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A teologia consoladora de uma ideia em ação. A ideia de comunismo segundo Badiou e Zizek

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02 Junho 2011

Um livro coletivo sobre o comunismo. De Alain Badiou a Slavoj Zizek, passando por Jacques Rancière: uma discussão sobre a possibilidade de uma renovada política radical.

A análise é de Benedetto Vecchi, publicada no jornal Il Manifesto, 01-06-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Os comunistas podem ser derrotados, mas não as suas ideias. Pode parecer a deturpação de um slogan, mas é, ao contrário, o conceito sobre o qual gira um dos ensaios que compõem a L`idea di comunismo [A ideia de comunismo] (Ed. DeriveApprodi, 240 páginas), um livro que reúne os materiais de um congresso realizado na Inglaterra há pouco mais de um ano, isto é, quando os efeitos da crise econômica se manifestaram na sua radicalidade.

É nesse contexto que um grupo muito heterogêneo de estudiosos se encontraram em Londres para discutir sobre a grande derrotado do século XX, o comunismo. Mas o encontro não queria conceder nada à contingência. Quem tomava a palavra, apresentava reflexões amadurecidas ao longo de quase 20 anos, ou seja, desde que a queda do Muro de Berlim marcou uma ruptura no imaginário coletivo, porque, sob aqueles escombros, não havia só o socialismo real, mas também a própria ideia de transformação social.

Quem subia ao palco de Londres refletia sobre a longa duração dos processos sociais e políticos e buscava identificar o caminho que constitui, para usar as palavras de Slavoj Zizek, um novo início. Trata-se de estudiosos que obstinadamente tentaram, nos anos da contrarrevolução liberal, não liquidar como um monstro da razão a tensão a "abolir o estado atual das coisas".

Mas os 20 anos que separam a queda do Muro de Berlim e o encontro londrino foram anos de diáspora intelectual das diversas "escolas marxistas" euorpeias, a tal ponto que é impossível encontrar pontos de vista compartilhados entre os tantos oradores presentes nesse livro. Mas é essa heterogeneidade que torna L`idea di comunismo um documento que representa bem os nós teóricos indispensáveis de serem desfeitos do termo comunismo.

Um mapa impreciso

A relação entre comunismo e direitos individuais; o papel do Estado nos processos de transformação; a reabertura dos arquivos sobre o nexo entre marxismo e filosofia depois das teses de Jacques Derrida em Espectros de Marx, que não perturbam mais o sono do pensamento dominante. Surge assim um primeiro mapa para se orientar no terreno acidentado do pensamento crítico contemporâneo.

Mapa, no entanto, incompleto. De fato, estão ausentes os muitos laboratórios latino-americanos, os dos estudos pós-coloniais, isto é, as duas dimensões teóricas mais do que outras enfatizaram a necessidade de um abandono das experiências políticas do século XX para enfrentar a vindoura e assim chamada provincialização do comunismo europeu.

Também estão ausentes as muitas tentativas heterodoxas que buscaram inovar o marxismo por meio de robustas injeções de "teorias rebeldes", mas não comunistas. Está, sim, presente a China, à qual é dedicado uma intervenção (Alexandre Russo), que põe em evidência como a Revolução Cultural constituiu o colapso do pensamento político moderno, depois do qual um país que ainda se define de comunista tomou o caminho de um feroz capitalismo, que quer impor com todos os meios necessários a harmonia social. Um verdadeiro paradoxo que leva a pensar outros termos diferentes de socialismo e comunismo para indicar uma política da libertação.

O ponto de partida da discussão à distância, no entanto, é oferecido pelo texto de Alain Badiou. O filósofo francês propõe uma verdadeira provocação intelectual, quando argumenta que o comunismo é uma ideia em ação que sobrevive apesar dos acontecimentos que marcaram o século XX. Pouco contam os fracassos do socialismo real, porque, defende Badiou, a ideia do comunismo é um fio de ouro que atravessa toda a filosofia, de Platão até os nossos dias.

