma dupla regra: quando está em questão a comunhão de fé vale o princípio da 'unitas veritatis'; quando persistem eventuais divergências que não põem em risco esta comunhão, salvaguardar-se-á a 'unitas caritatis'" [22].
Princípio da caridade
Os editores e os colaboradores deste número da revista defendem plenamente o apoio ao princípio da caridade, seja por parte dos bispos, seja dos teólogos, nas suas relações recíprocas.
Este fascículo da Concilium assume uma abordagem internacional ao problema. Enquanto grande parte "do calor e da luz" que circunda a relação bispo-teólogo pode ser mais evidente no hemisfério setentrional, o Sul do mundo não é isento de tensões.
Éloi Messi Metogo, do Camarões, descreve os sentimentos de frustração por parte de muitos teólogos africanos que, nos seus esforços para inculturar plenamente a mensagem cristã no contexto africano, não se sentem levados a sério por Roma. Somente nos últimos 50 anos é que se encontra um número significativo de bispos que são, eles mesmos, africanos. Messi Metogo observa que uma das declarações mais importantes publicadas por Roma depois do Sínodo africano de 1994 continha exatamente “uma única” referência a um teólogo africano; o restante eram todos documentos ocidentais ou pontifícios. Há – observa ele – "uma curiosa mistura de confiança e desconfiança" entre os teólogos africanos, enquanto os esforços africanos para inculturar plenamente o evangelho parecem ter que enfrentar um preconceito eurocêntrico.
Georg Evers, por muitos anos diretor da seção asiática do Instituto Missiológico de Aachen (Alemanha), volta a atenção a alguns dos problemas centrais das teologias asiáticas: uma visão do mundo holística e uma certa afinidade com a teologia negativa, em um contexto religiosamente pluralista. As teologias asiáticas tendem a ser mais dependentes dos relatos e dos mitos do que da especulação filosófica, que é a realidade que prevalece no Norte do mundo. Evers defende que a abordagem de tipo "bilíngue" assumida pelas teologias asiáticas enriquece a tradição. Teólogos como Anthony de Mello, Tissa Balasuriya e Jemin Ri, assim como o teólogo europeu Jacques Dupuis, levantaram suspeitas, senão a condenação, por parte de Roma. Assim como Messi Metogo, Evers gostaria de ver uma teologia autenticamente local em sério diálogo com as tradições religiosas da Ásia e um maior encorajamento aos teólogos comprometidos com tal diálogo.
Agenor Brighenti, do Brasil, reconhece que a relação entre teólogos e magistério na América Latina é conflituosa e tensa há algum tempo. Embora alguns tenham declarado que a teologia da libertação não tem mais a força que ela representavam anos atrás, Brighenti defende a sua contínua vitalidade, apesar das muitas críticas recebidas de Roma que a impediram de amadurecer. A teologia da libertação sempre é feito dentro da Igreja, não fora dela. Brighenti observa que a teologia pode ser vista a partir de uma perspectiva baseada em uma diferença essencial entre o clero e os fiéis, mas ele defende uma outra, fundamentada no Vaticano II, que vê a tarefa teológica como uma busca comum da verdade.
Da Espanha, Andrés Torres Queiruga descreve uma situação em que o episcopado fortemente autoritário se concentrou na censura a teólogos e textos. Torres Queiruga afirma que existe o potencial para uma relação renovada entre bispos e teólogos que sublinhe a sua capacidade de se enriquecer reciprocamente e que pode ser descrita como pericórese. O Papa Bento XVI – observa ele – ressaltou a importância da razão e da sua aplicação à fé. Torres Queiruga descreve os dois maiores desafios para a relação entre bispos e teólogos como a tentação do poder quando os teólogos são "demonizados" e a necessidade de requalificar o sentido do caráter sacramental de toda a Igreja, não só da hierarquia.
Dos EUA, James Coriden, membro da Catholic Theological Society of America (CTSA) e da Canon Law Society of America (CLSA), afirma a necessidade de unidade entre os fiéis e ressalta que bispos e teólogos participam juntos da unidade eclesial. Coriden resume o processo que levou ao Doctrinal Responsibilities de 1989 [23]. Esse documento significativo, desenvolvido ao longo de sete anos de trabalho pela CTSA e pela CLSA, e aprovado pelo episcopado católico dos EUA, descreve um procedimento ao qual bispos e teólogos podem recorrer quando há um conflito ou desacordo. Esse processo não foi utilizado no "caso Johnson", o que motiva a consternação de muitos teólogos. A Comissão para a Doutrina da Fé da Conferência dos Bispos dos EUA defendeu que essas diretrizes fossem criadas para as questões internas às dioceses individuais, não para os conflitos que são de alcance mais nacional. Coriden, depois, comenta um novo protocolo sugerido pela Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé. Mesmo ressaltando que é útil ter um protocolo em que o processo seja público, ele observa que o novo processo é divulgado ao teólogo potencialmente objeto de investigação apenas na terceira fase, enquanto, ao contrário, o Doctrinal Responsibilities apresenta a questão em termos dialógicos desde o início. Coriden convida a continuar o diálogo entre os grupos envolvidos, em um processo que respeite os dons únicos de ensino tanto dos bispos quanto dos teólogos.
Peter Phan, natural do Vietnã e atualmente professor da Georgetown University, de Washington (EUA), vai às suas próprias raízes asiáticas para sugerir uma abordagem diferente da questão: ver bispos e teólogos como juntos no processo de aprendizagem. Phan continua, depois, lembrando aos seus leitores o papel de Jesus como principiante, na educação recebida de outros ao longo do seu ministério e do próprio Pai. Assim, ele se volta às tradições confucianas, mostrando que "a vida é um processo de aprendizagem contínuo e sem fim", segundo Confúcio. Ele observa que tanto Jesus quanto Confúcio ensinam com base no que aprenderam e nas suas experiências pessoais de aprendizagem. Ele sugere que bispos e teólogos devem se considerar empenhados em aprender juntos como modo de compreender a própria fé e a se entender uns aos outros.
O Fórum Teológico deste número da revista, aos cuidados de Regina Ammicht Quinn, reflete sobre os "silêncios na Igreja". Os teólogos abordam o assunto de três perspectivas geográficas e culturais diferentes: o Brasil, o Canadá e a Croácia. A sua preocupação comum é a pergunta: por que, às vezes, se assiste a um tipo de silêncio particular, um silêncio ensurdecedor, quando deveríamos nos ocupar de diversos tipos de abuso? Poderia ser o abuso sexual, mas também se pode abusar do poder, da missão da Igreja para proclamar a própria reputação, ao invés do evangelho de libertação. Como esses silêncios se referem ao poder e à autoridade (Luiz Carlos Susin)? Qual é o significado da questão da verdade e da mentira (Solange Lefebvre)? E de que modo esse problema aparece em um contexto político difícil (Frano Prcela)? Essa reflexão é completada por uma entrevista com o historiador da Igreja Hubert Wolf sobre Pio XII e o processo de beatificação que a ele se refere.
Enquanto o fascículo estava em fase de conclusão, tomamos conhecimento da morte do nosso estimado colega Paul Burns, que trabalhou com a Concilium por muitos anos como tradutor do espanhol e do francês ao inglês. Oferecemos uma breve homenagem ao seu trabalho e ao seu espírito de colegialidade. As suas contribuições e, sobretudo, a sua companhia farão muita falta a toda a comunidade da Concilium.
Susan Ross
Chicago (EUA)
Felix Wilfred
Madras (Índia)
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Bispos e teólogos: velhas e novas tensões. Editorial da revista Concilium - Instituto Humanitas Unisinos - IHU