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O Vaticano realiza Simpósio para discutir pedofilia

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Por: André | 08 Fevereiro 2012

O Vaticano parece disposto a acabar de vez com o “silêncio cúmplice” da Igreja católica em relação à pedofilia. Os superiores de cerca de 30 ordens religiosas e representantes de 110 Conferências Episcopais de todo o mundo participam, de segunda-feira até quinta-feira desta semana, de um Simpósio organizado pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma para prevenir e acabar com os abusos contra menores por parte dos clérigos. Assim que os participantes chegaram, receberam uma mensagem muito contundente do Papa. Dizia que a pederastia é “uma tragédia”, que a cura das vítimas tem que ser a “preocupação prioritária” da comunidade cristã e que a Igreja necessita de “uma profunda renovação em todos os níveis”. Há, além disso, dois sinais que destacam até que ponto Bento XVI parece implicado na luta. A primeira é a participação em seu nome do cardeal William J. Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, que admitiu: “Nos últimos 10 anos chegaram até nos 4.000 denúncias de abusos, que colocaram de manifesto a inadequada e insuficiente resposta canônica”. Outro aspecto importante é que o primeiro testemunho será o de Marie Collins, irlandesa que sofreu, quando criança, os abusos de um sacerdote. Será seu sofrimento que abrirá o Simpósio.

A reportagem é de Pablo Ordaz e está publicada no jornal espanhol El País, 07-02-2012. A tradução é do Cepat.

Durante décadas, a Igreja encobriu com o silêncio o mais sujo dos crimes. Aquele que um adulto, protegido, além disso, pela batina e pela confiança dos que o rodeiam, comete contra um menor inocente e indefeso. Os casos da Holanda – mais de 20.000 vítimas desde 1945 –, da Irlanda – mais de 25.000 entre os mais desfavorecidos – ou da Alemanha – os meninos do coro de Regensburg eram assediados de forma sistemática – constituem apenas dolorosos exemplos de uma realidade terrível e mundial. Bento XVI, segundo assinalam os organizadores do Simpósio, está decidido a fixar como uma prioridade de seu pontificado a “tolerância zero” contra os abusos. Um empenho difícil porquanto existem ainda príncipes de sua Igreja – entre eles o cardeal espanhol Antonio Cañizares – que, em declarações públicas não muito distantes no tempo, colocam a pederastia quase ao nível de uma piada – “o que poderia ter acontecido em alguns colégios” – em comparação com “os milhões de vidas destruídas pelo aborto”.

Daí que, como primeira medida, o Papa tenha ordenado os seus a romper o silêncio. O encontro de Roma é sem dúvida a melhor prova. O poderoso cardeal estadunidense William J. Levada tem a missão de lembrar aos participantes do Simpósio – intitulado Rumo à cura e à renovação – que foi o Pontífice que, em uma carta circular datada de 16 de maio de 2011, solicitou a todas as Conferências Episcopais do mundo medidas para resolver o problema. Porque, como declarou na segunda-feira à Rádio Vaticano o arcebispo Charles Scicluna, a Igreja tem “o dever” de colaborar com as autoridades para combater a pederastia. O maltês Scicluna, promotor de justiça da Congregação para a Doutrina da Fé, é taxativo: “Os abusos contra menores não são apenas um pecado, mas também um crime. E além de colaborar com as autoridades, temos que assegurar a melhor proteção aos menores. A primeira coisa que é preciso fazer é compreender bem o problema, o triste fenômeno desses abusos sexuais contra os menores, para agir com determinação”. A mensagem do Papa incidia na proteção dos menores: “Qualquer ato de caridade, inclusive em relação aos menores de nossos irmãos, é um ato de caridade para com Deus”.

Exatamente o contrário, ao menos até agora, do que a Igreja vinha fazendo. De fato, milhares de vítimas foram enterradas em silêncio, depois de viver toda a vida com um segredo, guardando-o como vergonha, porque em muitos dos casos seus abusadores transferiram a eles a responsabilidade do pecado. Segundo manifestou, Marie Collins, a irlandesa vítima de abusos na sua infância, resistiu em princípio a participar de um seminário organizado pelo Vaticano através da Pontifícia Universidade Gregoriana. Mas depois pensou que, entre seus ouvintes, estariam não apenas sacerdotes vindos de todo o mundo e especialistas em psicologia ou direito. Mas também altos representantes da cúria. Como mostra de que o propósito de emenda é real e não fingido, os representantes de algumas ordens religiosas em cujo seio foram cometidos abusos pedirão durante o Simpósio perdão público às vítimas.

Vítimas que, infelizmente, não são patrimônio do passado. O próprio arcebispo Scicluna advertiu que “o problema continua sendo muito espalhado, também na África ou na Ásia, onde não há sensibilidade social para rechaçar os abusos”. “Nosso objetivo é”, assinala um responsável da organização, “combater a pederastia na Igreja a partir da frente mais eficaz e também mais dolorosa: a partir de dentro da própria Igreja”.


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