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24 Setembro 2011

Bento XVI começa com o pé direito a sua difícil viagem à Alemanha. Ele admite que aqueles que abandonam a Igreja depois do escândalo dos abusos têm as suas razões. "Eu posso entender – disse aos jornalistas no avião papal – que, diante de crimes como os abusos de menores cometidos por sacerdotes, se as vítimas são pessoas (a eles) próximas, alguém diga: essa não é a minha Igreja. A Igreja é uma força de humanização e de moralização, e, se os seus próprios membros fazem o contrário, eu não posso mais estar com essa Igreja". E usa a imagem da rede de Deus (que seria a Igreja) em que peixes bons estão ao lado de "peixes ruins".

A reportagem é de Marco Politi, publicada no jornal Il Fatto Quotidiano, 23-09-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ele retomará a imagem no final do dia na missa do Estádio Olímpico, admitindo experiências dolorosas, mas convidando os fiéis a não se deterem no negativo, para não perder de vista o "mistério da Igreja". O pontífice começa com discrição, abordando as tensões em torno da sua visita.

"É normal – destaca – que, em uma sociedade livre, em um tempo secularizado, haja posições contra a visita do papa. Também é justo que se expressem, e eu respeito todos aqueles que expressam a sua contrariedade". Certamente, se ele tivesse dito isso no Vaticano, quando foi dramatizado contra o governo Prodi o protesto de professores e alunos contra a sua visita à La Sapienza, em 2008, para inaugurar o ano acadêmico, teria sido um gesto simpático. Mas a Itália, como se sabe, é o "pátio de casa" e não se deve permitir aquilo que é aceito na Europa.

Bento XVI, no entanto, reafirma explicitamente que manifestar-se "faz parte da nossa liberdade e devemos entender que o secularismo e também a oposição ao catolicismo nas nossas sociedades são fortes". Em todo o caso, "quando essa oposição se revela de modo civil, eu não tenho nada a dizer contra".

Deve ser por isso – e, talvez, porque há mais interesse naquilo que papa vai dizer do que em combater contra o seu ícone – que a manifestação em Potsdamer Platz reúne apenas alguns milhares de pessoas ao grito de "Abaixo o poder dos dogmas", "felizes sem Deus" e "idiotas na diocese".

No Bundestag, Ratzinger foi recebido com calorosas aplausos e também arrancou risadas de simpatia quando, por equívoco, se encaminhou para o palco da presidência e assegurou não querer fazer "propaganda para nenhum partido" e quando, com bom humor, citou uma declaração feita pelo mestre do direito Kelsen, aos 84 anos, acrescentando: "Demonstração de que, nessa idade, ainda é possível dizer coisas razoáveis!".

Mas é uma viagem estranha. Bento XVI segue a órbita dos seus pensamentos, relança – perante o Parlamento da sua pátria – a questão dos fundamentos do direito na democracia, denuncia os riscos da manipulação do homem pelo homem, recorda os trágicos efeitos da separação do poder do direito, quando o "grupo de bandidos" nazistas levou o mundo para a beira do precipício.

No entanto, nos seus discursos ressoa algo de acadêmico que, aos alemães, parece estar em flagrante contradição com as demandas feitas ao pontífice pelo catolicismo nacional. Nem em Berlim se ouviu, nas palavras do papa, uma única referência à dramática situação da Europa, nem mesmo para recordar as tarefas dos cristãos. Cabe aos seus hóspedes, as máximas autoridades da República Federal, lembrá-lo dos temas mais prementes da Igreja de hoje.

É uma contradição que quase nunca se viu em outras partes do mundo e que, na Itália, seria impensável: é o presidente da república, Christian Wulff, católico, que lhe pergunta, na frente de todos, "com quanta misericórdia se comporta a Igreja diante das rupturas que se verificam nas existências das pessoas? De que modo ela enfrenta as rupturas na sua própria história e os comportamentos errados de seus próprios dignatários? Que lugar (na Igreja) têm os leigos perante os sacerdotes, que lugar têm as mulheres perante os homens? O que a Igreja faz para superar as divisões entre católicos, evangélicos e ortodoxos?".

E é o católico Norbert Lammert, presidente do Bundestag, que lhe diz que, "de um pontificado de um papa alemão, o primeiro depois da Reforma, espera-se um passo evidente para superar as divisões na Igreja".

Todas questões às quais Bento XVI não quer ou não pode responder. Assim como, depois de um comovente discurso à comunidade judaica sobre a tragédia do Holocausto e o ídolo pagão Hitler, se ouviu dizer, da boca do presidente Dieter Graumann, que o judaísmo continua ferido: pelo caso Williamson, pela oração pré-conciliar da Sexta-feira Santa e pela beatificação de Pio XII.

 


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