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Quando as emissões de CO2 são terceirizadas

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22 Março 2012

Quando a produção é terceirizada para países em desenvolvimento, os países desenvolvidos veem uma relativa estabilidade em suas emissões territoriais, que são emissões produzidas dentro de suas fronteiras geográficas. Mas, na realidade, as emissões são relocalizadas para o mundo em desenvolvimento e terceirizadas juntamente com a produção.

A opinião é de Kumar Venkat, presidente e diretor técnico da CleanMetrics Corp., empresa de fornecimento de soluções analíticas para a economia sustentável. O artigo foi publicado no sítio Environmental Leader, 20-03-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

À primeira vista, o crescimento das emissões de CO2 de combustíveis fósseis e de processos industriais parece bastante benigna para os países desenvolvidos. Comparado com uma linha-base de 1990, as emissões atingiram um pico em 2007, apenas 0,4% acima da linha-base e depois caíram aos longo dos próximos dois anos (com base em dados da UNFCCC). Em 2009, as emissões dos países desenvolvidos estiveram 8,7% abaixo do nível de 1990. Essa queda, é claro, não teria acontecido sem a ajuda da crise financeira global. Mas há mais coisas nessa história.

Logo depois, em 2010, as emissões mundiais de CO2 aumentaram a taxa mais alta registrada assim que o mundo se recuperou da crise financeira. As emissões dos países desenvolvidos seguiram o exemplo, mas permaneceram bem abaixo do nível de 1990. Isso significa que as emissões nos países desenvolvidos se estabilizaram mesmo quando as suas economias continuam crescendo?

A peça que faltava do quebra-cabeça é o aumento significativo da produção terceirizada que começou em meados dos anos 1990.

Quando a produção é terceirizada para países em desenvolvimento, os países desenvolvidos veem uma relativa estabilidade em suas emissões territoriais, que são emissões produzidas dentro de suas fronteiras geográficas. Mas, na realidade, as emissões são relocalizadas para o mundo em desenvolvimento e terceirizadas juntamente com a produção. Quando os produtos finais são entregues aos consumidores, essas emissões estão "incorporadas" nos produtos, mas não são atribuídos àqueles que consomem os produtos. Os protocolos dos relatórios hoje são projetados para emissões territoriais, de modo que as emissões terceirizadas permanecem inteiramente com os países que produzem bens e serviços para exportação.

Isso se assemelha a companhias que relatam apenas emissões de nível 1 e 2 e não assumem a responsabilidade por emissões de nível 3. No mínimo, os países desenvolvidos veem uma imagem muito distorcida de suas próprias emissões. Embora possa parecer que suas emissões absolutas estão se estabilizando, a contabilidade baseada no consumo mostra que as emissões realmente aumentaram significativamente e mais do que aniquilaram as reduções feitas sob o Protocolo de Kyoto.

O gráfico abaixo (cf. Peters et al., in Nature Climate Change, disponível aqui, em inglês) capta o efeito líquido do comércio internacional e mostra como as emissões baseadas no consumo aumentaram muito mais rapidamente do que as emissões territoriais para os países desenvolvidos baseadas na produção.

A situação nos EUA parece pior. As emissões territoriais atingiram um pico em 2007, 20% acima da linha-base de 1990 e foram 7,9% maiores em 2009, antes da total recuperação da crise financeira – bem acima do crescimento das emissões dos países desenvolvidos como um todo. Ajustadas para o comércio internacional líquido, as emissões dos EUA baseadas no consumo cresceram ainda mais rápido do que em relação à linha-base – mais de 29% maiores em 2007 e quase 16% maiores em 2009.

No gráfico abaixo, eu combinei dados de duas fontes (UNFCCC e Peters et al, in PNAS) para traçar aproximadamente o perfil de emissões dos EUA até 2009. Os dados para 2010 ainda não estão disponíveis, mas as emissões norte-americanas pós-crise provavelmente retomaram sua tendência ascendente.

Podemos esperar que as atuais emissões anuais dos EUA sejam mais ou menos 8-9% maiores do que as emissões territoriais depois de ajustadas para o comércio. Esse pode parecer um pequeno aumento no grande esquema das coisas, mas torna muito mais difícil retornar às emissões-referência de 1990 em nível nacional (de acordo com a AIE [Agência Internacional de Energia], as emissões mundiais precisam estar aproximadamente no nível de 1990 até 2035 a fim de manter o aumento de temperatura médio abaixo do limite de 2ºC). Em 1990, quando os EUA eram menos dependentes das importações, o comércio aumentaria as emissões em cerca de 1,5%.

A primeira mensagem de tudo isso é que uma perspectiva completa do sistema é necessária para realmente entender coisas como as tendências de emissões de CO2 nacionais e regionais. Como qualquer praticante da LCA [avaliação de ciclo de vida, na sigla em inglês] irá lhe contar, a forma como os limites do sistema são desenhados pode fazer muita diferença.

Segundo, o consumo de bens materiais continua impulsionando aumentos nas emissões mesmo que uma grande parte da produção seja terceirizada. Apesar da transição rumo a uma economia mais baseada no serviço e na informação nos últimos anos, não há sinais de nivelamento das emissões em um futuro próximo na maior economia do mundo.


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