Olegario González de Cardedal, Nobel de Teologia

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15 Junho 2011

Olegario González de Cardedal (Lastra del Cano, Ávila, 1934) receberá no próximo dia 30 de junho o Prêmio Ratzinger de excelência na pesquisa teológica. Aos seus 76 anos, este prêmio é o melhor reconhecimento a uma vida entregue não apenas ao estudo da Teologia, mas também a serviço da Igreja. Além disso, receberá o prêmio das mãos do Papa a quem está unido por uma entranhável amizade cultivada ao longo de mais de uma década de trabalho na Comissão Teológica Internacional.

A entrevista é de Laura Daniele e está publicada no jornal espanhol ABC, 15-06-2011. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Como vive este reconhecimento tão especial?

O fato de que a primeira convocatória deste prêmio seja para a teologia espanhola é uma grande honra que reconheço e agradeço, mas também é um reconhecimento para a língua castelhana. Celebramos a grandeza da teologia alemã e da francesa, mas agora chegou o momento da teologia espanhola. Nesse sentido, me alegra muito e sou muito agradecido ao jurado por ter reconhecido esse trabalho teológico levado a cabo de maneira viva como professor e também na publicação escrita.

Como avalia a teologia espanhola dentro da produção que neste campo se realiza em todo o mundo?

Creio que está em bem boa altura e estão surgindo gerações jovens que veremos que dão de si nos próximos 30 anos.

É verdade que está unido ao Papa por uma amizade especial?

Sim. Os dois somos doutores da Universidade de Munique e convivemos muito próximos e amistosamente durante 10 anos na Comissão Teológica Internacional. Trocamos entre nós os livros e dedicatórias. Além disso, fiz vários prólogos a publicações suas na edição espanhola. O Papa manteve a amizade com aqueles que fomos seus companheiros de universidade com a mesma normalidade ao longo de 45 anos. Isso revela a sua grandeza.