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Por que Irlanda deixou de ser a fiel seguidora do Vaticano

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06 Agosto 2011

A Irlanda tem sido o modelo de um Estado católico leal, um aderente não questionador à palavra do Vaticano. Mas, depois depois de mais de 15 anos de escândalos e acobertamentos de abusos de crianças da Igreja, isso parece estar mudando.

A reportagem é de Genevieve Carbery, publicada no sítio Time.com, 27-07-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Hoje, a relação entre os dois está em um mínimo histórico, com a Santa Sé que chamou novamente o seu embaixador depois que o primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny, lançou um ataque público sem precedentes contra o tratamento dado pela instituição às denúncias de abuso infantil.

Em uma medida diplomática rara e grave, o embaixador papal (ou núncio) retornou para Roma nesta segunda-feira depois que o porta-voz vaticano descreveu como a "reação excessiva" na Irlanda ao último relatório do governo sobre os abusos clericais. O porta-voz se referia a um discurso contundente de Kenny no dia 20 de julho, no qual ele repreendeu o Vaticano por sua parte no encobrimento das denúncias de abuso infantil contra seu clero.

O discurso do primeiro-ministro acusou o Vaticano de "subestimar" o "estupro e a tortura das crianças" para defender a sua reputação, e falou da "disfunção, desconexão, e elitismo, o narcisismo que domina a cultura do Vaticano até hoje".

A investigação, que abrangeu os anos de 1996 a 2009, descobriu que, embora o Vaticano tivesse posto em prática uma política, desenvolvida pelos bispos irlandeses em 1996, de denunciar os casos suspeitos de abuso infantil clerical à polícia, ele minou essa política ao dizer aos bispos, em 1997, que ela violava a lei da Igreja.

Enquanto aguarda uma resposta do Vaticano (outra razão pela qual o embaixador foi chamado, diz o porta-voz), a Irlanda propôs uma nova legislação para tornar crime o fato de não denunciar o abuso sexual de crianças, mesmo que o ato tenha sido revelado no segredo do confessionário – um ponto polêmico com relação à lei da Igreja. Em seu discurso, Kenny traçou uma linha na areia com relação ao status tradicional da Irlanda como um Estado católico leal: "Esta é a República da Irlanda de 2011 Uma república de leis, de direitos e de responsabilidades; de ordem cívica apropriada, onde a delinquência e a arrogância de uma versão particular, de um tipo particular de `moralidade`, não será mais tolerada ou ignorada".

A influência da Igreja ainda é visível na Irlanda, onde o aborto é ilegal e a Igreja administra a maioria das escolas. "O Vaticano deve ter se surpreendido com a rebeldia da Irlanda depois de séculos de ser politicamente respeitosa para com a Igreja", disse a teóloga Gina Menzies. "A ideia de que a Irlanda é uma república não comprometida com nenhuma fé é um novo começo para um país em que a introdução da contracepção e do divórcio foi difícil", diz ela.

Kenny tem sido amplamente elogiado pelo seu discurso. Ele disse aos repórteres no domingo que havia recebido milhares de mensagens de apoio e ficou "pasmo" com o número de clérigos que lhe disseram que "já era hora". O militante e ex-vítima de abuso Andrew Madden saúda a mudança de atitude com relação aos governos anteriores, os quais, afirma, estavam "muito fora de ritmo não só com as vítimas, mas também com a opinião pública mais ampla".

De fato, o ataque de Kenny tem mais peso para os católicos irlandeses comuns, porque ele lidera o partido Fine Gael, tradicional e incondicionalmente católico. "Não foi um discurso anticatólico, mas foi pró-crianças e pró-Irlanda", diz Madden. "O fato de que o seu discurso, provavelmente, não fará com que Kenny perca um único voto – mas provavelmente irá lhe dar mais alguns – é um sinal de uma mudança da excessiva deferência nos círculos políticos e na cultura em geral", diz Michael Kelly, vice-editor do jornal Irish Catholic.

Graças a mais de uma década de horríveis escândalos de abuso, o poder do Vaticano sobre os católicos irlandeses comuns se tornou cada vez mais fraco. "Houve uma perda absoluta de autoridade moral para a Igreja, e os católicos irão cada vez mais privatizar a sua fé – mantendo distância e não olhando para a hierarquia como as gerações anteriores faziam", diz Kelly.

O percurso atual formaliza a rápida separação das políticas de Estado e dos ensinamentos da Igreja neste país que uma vez era incondicionalmente católico – e que, neste ano, viu o início das uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, apesar da condenação da homossexualidade pelo Vaticano. E o governo já está tomando medidas para remover o último pilar do poder eclesial: a educação. A Igreja Católica administra 90% das escolas elementares e a grande maioria das escolas de ensino médio da Irlanda – o que dá à Igreja, cotidianamente, poderes como o controle sobre os conselhos escolares, a aprovação da contratação de professores e a afirmação do ensino da doutrina católica em sala de aula.

Agora, a ruptura das relações entre a Irlanda e o Vaticano fortalece o ministro da Educação, que quer que metade das escolas de ensino fundamental católicas do paós sejam transferidas administrações não-religiosas. O Estado também pode obter a propriedade de algumas terras das escolas da Igreja, em um acordo sobre a indemnização às vítimas de abuso. "Uma mudança no patronado das escolas é importante, mesmo que nenhum padre jamais tenha abusado de uma criança", diz Madden. "Os pais têm o direito de escolher".

Madden não espera nenhuma mudança radical na política do Vaticano quando ele der a sua resposta ao relatório dos abusos sexuais infantis em agosto, mas, sim, apenas um continuado "fracasso completo para assumir as responsabilidades".

O Vaticano deverá enviar o seu embaixador de volta para Dublin no final do verão europeu, mas isso não vai significar o retorno do status quo. Independentemente de qual for a resposta que a Igreja dará ao relatório sobre o abuso infantil, uma coisa está clara: os dias da influência desmedida do Vaticano sobre os irlandeses acabaram.


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