Dito de forma mais simples, a ideia de comunismo não é anulada por uma derrota política, porque a distância incomensurável entre a ideia e a sua tradução política permite novamente repropor o comunismo como ideia em ação. O comunismo nada mais é do que uma Fênix que sempre renasce das suas cinzas políticas.

Desse ponto de vista, nas teses de Badiou sobre a possibilidade de poder pensar a política só na contingência, enquanto a ideia tem uma força que transcende o tempo histórico, onde tenha se manifestado o evento em que "o uno se divide em dois", se manifesta a irredutibilidade de duas visões de mundo e das relações sociais. Um evento – a Comuna de Paris, a Revolução Cultural Chinesa – que desemboca sim no conflito de classes, mas que manifesta o ponto de não retorno a partir do momento em que ideia entra em ação. É por isso que o comunismo é sempre uma possibilidade atual.

Algum malicioso escreveu que a proposta de Badiou é a de um "comunismo especulativo", que põe entre parênteses os limites, as aporias que o movimento real experimentou no seu devir. Portanto, nada mais seria do que uma teologia consoladora que não ajuda a compreender as razões da derrota da "hipótese comunista". De fato, é difícil iniciar uma reflexão sobre o comunismo sem ter que levar em conta esse evento – a queda do Muro de Berlim –, que, ao invés de dividir o uno em dois, unificou o mundo sob a égide de um modo de produção dominante, o capitalismo.

Mais significativa seria a compreensão do porquê não é possível se limitar a uma acurada taquigrafia na diáspora intelectual que acompanhou os marxismos europeus por meio do encontro com constelações filosóficas distantes do comunismo (Michael Foucault, Gilles Deleuze, o pensamento da diferença sexual) e porém interessadas em "políticas da libertação".

O glamour do comum

Como em qualquer encontro que se respeite, há propostas teóricas que se afastam da ordem do discurso proposto. Vale, então, recordar as intervenções de Jacques Rancière, Terry Eagleton, Toni Negri e Michael Hardt. Eagleton identifica na dificuldade de imaginar formas radicais de democracia o maior limite do comunismo do século XX. Eagleton, que, deve ser lembrado, foi e é um dos animadores da revista New Left Review, considera que o maior problema a ser resolvido é a tensão e a alteridade entre direitos individuais e experiência comunista, enquanto Jacques Rancière evidencia a impossibilidade de reproduzir o comunismo como uma ideia normativa da sociedade a ser construída, convidando a olhar nos processos de emancipação o contexto em que deve ser medido o poder político do comunismo enquanto movimento que abole o estado atual das coisas. Chegando amargamente à conclusão de que tal poder político deve ser simplesmente reinventado em um processo no qual os comunistas deveriam se comportar como "mestres ignorantes", que estabelecem uma relação de reciprocidade e de igualdade com os outros protagonistas dos processos de emancipação.

Ao contrário, quem convida a abandonar essa forma do discurso é Michael Hardt e Toni Negri. Suas intervenções podem ser resumidas em uma frase: para mudar o mundo é preciso novamente interpretá-lo à luz daquela nova forma de soberania que é o império e, enfim, mas muito mais importante, daquele laço entre capital financeiro, produção de subjetividade que está na base do chamado capital cognitivo.

É esse, então, o campo sobre o qual deve ser medida a possibilidade de uma reclassificação do termo comunismo. Portanto, não uma ideia em ação, mas sim uma práxis teórica, que se mede com um mundo que não permite sínteses fáceis. Ou melhor, não permitem atalhos fáceis, como muitas vezes acontece quando, por pudor, o termo comunismo é substituído pelo termo glamour de common, de comum. De fato, é nesse comum – e aqui Hardt e Negri fazem bem em lembrar – que deve ser revelado o segredo de como abolir o "estado atual das coisas". Caso contrário, tudo se torna efêmero. Porque, ao invés de se encontrar em um novo começo, como deseja Zizek no fechamento do livro, cai-se em um estreito beco sem saída.


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