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31 Março 2011

Acampados em Novo Barreiro, no norte do Estado, 400 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) devem seguir hoje em marcha até Carazinho. Em disputa judicial há uma década, a Fazenda Palermo, em São Borja, é o motivo da ação. Os manifestantes, que dão início hoje ao Abril Vermelho, querem a desapropriação do local.

A reportagem é de Fernanda da Costa e publicada pelo jornal Zero Hora, 01-04-2011.

Entre as reivindicações do grupo está um cronograma para assentar as famílias – uma espécie de metodologia para a distribuição de áreas, em que as pessoas possam ter terras em sua região de origem, por ter conhecimento do solo e do clima.

Um dos coordenadores do grupo, José Paulo da Silva, filho de assentados em Santana do Livramento, afirma que a marcha seguirá até que a situação da fazenda seja resolvida.

– Desocupamos a Palermo porque o governo do Estado prometeu que assentaria 54 famílias – diz Silva.

O coordenador conta que ainda há 70 famílias para serem assentadas na Fronteira Oeste – região de São Borja –, mas que no norte gaúcho a situação estaria ainda pior, o que motivou a definição do local da manifestação:

– A maioria das famílias que lutam pela reforma agrária é da Região Norte. Há famílias que estão no movimento há nove anos. A região é muito valorizada. É a mais difícil de conseguirmos assentamentos.

Integrante do MST há quatro anos, José Guaraci Serpa busca terras no Norte, onde nasceu. Com mulher e dois filhos, ele quer plantar para abastecer a área urbana.

– Hoje quem mora na cidade está procurando alimentos mais saudáveis, sem agrotóxicos, o que queremos produzir – conta o acampado.