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16 Novembro 2011

Empresário bem-sucedido, entusiasta do Brasil contemporáneo, clama: "preciso de uma cozinheira". "É fascinante como até em cabeças como a dele sobrevive um pedaço renitente do Brasil antigo, profundo", comenta Fernando Rodrigues, jornalista, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 16-11-2011.

Eis o artigo.

A República completou 122 anos ontem no Brasil. E o publicitário Nizan Guanaes usou sua coluna na Folha para procurar uma empregada doméstica que soubesse cozinhar.


"Uma Dona Flor, mas que não precisa ter o corpo da Sônia Braga - precisa é cozinhar", explicou.

Bem-sucedido, Nizan Guanaes diz ser um entusiasta do Brasil contemporâneo. Mas é fascinante como até em cabeças como a dele sobrevive um pedaço renitente do Brasil antigo, profundo.

Esse criptopreconceito vem sempre pendurado em algum elogio. O publicitário louva o país no qual "as pessoas querem ter seu próprio negócio, abraçar profissões "mais nobres". E isso é ótimo para elas e para o país". Mas ele, ainda assim, quer a sua cozinheira para fazer aquela "grande e vasta comida brasileira".

Nizan reconhece que o país passa por uma "mudança transformadora". Por isso, admite estar na "desesperadora e cafajeste situação de desejar a cozinheira do próximo".

Em certa medida, o publicitário repete o ato falho de Delfim Netto num programa de TV neste ano. O ex-ministro já se notabilizara durante a ditadura militar por sugerir que o bolo precisava crescer e só depois ser repartido com a população. O diagnóstico delfiniano agora é outro: "Há uma ascensão social visível. A empregada doméstica, que felizmente não existe mais, está desaparecendo. Quem teve este animal, teve. Quem não teve, nunca mais vai ter".

Delfim se desculpou. Em momento algum, desejou referir-se "à classe das empregadas domésticas de maneira pejorativa".

Nizan também deve ter redigido seu texto de boa-fé. Quer dar emprego a alguém. "É fruto do bom momento econômico do Brasil." Só que, ao escolher as palavras do seu "Procura-se uma grande cozinheira", o publicitário mostra, de forma involuntária, como é resiliente o velho Brasil no nosso cotidiano.



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