• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Árabes já haviam enterrado Bin Laden

Mais Lidos

  • Bolsa Família evitou mais de 700 mil mortes e 8,2 milhões de hospitalizações entre os mais pobres do Brasil

    LER MAIS
  • Precisamos renovar a forma de vivermos em comum e abandonarmos a perspectiva centrada no ser humano e sua lógica predatória. A tarefa da Filosofia da Tecnologia é fazer da ética o parâmetro para conter tanto a tecnofobia quanto a tecnofilia

    A amizade ecológica como contraponto ao antropocentrismo. Entrevista especial com Jelson Oliveira

    LER MAIS
  • Ascensão: expandir a visão. Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 6º Domingo da Páscoa – Ano C – O Espírito Santo vos recordará tudo o que eu vos tenho dito

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

03 Mai 2011

Ao imolar-se como um bonzo, sem causar o menor dano a terceiros, o tunisiano Mohamed Buazizi deu, em dezembro passado, uma punhalada mortal na consciência popular árabe de Bin Laden, Al Qaeda e seus terroristas suicidas. A centelha de Buazizi se acendeu imediatamente na ação corajosa e pacífica nas ruas de Túnis, Cairo, Benghazi, Saná, Deraa e outras cidades de centenas de milhares de árabes que não demoraram a derrubar os ditadores Ben Ali e Mubarak e pôr em sérios apertos Gaddafi e Assad. Os cidadãos reunidos em massas combatentes triunfavam ali onde a brutalidade da Al Qaeda nada havia conseguido.

O comentário é de Javier Valenzuela, publicado pelo jornal El País e reproduzido pelo Portal Uol, 04-05-2011.

Bin Laden morreu como um fracassado. Sua jihad terrorista não conseguiu derrubar nenhum dos regimes árabes que denunciava como despóticos e infiéis, nem sequer o do faraó Mubarak, tão detestado pelo egípcio Al Zawahiri, o número 2 dessa rede de redes e suposto sucessor de Bin Laden. De fato, foi patético, uma verdadeira confissão de impotência e derrota, o silêncio da Al Qaeda durante o combate dos egípcios na praça Tahrir.

Essa jihad tampouco conseguiu recuperar uma só polegada dos territórios árabes e muçulmanos ocupados por tropas israelenses ou ocidentais. Quanto a suas ideias milenares de um califado islâmico, haviam-se tornado excêntricas em um mundo árabe que ocupava ruas e praças para pedir liberdade e dignidade, para reclamar democracia.

Antes de ser abatido ontem por comandos americanos, Bin Laden já tinha perdido a batalha dos corações e das mentes árabes, os de sua própria gente, a que falava sua própria língua, aquela em que está escrito o Corão. Em algum momento, depois do 11 de Setembro ao início das invasões do Afeganistão e Iraque, o saudita, é verdade, tinha sido popular entre alguns setores desesperados do mundo árabe; mesmo rejeitando seus métodos bestiais, havia quem encontrasse neles alguma justificativa. Era uma espécie de vingador de tanta tirania e corrupção na "umma", de tanta falta de vergonha ocidental na região. Mas esses sentimentos haviam-se desvanecido.

É que entre o 11 de Setembro e ontem aconteceram muitas coisas. O próprio fracasso da Al Qaeda na realização de seus objetivos; a substituição de um Bush belicista e fundamentalista por um presidente de pele escura e origens familiares muçulmanas que, em seu histórico discurso do Cairo e ontem mesmo, não deixou de salientar que não tem nada contra o islã e, ainda mais importante, as mudanças demográficas, tecnológicas e intelectuais no norte da África e no Oriente Médio.

O surgimento de juventudes urbanas conectadas com o mundo via Internet e a televisão por satélite e dispostas a lutar pacificamente pela democracia foi transformando a Al Qaeda em um elemento marginal no mundo árabe. Note-se que, caso ainda esteja enraizada em algum lugar, é no Afeganistão e no Paquistão - países muçulmanos mas não árabes - e em regiões periféricas do mundo árabe como Iêmen e o Sahel.

Portanto, Bin Laden foi morto por armas americanas, mas sua gente já o havia enterrado antes.


  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados