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11 Junho 2011

Terremoto, pobreza, epidemia de cólera, fome e violência. Para haitianos, que fogem de tudo isso, o Brasil se tornou mais do que uma miragem, é o paraíso ao alcance. Desde que o interessado consiga no mínimo US$ 2 mil (R$ 3,2 mil).

A reportagem é de Humberto Trezzi e publicada pelo jornal Zero Hora, 12-06-2011.

E eles conseguem. Milhares de haitianos ingressaram em território brasileiro nos últimos meses, por três portões de acesso: as cidades de Epitaciolândia e Assis Brasil (no Acre) e Tabatinga (no Amazonas). Chegam com fome, sede, sem dinheiro e pedindo de tudo. Um êxodo que atormenta as autoridades e comove entidades humanitárias.

Apenas nos quatro primeiro dias de junho, 350 haitianos entraram no Brasil por esses municípios encravados na selva amazônica. Muitos ficam pela mata, já que não possuem documentos sequer para tentar pedir regularização. Outros avançam um pouco e vão tentar vagas de operário na construção das hidrelétricas de Jirau (Rondônia) e Belo Monte (Pará). Uma terceira leva arrisca a vida em busca do Olimpo, as megalópoles São Paulo e Rio – correndo o risco de virar mendigos. Para quem está acostumado a comer torta de barro para enganar a fome, no Haiti, a perspectiva de miséria à beira-mar não assusta tanto.

Conforme o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), mais de 2 mil haitianos ingressaram no Brasil desde o início do ano. E a onda de migrantes não para.

– Chega um ônibus por dia – descreve o deputado federal gaúcho Paulo Pimenta (PT), encarregado pela Câmara dos Deputados de organizar uma Comissão Externa que fará um diagnóstico dessa nova maré migratória clandestina.

Pimenta visitou os centros de recepção a refugiados improvisados em ginásios esportivos pelas prefeituras de Epitaciolândia e Assis Brasil. Nesses locais os haitianos estão amontoados, mas pelo menos recebem duas refeições por dia (uma, em época de vacas magras), contra nenhum alimento em seu próprio país.

Os haitianos chegam de duas formas. De barco até o Panamá, levando então dois meses para chegar de ônibus ou caminhão até o Brasil. Ou de avião, queimando etapas, quando levam 15 dias. Ao Acre, só chegam homens. A Tabatinga, começam a chegar famílias. Os coiotes cobram US$ 2 mil por pessoa para fazer a jornada, em péssimas condições.

Migrantes procuram benefícios de refugiados

Os haitianos querem ser reconhecidos como refugiados. Com isso, teriam direito a receber auxílio de todos os programas da Organização das Nações Unidas (ONU). Mas o órgão não prevê esse status para pessoas desalojadas por desastres naturais. Para evitar que morram de fome, o governo brasileiro adotou uma solução intermediária: nega a condição de refugiados aos haitianos, mas concede a eles visto humanitário. Isso lhes dá direito a usar o Sistema Único de Saúde (SUS), ter um CPF e carteira de trabalho. Muitos insistem em querer ser refugiados e recebem um protocolo, pedindo que voltem em 90 dias para ver o resultado do pedido.

– O problema é que a maioria não volta a entrar em contato. Apenas ingressam no Brasil e somem, virando clandestinos – diz uma fonte do Acnur.

Oficialmente, o Comitê Nacional de Refugiados recebeu 1.377 pedidos de haitianos que desejam status de refugiados. A estimativa, porém, é de que até 3 mil já ingressaram no país. A boa receptividade mostrada pelos brasileiros não encontra contrapartida nos países vizinhos. Zero Hora foi informada que 30 homens e mulheres haitianos passam fome em Iñapari, capital da província de Tahuamanú, no Peru, enquanto aguardam pela oportunidade de acesso ao território brasileiro.

Os imigrantes são profissionais, principalmente pedreiros, que querem trabalhar no Brasil para ajudar os familiares. Na verdade, estão dispostos a ir para qualquer país que ofereça oportunidade de trabalho, para garantir o sustento diário e apoiar quem ficou no Haiti. Todos estão na faixa etária de 20 a 30 anos. A maioria é composta de trabalhadores braçais e carpinteiros, mas aparecem também técnicos agrícolas, mecânicos e até teólogos. Falam um francês arrevesado e apenas arranham o espanhol e o inglês.

Na visita a Epitaciolândia, o deputado Paulo Pimenta conversou com vários haitianos. O mestre de obras Pierre Luz lhe explicou por que veio ao país:

– Sempre fomos fanáticos pelo futebol brasileiro, e o haitiano sempre teve o pensamento do Brasil como um país disponível. Estamos aqui para trabalhar, buscar "plata", regressar ao nosso país, tirar a família da lama e construir uma casa.

 


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