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14 Novembro 2011

No lugar do extravagante, populista e bilionário Silvio Berlusconi, quem chega para liderar a Itália é o tecnocrata, discreto e acadêmico Mario Monti. Enquanto Berlusconi passou sua carreira buscando brechas para lucrar com seu império, Monti criou fama combatendo cartéis e impondo regras às multinacionais.

A reportagem é de Jamil Chade e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 14-11-2011.

Não por acaso, ganhou em Bruxelas, quando ocupou o cargo de comissário, por uma década, o apelido de Super Mario, em referência ao jogo de videogame no qual o principal personagem combatia e derrotava os adversários. Liberal conservador, elogiado até pela esquerda italiana, Monti assume o poder na Itália com o maior desafio de sua carreira: salvar o país e o próprio euro, em última instância.

Ontem, enquanto Berlusconi usava um de seus estúdios para emitir mensagem ao país de que estava "orgulhoso" com seu trabalho e acusar seus inimigos, Monti deixava o modesto hotel que havia pernoitado para ir buscar a esposa na estação de trem de Roma. De lá, foram à uma missa, num recado claro de que a era das orgias de Berlusconi acabou.

Em tom sombrio e sem as tradicionais brincadeiras de Berlusconi, Monti admitiu que a Itália passa por sérios problemas e pediu a união do país para deixar um "futuro digno" às crianças. Não entrou em polêmica com Berlusconi. Apenas prometeu que vai começar a trabalhar imediatamente para resolver a crise. "Não há tempo a perder", disse.

Calmo, Monti conquistou o respeito da União Europeia durante uma década como superministro para serviços financeiros, mercado interno e impostos. Entre 1999 e 2004, assumiu o trabalho de combater cartéis. Não se dobrou às pressões quando teve de combater a concentração de poder da americana General Electric (GE) ou quando denunciou e condenou a também americana Microsoft, em 2004, por "abuso de sua posição" no mercado. Puniu a empresa com multa milionária, atitude que ganhou o respeito da opinião pública e foi lembrada à exaustão no fim de semana, justamente quando a Europa precisa de alguém que possa enfrentar o poderoso lobby de políticos tradicionais da esquerda e da direita na Itália.

Ganhou, por isso, o apelido de Super Mario, que hoje começa a ser adotado também para Mario Draghi, conduzido recentemente ao cargo de presidente do Banco Central Europeu (BCE).

Monti foi acusado por políticos italianos, nos últimos dias, de ser alguém de fora, um outsider que não teria capacidade de lidar com a complexa política italiana. Para a maioria da população, era justamente essa a qualidade que se buscava.

Pessoa certa

Ontem, uma sondagem mostrou que 52% dos italianos acreditam que ele é a pessoa certa para tirar o país do caos financeiro e político. Monti faz parte do grupo de conselheiros do Goldman Sachs e da Coca-Cola, mas é como reitor da Universidade Bocconi que se apresenta.

A imprensa italiana já indicou que seu governo será formado acima de tudo por pequeno grupo de economistas da Bocconi.

Monti estudou na Universidade Yale, nos EUA, e nos últimos anos dedicou-se a fomentar ideias sobre como fazer a Europa voltar a crescer e a defender o euro. Em 2008, foi chamado pelo presidente Nicolas Sarkozy para ajudar a formular uma política de crescimento para a França.

Se parte da população o apoia, as duras reformas que terá de adotar para recuperar o crescimento do país e estabilizar a zona do euro são polêmicas. Ontem, um dos jornais da base de Berlusconi chamava Monti de "Sr. Impostos", em referência ao plano de elevação de taxas que ele tem de adotar, cortes de pensões e congelamento de salários. "Cuidado com suas carteiras", alertava o jornal.

Uma série de partidos ainda barganha apoio ao governo de Monti, pedindo contrapartidas, benefícios e influência. Ele pode não ser um político, mas sabe que precisa de apoio da classe política italiana para seu projeto.

Em Roma, Bruxelas ou Washington, Monti é conhecido como europeísta, pragmático e rigoroso. Mas, acima de tudo, como alguém que não cede a favores e nem atende pedidos de lobistas. Foi comissário da UE enviado por diferentes governos de Roma, inclusive Berlusconi.

Quando chegou em Bruxelas em 1994, Monti foi recebido pelo presidente da Comissão Europeia, Jacques Santer que, nem bem terminou o encontro, ligou para Berlusconi: "Silvio, você não me enviou um italiano. Você me enviou um alemão".

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