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Líder estudantil desafia o modelo liberal chileno e pede mais Estado

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20 Julho 2011

Após quase três meses dos maiores protestos estudantis vistos no Chile desde a redemocratização, os estudantes podem dar uma trégua ao governo do presidente Sebastián Piñera. Mas a mobilização está longe de acabar. O movimento quer uma ampla reforma da educação, com adoção do ensino universitário gratuito, hoje inexistente. A reforma seria paga por mineradoras estrangeiras, diz Camila Vallejo, uma das líderes das manifestações.

Em entrevista, Vallejo, de 23 anos, diz que a trégua dependerá da disposição do novo ministro, Felipe Bulnes, em atender às demandas do movimento.

A pressão exercida pelos estudantes pegou o governo Piñera de surpresa. A força dos protestos foi inicialmente subestimada, mas quando 80 mil pessoas foram às ruas apoiar as demandas dos estudantes, a situação já parecia outra. A popularidade de Piñera vem caindo há um ano e neste mês chegou ao fundo: 35% de apoio e 53% de rejeição. Além do comando da Educação, Piñera trocou outros sete ministros.

A meta da gratuidade dos estudantes é ambiciosa. Hoje, universidades públicas e privadas são pagas. Os estudantes encamparam a velha reivindicação de movimentos sociais de taxar as mineradoras para financiar a área social. "O lucro que as mineradoras estrangeiras têm poderia financiar vários ministérios, principalmente, por exemplo, Educação, Saúde e Habitação."

Vallejo é estudante de Geografia na Universidade do Chile e preside a associação dos estudantes da instituição.

A entrevista é de Marcos de Moura e Souza e publicada pelo jornal Valor, 21-07-2011.

Eis a entrevista.

A troca de ministros, inclusive o da Educação, fará com que o movimento estudantil suspenda as ocupações de escolas e universidades e as manifestações?

Não, porque essa é uma mudança administrativa e temos que esperar para ver se isso se reflete em uma mudança de política e como serão as novas políticas educacionais. O novo ministro vai ter um papel [que poderá ser] o de acolher as demandas do movimento. Até o momento não temos a garantia de que isso acontecerá. Estamos à espera do pronunciamento do novo ministro da Educação e, se ele não nos der garantias de que podemos avançar nas demandas que foram levantadas pelo movimento social, não estamos dispostos a suspender as ocupações [de escolas e universidades] e as mobilizações.

O governo, ao fazer essas mudanças, rendeu-se às pressões dos protestos de rua?

Não, creio que o governo, de uma maneira intransigente, tratou de manter a mesma uma postura. Ainda que tenha incorporado certos elementos que o movimento vinha defendendo, nenhum deles foi apresentado com suficiente clareza para que se traduza em uma política de Estado e para que se possa avançar realmente em direção a um sistema educacional de caráter público. E isso é reflexo do caráter ideológico desse governo. Mas creio as mobilizações exerceram bastante pressão ao ponto de proporcionar uma mudança ministerial.

Quais são os pontos centrais das conversas entre o movimento estudantil e o governo?

Faz bastante tempo que as conversas com o governo foram cortadas, produto dessa mesma intransigência e não temos tido pontos em comum de diálogo.

Quais são os pontos que unem o movimento, quais são as demandas centrais?

A demanda fundamental, o que é o eixo central de todo esse movimento, tem a ver com a recuperação do direito à educação, que em nossa Constituição não está assegurada e, finalmente, a partir dessa conquista, que é um caminho constitucional, nós queremos um novo sistema educacional em todos os níveis, que ponha como eixo central o direito à educação, à educação pública, de qualidade, democrática, pluralista e para todos. Portanto nossa demanda aponta que se avance na direção da gratuidade, mas também que seja um projeto educativo que responda à necessidade do país, com vistas a um novo projeto de desenvolvimento nacional. E, além dessas demandas, outra é terminar com o lucro na educação, sobretudo no âmbito da regulamentação do sistema escolar privado. O Estado [hoje] não exerce nenhum papel, nem fiscalizador nem regulador, desse sistema, que deixa milhares de famílias endividadas.

Vocês pedem que o ganho com o cobre seja revertido e se transforme na principal fonte de receita para investimentos na educação?

Acreditamos que há várias reformas que precisam ser feitas. Uma demanda história e política de várias organizações, sobretudo das do mundo trabalho, tem a ver com o emprego dos nossos recursos, entre eles o cobre, que é o que gera a maior riqueza em nosso país. E o lucro que as mineradoras estrangeiras têm poderia financiar vários ministérios, principalmente Educação, Saúde e Habitação. Mas também acreditamos ser necessário que haja outras modificações, como uma reforma tributária, para que não sejam as famílias mais pobres as que financiem mais o Orçamento, e sim as grandes empresas. Que sejam elas que financiem setores estratégicos, principalmente a educação.


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