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Caminho Neocatemunal. O exército da nova evangelização

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30 Agosto 2011

"Eu não estou louco! O Senhor me disse: Kiko, é preciso preparar 20.000 sacerdotes para a China. E aqui estão 300.000!". E um dilúvio de jovens que escuta Kiko Argüello se levanta do asfalto e se dirige ao altar da Praça de Cibeles. O espetáculo vivido na segunda-feira da semana passada em Madri, como corolário da JMJ, define de maneira perfeita o estilo e a efetividade do Caminho Neocatecumenal, o exército para a nova evangelização da Igreja católica no mundo.

A reportagem é de Jesús Bastante e está publicada no sítio espanhol Religión Digital, 29-08-2011. A tradução é do Cepat.

Ao lado do líder, o cardeal Rouco sorri: segundo os dados da organização, 5.000 rapazes e 2.300 moças começarão, a partir de agora, um "processo de discernimento" para serem sacerdotes ou freiras. Apenas 10% chegarão ao objetivo, mas isso não se conta. O que realmente importa é a força demonstrada, em pleno centro da capital da Espanha. "Aqui estamos, dispostos a dar a vida por Cristo", afirma Argüello.

Os "kikos", como são chamados popularmente os integrantes do Caminho Neocatecumenal, são atualmente o movimento católico com mais vitalidade. Com mais de um milhão de fiéis distribuídos pelo mundo – 300.000 deles na Espanha – este grupo está dedicado à "reevangelização" de uma Europa que, segundo seu iniciador, sucumbiu ao pecado e à morte, deixou de ser católica e necessita de uma refundação; e ao anúncio, de porta em porta, do Evangelho nos lugares mais recônditos do planeta. Agora, o foco está posto na Ásia, e especialmente na China, Índia, e Japão, onde os bispos proibiram a entrada do Caminho ao considerar que seu funcionamento era mais próprio de uma seita do que de um grupo católico. O poder de Kiko em Roma fez com que fossem obrigados a aceitar este "itinerário de formação católica", como o definiu João Paulo II, o autêntico patrocinador dos kikos e dos novos movimentos: Legionários de Cristo, Comunhão e Libertação, Schoensttat, Focolares...

Enchem suas paróquias – em celebrações privadas, das quais só participam os membros do Caminho –, entregam 10% de seus recebimentos à organização – que, apesar de tudo, assegura não ter propriedade alguma – e estão dispostos a deixar casa e trabalho quando seu formador lhes pedir que partam para viver em qualquer parte do mundo. "Nossa vida é Cristo e o Evangelho", afirma Roberto, neocatecumenal murciano que, há três anos, partiu com sua mulher e seus cinco filhos – a elevada taxa de natalidade é outro trunfo de futuro dos kikos – para evangelizar nas Filipinas. Todos os soldados, preparados como um só homem. Qual é a batalha? "O mundo, dominado pelo pecado e o desejo, pela descristianização e o ateísmo", proclama Kiko na Praça de Cibeles. O inimigo é a sociedade que deixou Cristo de lado, e que é preciso recristianizar. "Mesmo que nos chamem de seita ou de loucos".

O movimento surgiu no começo dos anos 1960 no bairro madrilense de Palomeras, onde um jovem pintor – Argüello – e uma missionária leiga – Carmen Hernández – se conheceram e começaram um trabalho em favelas que, quase meio século depois, os levou a se converterem em dois dos personagens de maior influência na Igreja católica. Atualmente, o movimento está presente em 6.000 paróquias de 106 países, com 3.000 sacerdotes, 1.500 seminaristas e 72 seminários. Se a Opus Dei é dirigida às elites políticas, os Legionários de Cristo são um ramo sacerdotal ou a Comunhão e Libertação está inclinada para o mundo da cultura, os kikos se centram nas camadas mais baixas, as paróquias e, sobretudo, as famílias e os jovens.

Os kikos estão mais que confirmados por Roma. Em 2002, a Santa Sé aprovava "ad experimentum" seus estatutos, confirmados definitivamente em 2008. Nos estatutos se afirma que os objetivos do Caminho Neocatecumenal são redescobrir o Batismo, oferecer um instrumento aos bispos e párocos para iniciar na fé cristã e evangelizar os adultos batizados que se afastaram da Igreja, que desejam amadurecer sua fé ou que provêm de outras confissões cristãs que não estão em plena comunhão com a Igreja católica. Isto é: fazer católicos "com denominação de origem", puros, sem dúvidas sobre a ortodoxia. E dispostos, como os milhares que se encontraram em Madri, a ir para onde forem chamados.

Esta é a grande força do Caminho Neocatecumenal: sua capacidade de convocatória. Bem o sabe o cardeal de Madri, Antonio María Rouco Varela, que se apoiou nos kikos para suas missas da família em Colón, as manifestações patrocinadas pelos bispos contra o Governo e, sobretudo, a recente Jornada Mundial da Juventude, avisos aos navegantes – PP ou PSOE – que não quiserem contar com a Igreja católica espanhola no futuro. Uma estratégia que os kikos levam a cabo em todo o mundo, cuidando especialmente dos bispos, a quem uma vez por ano convidam para a sua "Domus Galilea", um esplêndido hotel-santuário na Terra Santa. De alguns anos para cá, além disso, sua presença na cúria vaticana vai aumentando, por mais que Bento XVI – no começo, caloroso na acolhida ao Caminho – veja com receio alguns "erros doutrinais e litúrgicos", assim como um excessivo culto ao líder, entre os kikos.

Quanto ao demais, os kikos são "invisíveis": não têm patrimônio algum – todos os seminários ou casas construídos por iniciativa do Caminho são propriedade das dioceses –, e o próprio Kiko subsiste graças às esmolas. Seu funcionamento interno é praticamente desconhecido: desde a aprovação de seus estatutos, se conhece qual é o "itinerário de formação" dos neocatecumenais, mas é realmente complicado participar de uma das suas celebrações. O "culto ao líder" é evidente, assim como o pagamento do dízimo ou a coleta de donativos (a "bolsa das imundícias") para construir um seminário, pagar uma viagem de Argüello ou financiar um encontro como o da segunda-feira em Cibeles. Não existe oposição interna.

"Entrei no Caminho depois de uma crise familiar. Meu marido havia caído na droga e eu não sabia o que fazer. Na minha paróquia havia uma comunidade, e a verdade é que nos ajudaram muitíssimo", conta Raquel, de Huelva, que abandonou o Caminho após vários anos. "No começo, tudo ia muito bem. Mas, depois de algum tempo, começamos a notar que nos relacionávamos apenas entre nós, tínhamos que dar parte do nosso salário e não podíamos falar de nossas celebrações com pessoas estranhas". Quase todos os que abandonam o Caminho não querem falar de sua etapa entre os kikos. E a estreita ligação com o movimento se rompe, e desaparece. E o exército da nova evangelização não tem compaixão dos desertores.


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