O novo arcebispo de Berlim afirmou que deseja dialogar com os homossexuais

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06 Julho 2011

O novo arcebispo de Berlim, Rainer Maria Woelki, deseja dialogar com todos os grupos sociais, inclusive com os homossexuais, segundo anunciou nesta terça-feira por ocasião de sua primeira aparição pública na capital alemã após sua nomeação pelo Vaticano, na semana passada.

A reportagem é da agência de notícias Efe, 05-07-2011. A tradução é do Cepat.

Após afirmar que a Igreja católica não pretende ser uma instituição moralizante que "aponta com o dedo indicador", Woelki comentou que o Catecismo exige perante Deus situações ordenadas em questões sexuais, mas que as pessoas não devem ser condenadas por sua orientação sexual.

Nesse sentido, destacou que sua mão está estendida em primeiro lugar ao prefeito de Berlim, o socialdemocrata Klaus Wowereit, homossexual declarado que compartilha grande parte da sua vida pública com seu companheiro sentimental.

O novo arcebispo de Berlim, de 54 anos e atual bispo auxiliar de Colônia, assumirá seu cargo no próximo dia 27 de agosto e será o responsável espiritual dos 391.000 católicos registrados na capital alemã, assim como em parte dos estados federados de Brandeburgo e Mecklemburgo-Antepomerania.

A nomeação de Woelki, considerado membro da ala conservadora da Igreja católica, foi recebida com algumas críticas na capital alemã, onde vários políticos e as associações de homossexuais e lésbicas desaprovaram supostas declarações suas sobre essa minoria.

Nesse sentido, o novo arcebispo de Berlim garantiu que a frase que se atribui a ele, segundo a qual a homossexualidade "atenta contra a ordem da criação de Deus", nunca "teria pronunciado publicamente".

Assim mesmo, afirmou não pertencer à prelazia do movimento conservador da Opus Dei, mas que apenas realizou uma parte de seus estudos na Universidade Santa Croce de Roma, dirigida pela citada instituição fundada pelo espanhol Josemaría Escrivá de Balaguer.