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Tensão social no Peru inibe US$ 11 bi em investimentos

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20 Março 2012

Uma série de conflitos sociais ameaça emperrar parte de um ambicioso plano de investimentos bilionário no Peru, segundo maior produtor de prata e cobre e sexto maior produtor de ouro do mundo. Atualmente, preocupações ambientais, somadas à radicalização do discurso de opositores e à falta de diálogo no governo, paralisam ao menos seis grandes projetos de mineração, com investimento total de US$ 11 bilhões.

A reportagem é de Fabio Murakawa e publicada pelo jornal Valor, 20-03-2012.

Esses investimentos fazem parte de uma carteira de 46 projetos planejados pelo governo, com valor estimado em US$ 53,7 bilhões. O maior deles, a mina de ouro e cobre de Conga, na região de Cajamarca, está paralisado desde novembro. Preocupada com o impacto da mina sobre duas lagoas, a população parou a cidade de Cajamarca por duas semanas, o que levou o governo suspender o projeto e contratar uma auditoria internacional para dar um veredicto sobre o impacto ambiental da exploração - já havia sido realizado um estudo de impacto ambiental.


Três dos seis grandes projetos paralisados atualmente se encontram em Cajamarca, onde a oposição a eles é inflada pela atuação do governador regional, Gregorio Santos, do partido Patria Roja, comunista. Santos, uma das vozes mais ativas nos protestos que paralisaram o projeto Minas Conga, já disse que não aceitará o parecer dos consultores estrangeiros.

Para analistas, o desfecho do impasse em Cajamarca pode definir o futuro dos investimentos na mineração peruana. O setor responde hoje por 11,7% do PIB, de US$ 160 bilhões, e 60% dos US$ 48 bilhões de exportações dos país, segundo a Sociedade Nacional de Mineração, Petróleo e Energia (SNMPE). "O 'benchmark', a referência, neste momento é Conga. Se sair Conga, 'we are in business'. Se não sair Conga, 'we are out of business'. A coisa é simples assim", diz Miguel Santillana, analista de mineração do Instituto del Perú, da Universidade San Martín de Porres.

Segundo ele, "caudilhos regionais", como Santos, apoiados por ONGs ambientais, se aproveitam da desinformação da população para reforçar uma agenda contrária aos investimentos. "O Estado peruano não fez uma campanha junto à população com respeito a direitos ambientais, sociais, manejo de água, manejo de terra. Ante a essa ignorância, vêm as agendas de ONGs antimineiras", afirma. "O que aparece na mídia é uma luta por temas ambientais, que esconde por trás uma agenda política à qual se juntam grupos organizados de esquerda, que não querem investimentos privados."

O conflito em Conga reflete também o divórcio entre o presidente Ollanta Humala e grupos mais à esquerda que o ajudaram a chegar ao poder em julho de 2011. Oficial do Exército com um histórico nacionalista, ele ganhou uma apertada eleição após moderar o discurso e abrir mão do modelo bolivariano de Hugo Chávez e Evo Morales - a referência, então, passou a ser Luiz Inácio Lula da Silva.

A exemplo do ex-presidente brasileiro, Humala reforçou os gastos sociais, sem deixar de lado o modelo desenvolvimentista do antecessor, o direitista Alan García. Como resultado, colhe uma popularidade alta, na casa dos 55%, segundo as pesquisas mais recentes, com apoio ainda mais amplo entre as classes A e B, onde a aprovação ao seu governo supera os 75%. Por outro lado, ele não conseguiu diminuir a tensão social no país e hoje administra mais de 200 conflitos em 21 das 25 regiões administrativas peruanas, índice herdado de García.

"Esses conflitos são o principal problema do governo Humala e ameaçam afetar a governabilidade e os investimentos no país, apesar do crescimento econômico [6,9% em 2011]", diz o analista Luis Benavente, da Universidade de Lima.

Diante da ameaça de ver seus projetos irem por água abaixo, as empresas começam a promover ações "educativas" para ganhar a simpatia da população local. "Estamos tratando de corrigir a desinformação que há sobre os projetos mineradores, para que a população conheça os benefícios da indústria extrativa", diz o presidente da SNMPE, Pedro Martínez.

Mas a iniciativa enfrenta resistências. Na semana passada, sete funcionários do consórcio responsável pela mina de Conga foram sequestrados em Cajamarca enquanto distribuiam material informativo para crianças.

Os conflitos de fundo ambiental também ameaçam investimentos na área energética, vitais para viabilizar os projetos de mineração e atender a demanda doméstico no país, que cresce rápido, junto com o resto da economia.

No final de 2011, a oposição de indígenas e a pressão de grupos ambientalistas paralisou os planos de construção de quatro de um total de cinco usinas hidrelétricas que seriam erguidas no Peru por empreiteiras brasileiras. Analistas acreditam que, caso o país não invista US$ 1 bilhão por ano no setor, o Peru passará por uma crise energética por volta de 2017, que pode vir a afetar os preços dos metais.

Para tentar agilizar os investimentos, Humala prepara um projeto de lei de consultas prévias para dar voz às comunidades sobre os projetos. Mas até isso é alvo de polêmica: o resultado das votações não será vinculante, e a última palavra ficará com o governo.


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