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Os bispos, a mitra e o coturno

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29 Mai 2011

Infelizes são os bispos porque o seu cotidiano é monstruosamente difícil. Seus dias são passados na escolha do mal menor e muitas vezes em contraste com a grande Tradição cristã.

A opinião é de Anne Soupa, publicada no sítio Baptises.fr, 10-05-2011. O sítio é a expressão da Conferência dos Católicos Batizados e Batizadas da França. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

"Encontraram as respostas, mas pensaram em procurar as perguntas?" Pronunciada no dia 15 de outubro de 1962, no início da primeira sessão do Concílio, essa crítica à Cúria, assinada por Karol Wojtyla, aplica-se perfeitamente à recente decisão romana de revogar Dom William Morris. O bispo australiano havia, de fato, feito boas perguntas. Em 2006, ele havia alertado seus fiéis sobre a crise de vocações e havia examinado diversas hipóteses "atualmente em discussão", entre as quais a ordenação de homens ou de mulheres casados, a retomada dos padres ativos que deixaram o ministério, ou provenientes de outras confissões cristãs.

Embora ele não tenha tomado posição pessoalmente, o bispo incorreu em uma visita apostólica romana (cujos resultados não lhe foram divulgados), concluída no dia 1º de maio com uma revogação (cujos motivos não foram divulgadas), tornada pública com uma carta do bispo anunciando a sua retirada "não voluntária".

Esse "golpe de báculo", visivelmente destinado a intimidar o corpo episcopal, joga luz sobre uma posição insustentável. Sim, coitados, infelizes, pobres bispos!

Coitados dos bispos que sofrem um desgaste moral tão terrível. Àqueles dentre eles que sabem ler os sinais dos tempos (e a diminuição das vocações sacerdotais é um desses sinais, que diz claramente que o Espírito chama a outra coisa), oferece-se uma escolha corneliana: Roma ou o Espírito? Acrescentemos que os novos bispos assinam uma carta de obediência a Roma (como se o código não fosse suficientemente explícito e fosse preciso poder jogar também na alavanca da culpabilidade!). Manifestar um desacordo significa, portanto, renegar a própria palavra, a se perjurar. Muito difícil de superar para a maioria, mesmo que todos os moralistas, incluindo os cristãos, admitam que os juramentos impostos não comprometem seus signatários.

Mas é com bispo-soldadinhos que se anunciará ao mundo a "liberdade dos filhos de Deus" (Carta aos Romanos, capítulo oito)? É serrando as pernas da sua cátedra que se consolidará a sua missão de anunciar o Evangelho? É colocando sob as mitras apenas pequenas cabeças de homens zelosos que ainda mereceremos ser chamados de "católicos"?

Infelizes são os bispos porque o seu cotidiano é monstruosamente difícil. Seus dias são passados na escolha do mal menor e muitas vezes em contraste com a grande Tradição cristã.

Se apelam a padres estrangeiros, esquecem, em troca, que um padre é o homem da sua comunidade, que é portanto "incardinado" na sua diocese e não vindo de fora.

Se confiam as paróquias às novas comunidades que, lenta mas seguramente, excluem das responsabilidades aqueles que não pertencem a essa comunidade, transformam as paróquias, lugares de abertura à diversidade do mundo, em um "clube" de happy few.

Se recrutam padres provenientes de movimentos tradicionalistas, ou integralistas, ou de moral duvidosa, como os Legionários de Cristo, sabem que amanhã surgirão problemas pastorais ainda mais graves.

Pobres bispos, sobretudo, cobertos com honras, mas desonrados. Na verdade, de que vale a glória de serem sucessores dos apóstolos e, sob esse título, "pastores da Igreja, de modo que quem os ouve, ouve a Cristo" (Vaticano II, Constituição Lumen Gentium, n. 3,20), se só Roma é sua juíza e se, com uma simples investigação sobre uma matéria disciplinar, sanciona brutalmente quem nela incorre? Seria Roma a "depositária exclusiva" da palavra de Cristo? Como de uma marca comercial... Está em conformidade com o Evangelho que o sucessor de Pedro, como primus inter pares, ponha os seus irmãos de joelhos, os humilhe, os faça sofrer?

Mas não esperamos que o procedimento seja ilegal, não, é o que poderia haver de mais regular: o pontífice romano é "o chefe do colégio dos bispos... Possui na Igreja, em virtude do seu cargo, o poder ordinário, supremo, plenário, imediato e universal, que sempre pode exercer livremente" (Código de Direito Canônico, cânone 331). No entanto, no dia de Pentecostes, Pedro estava rodeado dos Onze, e o Espírito falou a todos (Atos 2).

Como não deduzir disso que os bispos estão reduzidos ao status de "caixinha de correio" de um remetente romano monstruosamente inflado? Mas sejamos coerentes: se são assim devotados a uma obediência plana e principalmente despojados de tudo o que a teologia e a história lhes transmitiram, então digamos: "stop!". Que desapareça portanto esse corpo rejeitado, que Roma instale seus missi dominici, que lhes chame de "vigários do vigário de Cristo", por exemplo "VVC", que use à saciedade as revogações ad nutum e que, por piedade, não se fale mais daquele povo de Deus dos quais os Doze são a figura, e os bispos, os sucessores...

Tudo isso faz parte de uma lógica humana, muito humana: fortalecer o papado, sublime pequeno resto vítima do mundo moderno, sacralizá-lo, torná-lo o lugar visível e midiaticamente apresentável de uma cristandade sem terra, mas irrepreensível.

Sim, pobres bispos, só com a sua mitra para chorar, reduzidos ao status de godillots [em francês, coturno, mas também usado, ironicamente, para uma pessoa que segue as indicações superiores sem discuti-las]. Privados de palavra... de perguntas, assim como de respostas!

Quem lhes restituirá a palavra? Talvez a Conférence Catholique des Baptisé-e-s de France, lugar de expressão dos batizados, que são leigos, padres e também... bispos.


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