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No sinal de Lutero: dois protestantes na cúpula da Alemanha

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12 Março 2012

Merkel e Gauck, duas biografias diferentes, mas com semelhanças. Depois da derrota de Christian Wulff, Gauck será eleito no dia 18 de março pela Assembleia Federal como novo presidente da Alemanha, o 11º. Se fosse pelos alemães, ele já o seria.

A reportagem é de Giacomo Galeazzi, publicada em seu blog, Oltretevere, 10-03-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Em 2010, ele era o candidato do SPD e dos Verdes, e tinha a maioria nas pesquisas, mas Merkel quis a todos os custos um candidato do governo: Wulff, que conseguiu, mas só no terceiro turno. Desta vez, embora relutantemente, a chanceler aceitou a candidatura comum, de governo e oposição, de Gauck, que se prevê que será eleito por maioria plebiscitária.

Gauck encarna um novo tipo: ele conquistou as honras no campo. Ao contrário de Merkel, que jamais foi uma dissidente na RDA [República Democrática Alemã, ou Alemanha Oriental], Gauck foi ativista cívico e cofundador do Novo Fórum, em Rostock, o movimento que teve um papel decisivo na revolução pacífica do Leste e que levou à queda do Muro de Berlim, em 1989.

Em 1990, ele foi nomeado o primeiro chefe da entidade para a proteção das atas da Stasi, a famigerada polícia secreta da RDA. Ele foi tão popular na função, onde permaneceu até 2000, que a entidade foi rebatizada com o seu nome "Gauck Behörde" (Autoridade Gauck).

Instância moral acima dos partidos, passado irrepreensível, grande retórica, habilidade com a mídia: Gauck possui os dotes necessários para um presidente. Nos seus discursos, são dois os temas dominantes: democracia e liberdade. O jornal Bild am Sonntag reformulou o slogan de Obama para "Yes, we Gauck", a revista Zeit o retrata como um rei com coroa e arminho, e, em todos os lugares, nos meios de comunicação, abundam termos benevolentes: "candidato do povo", "presidente dos corações", "ativista cívico da nação".

Gauck se autodefine como um "conservador liberal de esquerda" e tenta diminuir as enormes expectativas colocadas sobre ele: "Eu não sou um super-homem, nem um homem sem pecado". De fato, entre tantos elogios, alguns também vão à caça de defeitos: um forte ego que beira a vaidade (a Taz de esquerda contou em um discurso seu nada menos do que 151 vezes os termos "eu", “a mim" ou semelhantes), e talvez também um pouco de jejum de política externa.

Como o ex-pastor de Bellevue se comportará agora? Essa é a pergunta que muitos se fazem. Outra questão recorrente é se ele terá que se casar com a sua companheira Daniela Schadt, jornalista do Oeste 20 anos mais jovem do que ele. Eles moram juntos há 12 anos, e Gauck nunca se divorciou da esposa Gerhild, com quem tem quatro filhos.

Ele tomará posse no Castelo de Bellevue, em "união selvagem", como é chamada na Alemanha a coabitação extraconjugal?, insinua as revistas de fofocas. O mais provável, ao contrário, é que ele terá que se divorciar e casar novamente, justamente como fez Merkel, que, sob pressão da União Democrata-Cristã, quando a sua estrela começava a subir, se casou em grande segredo em dezembro de 1998 com o companheiro Joachim Sauer, com quem havia convivido até então em "união selvagem" por 17 anos.

Protestante e do Leste: a cúpula institucional da Alemanha muda de rosto e reflete, a 22 anos da unificação, sobre a nova realidade histórica. Com Angela Merkel no governo e a eleição, no dia 18 de março, de Joachim Gauck como novo presidente federal, dois alemães orientais, e dois protestantes, vão liderar a Bundesrepublik [República Federal]: fato sem precedentes até agora. Merkel, 58 anos, filha de um pastor luterano; Gauck, 72 anos, ele mesmo pastor. Ele foi removido das honras eclesiásticas de pastor em 1990, a seu pedido.

"Dois alemães provenientes de paróquias orientais na cúpula do Estado", "a Igreja Evangélica da RDA se torna a forja de quadros da Bundesrepublik", destaca sarcástica a revista Spiegel. Na Alemanha, os fiéis são aproximadamente metade católicos (30,7%, 25 milhões) e metade protestantes (29,5%, 24 milhões), um outro terço são sem confissão, e quatro milhões são muçulmanos. A convivência sempre funcionou bem, e o pároco da comunidade italiana de Berlim, Pe. Giuseppe Chiudinelli, da Bréscia, não se preocupa com a geração protestante no poder: "Ao contrário, é muito bom para nós. Eles têm uma formação humana, mais profunda. Assim, se falará mais de temas espirituais e menos de materiais, menos de dinheiro e de dívidas", declarou.


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