O associação
Os Independentes, que organiza a
Festa do Peão de Boiadeiro, nega que haja maus-tratos em provas de montaria ou cronometradas em seu rodeio.
A reportagem é de
Ana Sousa e publicada pelo jornal
Folha de S. Paulo, 28-08-2011.
Desde 2008 a entidade mantém o
Ecoa (Centro de Estudos do Comportamento Animal), que promove pesquisas sobre a utilização do sedém, a audição e a sensibilidade dos animais.
"A gente tenta ser muito claro em
Barretos [com relação ao trato de animais]. Não existem maus-tratos. Não fazemos a prova do laço aqui, por exemplo, porque não existe um estudo condizente que mostre a segurança para os animais", afirmou o presidente de Os Independente,
Marcos Murta.
Uma equipe com aproximadamente dez veterinários e 20 estagiários é mantida na festa para cuidar exclusivamente da saúde dos animais.
Antes de entrar na arena, de acordo com o veterinário
Marcos Sampaio de Almeida, os cavalos passam por uma espécie de check-up.
Caso o animal não esteja em boas condições de saúde, ele é afastado da competição para tratamento.
O caso da morte do bezerro no primeiro final de semana do evento é considerado uma fatalidade pela organização.
Ainda de acordo com
Os Independentes, quando o animal foi socorrido, o diagnóstico era de perda parcial da motricidade. Com a evolução do quadro para tetraplegia, o bezerro precisou ser sacrificado.
Segundo a organização, a análise do
Ecoa constatou que o bulldogueiro
César Brosco executou uma manobra irregular e, por isso, foi suspenso de competições durante seis meses pela
ANB (Associação Nacional de Bulldog).
Considerado um dos melhores bulldogueiros do Brasil,
César Brosco acusa a festa de Barretos de perseguição. "Eles [da organização] querem abafar o caso. Acho que a intenção é jogar a culpa em mim", afirmou.
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Organização nega existir maus-tratos em Barretos - Instituto Humanitas Unisinos - IHU