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Um Círio cada vez maior, e com menos mudanças

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11 Outubro 2011

Para além da condução da mensagem da Igreja à comunidade católica paraense e da Amazônia, o desafio do Círio também envolve um delicado acerto de logística e coordenação: afinal, os milhões de romeiros merecem cuidados diante da complexidade do Círio - um fenômeno que já expande sua agenda para boa parte do calendário anual e se replica nos municípios mais longínquos do Pará.  O Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira, fez sua avaliação sobre os festejos desse ano e o futuro

A entrevista é de Lorenna Montenegro e Lázaro Magalhães e publicada pelo Diário do Pará, 09-10-2011.

Eis a entrevista.

Este ano a Igreja fez uma grande campanha para o Círio desse ano, tratando da corda.  Fez pedidos importantes, em uma preocupação clara com a segurança...

No Recírio do ano passado eu observei o que acontecia de riscos para as pessoas, por conta da corda, durante a chegada da procissão.  Então eu tive a ideia de fazer a ‘bênção da corda’.  Estarão comigo muitos sacerdotes, e nós faremos, na medida que as estações passam, a bênção.  Porque as pessoas querem levar para casa como uma lembrança um pedaço da corda.  Nós respeitamos isso, e queremos contribuir para que o Círio seja uma ocasião que não represente risco para ninguém.

Como funcionará a bênção da corda esse ano, efetivamente?

Nós queremos contribuir para que as pessoas não se arrisquem.  A Guarda de Nazaré estará auxiliando as pessoas a levarem seu pedaço da corda.  Será do Colégio Santa Catarina para frente.  Não sei se conseguiremos resolver tudo, mas pelo menos começamos com uma ideia diferente.  Porque imagine: ano passado o Dieese estimou em dois milhões e 200 mil pessoas no Círio.  É uma grande multidão... e inclusive isso já é objeto de vários estudos.  É é muito interessante observar isso.

O Círio exige uma complexidade de ordenamento gigantesca...

No período da festa a Arquidiocese tem ligada a ela 25 mil pessoas que trabalham.  São meios simples, porque são voluntários, mas com uma resposta que vocês ficam abismados.  Temos 1.500 jovens preparados para evangelizar na corda.  Como esse pessoal tem disposição... algo acontece.

Como o senhor avalia o poder de ordenação do Círio e os seus limites, frente a uma festividade com essas dimensões?

Ano passado foi o Círio mais pontual.  Prometemos e cumprimos o previsto.  A missa foi cinco da manhã.

Mas, perante um fenômeno tão complexo, quais são os limites de controle do Círio?

A experiência nos mostra que a estratégia funciona.  A logística é passada e todos os circuitos trabalham com intensidade, e numa precisão fora do comum.  Claro, podemos sempre ter surpresas, mas temos que estar preparados para isso.  Toda a nossa conversa com órgãos de segurança, polícia... nós trabalhamos com muita coordenação.

Ano passado houve um princípio de incêndio na Trasladação por causa dos fogos de homenagens.  O alvará de um deles estava vencido.  Houve uma grande repercussão em cima disso...

A coordenação nossa é do evento religioso.  Embora outras situações paralelas aconteçam, nós não temos condições de controlar tudo.  Veja o traslado, ano passado: o Dieese disse que passamos com um milhão e 800 mil.  Unir tantas pessoas, em doze horas de procissão, não existe em outro lugar.  Claro, tem os momentos em que os fogos disparam, que algo acontece, mas temos que lidar com isso.

Porque já temos um know how para fazer o Círio... Mas o Círio é um evento que também muda muito.  A corda veio de um acidente, e tornou-se um símbolo... O Círio hoje ainda comporta espaço para novas inserções e mudanças?

No momento não enxergamos isso, enxergamos sim que o núcleo do Círio está na medida boa, o que vai aumentar é a população presente.  O núcleo de sexta-feira até domingo, se bem caracterizado, dá para colocar mais coisas, mas trabalhamos o ano inteiro no Círio.  De agosto para cá visitamos mais de 100 mil famílias e nesses dias antes do Círio eu e o Dom Zico nos dividimos em 267 visitas.  Todas as penitenciárias, na Fábrica Esperança, todas as localidades são tocadas pelo Círio.  Para nós esses momentos antes e depois da procissão são de imensa importância e muitos frutos temos colhido aí.  De agosto a outubro respiramos Círio.

