30 Abril 2012
Líderes e teólogas representando igrejas luteranas de dez países da América Latina e do Caribe criaram a rede “Mulheres e Justiça de Gênero”, com o propósito de incentivar o acolhimento e a inclusividade em todas as esferas da Igreja.
A informação é da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 29-04-2012.
“Essa rede nos motiva a compartilhar a nossa caminhada. Ela leva à reflexão sobre o nosso papel na América Latina, reforça a nossa identidade e cria mecanismos mais sólidos para refletirmos teologicamente sobre o papel da mulher na Igreja. Não estamos sozinhas, somos um corpo que tem vários membros”, disse a pastora brasileira Márcia Blasi ao repórter Tobias Mathies.
Há mais de 40 anos mulheres luteranas lutam por mais espaço e justiça de gênero na sociedade, na vida comunitária, na expectativa de chegar aos cargos de comando na igreja. Mapeamento mostra que todas as igrejas luteranas da região ordenam mulheres ao sacerdócio e cresce o número de mulheres que se dedicam ao estudo da Teologia.
“O trabalho com mulheres sempre foi uma fortaleza na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e agora queremos dividir a nossa experiência para somar os nossos trabalhos”, disse a secretária geral da denominação brasileira, diácona Ingrit Vogt.
As 25 mulheres representantes das igrejas da América Latina e do Caribe estiveram reunidas na capital catarinense, concomitante à Conferência de Bispos, Presidentes e Lideranças das Igrejas filiadas à Federação Luterana Mundial, que realizou encontro em Florianópolis dias 23 a 27 de abril.
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Luteranas criam rede de justiça e gênero - Instituto Humanitas Unisinos - IHU