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''A excomunhão de Fidel? Nunca existiu''

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02 Abril 2012

No dia 3 de janeiro de 1962, quarta-feira, João XXIII anota: "Poucas audiências, mas bastante extensas...", e assim vai elencando os nomes. Considerando o escrúpulo do pontífice ao escrever os seus diários, um dia tranquilo. Mas esse seria o momento fatal. O dia da "histórica" excomunhão de Fidel Castro.

A reportagem é de Gian Guido Vecchi, publicada no jornal Corriere della Sera, 28-03-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ao contrário, nada. É inútil vasculhar o sétimo volume da edição crítica do Instituto para as Ciências Religiosas de Bolonha. Nenhuma referência: nem naquele dia, nem antes, nem depois. Por quê? Pela mais simples das razões: a famosa excomunhão do Líder Máximo, que repercute há anos na mídia de todo o mundo, mais do que nunca citada em vista da chegada de Bento XVI a Cuba, nunca ocorreu.

Quando Ratzinger viu Fidel em Havana – no programa oficial não estava previsto, mas os dois se encontraram no dia 28 –, não houve "pena medicinal" a ser removida do ex-aluno idoso do prestigioso Colegio de Belén da Companhia de Jesus, porque essa excomunhão é uma tenaz lenda urbana que o bispo Loris Capovilla, 96 anos, durante dez anos secretário particular de Angelo Giuseppe Roncalli, liquida com um suspiro estupefato: "Essa palavra, 'excomunhão', não existe no vocabulário de João XXIII. Não entendo por que continuam botando ela para fora".

Para ser preciso, "não havia nem algum motivo", explica o bispo Capovilla: primeiro, porque a excomunhão só tem sentido para quem está na Igreja e, segundo, porque já existia a chamada "excomunhão dos comunistas" de Pio XII, ou seja, o célebre decreto do Santo Ofício publicado no dia 1º de julho de 1949 e, de fato, anulado com o novo Código de Direito Canônico de 1983.

Mas, na realidade, a questão é mais sutil: "No início de 1959, quando Fidel Castro tomou o poder, Roncalli era papa há poucos meses. Também veio a notícia de missionários e de irmãs que haviam ido embora de Cuba. Lembro que João XXIII falou a respeito com o cardeal Domenico Tardini e depois da audiência me disse: nunca vi o secretário de Estado tão irritado". E por quê? Capovilla sorri: "Por que ele não escapa. Nunca escapa. E o Santo Padre estava de acordo com Tardini. Se nos mandam embora, como aconteceu, então devemos ir. Mas a Santa Sé nunca toma a iniciativa de romper as relações diplomáticas, nunca fez isso".

Com todo o respeito, as críticas provêm de algum lado: "Mesmo quando mataram Allende, no Chile, todos os países retiraram os embaixadores e só restou o núncio vaticano. É sempre importante manter o núncio, se ficarmos ali podemos agir, senão não se pode fazer nada".

Assim, em Cuba, depois do retorno do núncio Luigi Centoz a Roma, permaneceu como "encarregado de negócios" o Mons. Cesare Zacchi, que por sua vez se tornaria núncio e permaneceria na ilha até 1975. Certamente, Roncalli estava ciente dos problemas. No dia 17 de setembro de 1961, foram expulsos de Cuba 132 sacerdotes e o bispo auxiliar de Havana, Eduardo Boza Masvidal. E quatro dias depois, o papa falou a respeito na audiência geral ("Disse tudo, mas de forma moderada", escreveu ele no diário) denunciando "provações e sofrimentos" na nação, além do "êxodo, em parte imposto, em parte sofrido como um mal menor" por sacerdotes e religiosas: "Confiamos ainda que a boa vontade, a calma das decisões, a busca sincera de salvaguardar os valores da civilização cristã prevaleçam sobre deliberações precipitadas".

Não é esse o tom de quem se prepara para lançar excomunhões. "João XXIII abriu uma fissura no muro de ódios, divisões e guerras", suspira Capovilla. "Mesmo durante a crise dos mísseis em Cuba, em outubro de 1962, a sua mediação espiritual e a sua oração foram decisivas".

No entanto, no Vaticano, havia aqueles que esperavam por uma linha mais dura, também por razões totalmente italianas. Por isso, nasceu a lenda: "Quem falou aos jornais sobre excomunhão de Castro, referindo-se ao decreto de 1949, foi, no início de 1962, o arcebispo Dino Staffa, que mais tarde foi criado cardeal por Paulo VI", explica o teólogo Gianni Gennari, o "Rosso Malpelo" que no Avvenire assina a coluna Lupus in pagina: "Buscava-se usar a questão para fins internos. Na Itália, estava em vista o primeiro período de centro-esquerda. Para isso servia o boato da excomunhão de Castro. E o papa ficou muito desgostoso com isso".


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