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O cardeal e a missa pela poetisa suicida

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17 Abril 2012

Nesta terça-feira, 17 de abril, às 18h, o cardeal Gianfranco Ravasi celebrará uma missa pela poetisa Antonia Pozzi (foto) na igreja paroquial de Pasturo, na província de Lecco, aos pés das montanhas Grigne. Essa mulher, que se formou (com tese sobre Flaubert) com Antonio Banfi em Milão, morreu suicida no dia 3 de dezembro de 1938, aos 26 anos. E deixou reflexões pungentes.

A reportagem é de Armando Torno, publicada no jornal Corriere della Sera, 16-04-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O responsável pela cultura do Vaticano nos confidenciou: "Celebro essa missa porque a atitude que a Igreja tem atualmente com relação aos suicidas presta muita atenção às dimensões interiores da tragédia. Se o evento dramático nasce de uma superficialidade ou é causado pelo desprezo pelos valores da vida, então, evidentemente, não pode ser objeto de uma celebração explícita. Mas – e aqui Ravasi abre uma fresta de luz –, Pozzi representa o caso de uma pessoa dotada de uma forte espiritualidade e de uma intensa busca interior, abalada por uma sensibilidade extrema".

A Igreja não aceita o suicídio racional, mas, para outras situações, se faz intérprete misericordiosa.

Pasturo é uma cidade lembrada por Alessandro Manzoni em Os noivos, porque é o local de origem de Agnes, a mãe de Lucia. Aqui, Antonia Pozzi passou muitos dias na casa de verão do século XVIII da sua família, onde havia uma boa biblioteca. Lá, no pequeno cemitério, ela está sepultada.

Às 17h, sua eminência visitará também a mostra fotográfica dedicada à poetisa. Ravasi recorda o início de Funerale senza tristezza [Funeral sem tristeza], uma das poesias mais emocionantes que a aluna de Banfi deixou: "Isto não é estar morto, / isto é voltar / à cidade natal, ao berço...".

E depois, após ter especificado que está falando da morte, ele evoca a parte conclusiva: "... esse voltar dos humanos, / por aéreas pontes / de céu, / por cândidas cristas de montes / sonhados, / à outra margem, aos prados / do sol". O fim se transforma em um "retorno a Deus, na luz".

O cardeal a considera como uma mística secular, estimada por leitores importantes (Montale promoveu o seu ingresso na coleção de poesia Lo specchio da editora Mondadori). Acima de tudo, ele evidencia o incessante anseio espiritual, uma espécie de febre interior que atinge aqueles que buscam a fé.

E cita mais versos: "Mas toda a água me foi bebida, ou Deus, / e agora dentro do coração / eu tenho uma caverna vazia / cega de ti. / Senhor, por todo o meu pranto / dá-me de nova uma gota de Ti, / que eu reviva". Por fim, esclarece: "Vou celebrar a missa também por estar próximo de todas aquelas pessoas sensíveis que sentem dentro de si um vazio e uma pergunta". Não por acaso, Pozzi escreveu: "Eu nunca devo me esquecer que o céu esteve em mim". Para Ravasi, essa poetisa "é o canto da ausência, que é espera".

Às 21h, finalmente, no Teatro della Società di Lecco, sua eminência também lembrará David Maria Turoldo, que morreu em 1992. Eles eram muito próximos, trabalharam juntos. Ele escolheu uma frase do amigo comum Carlo Bo para traçar o seu perfil: "O padre David tinha dois dons de Deus: a fé e a poesia. Dando-lhe a fé, ele lhe impôs que a cantasse todos os dias".

Em suma – e estas são palavras de Ravasi – "foram testemunhas poéticas obrigadas, fruto de uma fé existencial". Ele não esqueça que Turoldo foi muitas vezes chamado de "profeta" (o cardeal Carlo Maria Martini, entregando-lhe o Prêmio Lazzati, também o chamou assim). "Essa definição – especifica – deve ser captada no sentido correto e não na acepção popular de um homem que prevê o futuro. O profeta, mesmo o bíblico, é aquele que se interessa pelo presente tentando descobrir nele um sentido transcendente, ou seja, o agir secreto de Deus. Por isso, ele se empoeira nos acontecimentos da história". E, pelo mesmo motivo, ele pode ser discutido. E discutível.

Sua eminência terá um dia denso. Ou, melhor, serão horas em que ele viverá, entre uma emoção e uma recordação, uma confidência que Julien Green lhe fez. O então monsenhor se voltou para o dramaturgo e escritor uma pergunta particular, daquele tipo que às vezes se tenta com as grandes personalidades. Aquelas questões que podem ser assim formuladas: "Qual é, para o senhor, o núcleo do cristianismo?". Green respondeu ao futuro cardeal: "Enquanto estivermos inquietos podemos ficar tranquilos".


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