Isso quer dizer que ainda está em transformação, e que ainda se poderia alterar alguma coisa?

Não sei se teria que alterar.  Se nós fôssemos atender todos os pedidos... Veja esse traslado a Ananindeua, Marituba... Nós começamos ele sexta-feira, se formos estender mais.... Uma semana antes a imagem peregrina foi no [conjunto] Júlia Seffer, Mosqueiro.  Se você acompanhar hoje, é o clima do Círio.  Mais do que isso não conseguimos fazer, de colocar no mesmo dia.  Mas ainda conseguimos estender sim.

O Círio é a maior tradução do espírito paraense?

Sem dúvida alguma.  Você não tem em nenhum local do território paraense uma manifestação religiosa desse porte.  E nós queremos ser equilibrados nisso, mas podemos dizer que em um único dia não existe no mundo outra denominação religiosa que reúna tantas pessoas.  Isso é claro.  Agora para nós paraenses não existe outra coisa, tanto que o modelo de realização do Círio se repete em outras cidades.  Nos municípios se fazem Círios com certa semelhança ao de Belém.

Qual sua expectativa para procissão deste domingo?

Expectativa não, o desejo é que tenhamos a pontualidade, até por que temos que favorecer o outro lado que é o encontro em família.  O almoço em família é muito importante pra nós.  São onze grandes procissões.  Quando é que eu poderia imaginar?  O Dieese disse que só no Círio das Crianças foram 300 mil pessoas, e não houve um acidente.  E tem as pessoas que ficam doando água, auxiliando.  Não se encontra isso em nenhum lugar.

E tem outros eventos que homenageiam o Círio como o Auto, o Arraial e a Festa da Chiquita.  Como o senhor visualiza esses eventos?

Esses eventos são criação de grupos locais.  E por mais que eu não compartilhe, tenho que respeitar.  Não tenho poder de polícia, mas não me agrada a propaganda de práticas que não compactuam com os princípios cristãos.  Esses e outros eventos se fazem por que o Círio entrou no imaginário cultural do Pará.

Esse ano viu um momento histórico, que foi o seu encontro com Samuel Câmara, num evento do centenário da Assembleia de Deus.  Foi algo muito significativo.  Como o senhor avaliou?

Temos que criar um bom contato com todos que são cristãos.  Me convidaram e quando estive lá eu falei um minuto só: “Eu estou aqui por que Jesus ensinou que devemos amar uns aos outros e vim fazer essa declaração de amor a vocês”.  Eu vi que a repercussão da minha participação no evento foi bem positiva.  E acho que vivemos numa sociedade democrática, que prega o respeito mútuo.  Então as convicções das pessoas eu respeito, e espero que os outros nos respeitem.

E há uma grande aderência de outras religiões ao Círio....

Fazemos um convite geral ao Círio, mas respeitamos as posições de outros.  Agora em relação a manifestações nossas, não vou convidar as pessoas para coisas que eu sei que elas não gostam.

Pregar a tolerância religiosa no ano em que completamos dez anos do atentado de 11 de setembro....

Acho muito significativo e na nossa sociedade temos que respeitar que o outro pode ter convicções diferentes.

O senhor acredita que Belém é uma cidade abençoada por ter o Círio?

Se eu tenho fé católica e acredito... agora faço questão de dizer que não é que tenha algo mágico.  Nós queremos no Círio propagar as opções de vida, de escolha para as pessoas, que elas formem suas convicções.  Nós cristãos queremos levar as pessoas para o segmento da fé.  Eu escrevi um texto sobre uma “visita à casa de Nazaré”.  A conversa é interessante, por que a ideia é visitar a casa de Nazaré, que é uma coisa que vale ser descoberta, que é o fenômeno da acolhida que ocorre na Casa de Plácido.

Que mensagem o senhor deixa para os que participam do Círio este ano?

No Círio deste ano a grande mensagem é “Fazei tudo o que ele vos disser”.  Um grande mutirão de evangelização é o processo que o Círio cria.  Desejamos que as pessoas possam experimentar esse conselho de Maria e ir até Jesus.


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