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Green New Deal, o plano democrático para salvar o meio ambiente que assusta Trump

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15 Março 2019

Donald Trump colocou todos nós em guarda: se o Green New Deal passar, estaremos sob o jugo do "socialismo verde". Por exemplo, "pegar um avião será proibido", em nome da luta contra a poluição. Um senador de seu partido, Tom Cotton, do Arkansas, reforça a dose: "Eles vão confiscar seu carro, vão obrigá-lo a viajar apenas de trem". Para o senador John Barrasso, republicano de Wyoming, até mesmo o sorvete se tornará um luxo proibido, depois da "proibição da criação das vacas leiteiras".

A reportagem é de Federico Rampini, publicada por La Repubblica, 13-03-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Nada disso está escrito no programa do Green New Deal, mas a campanha alarmista demonstra duas coisas. Primeiro, aqueles que propõem essa mudança ambientalista chamaram a atenção do país. Em segundo lugar, o tema estará no topo da campanha presidencial de 2020, e os debates serão fortes, como demonstram as primeiras acusações lançadas pela direita. O que é realmente o Green New Deal? O termo não é realmente novo. Aliás, é uma evidente citação do primeiro New Deal: aquele vasto conjunto de reformas sociais e investimentos em obras públicas lançados por Franklin Delano Roosevelt, que contribuiu para tirar os Estados Unidos da Grande Depressão dos anos 1930. Para a parte mais conservadora da sociedade americana, na época como agora, o New Deal de Roosevelt é sinônimo de socialismo, governismo estatal, grande poder dos sindicatos e assistencialismo.

A versão verde é mais recente, a paternidade é disputada por muitos. A expressão foi usada pelo jornalista do New York Times, Thomas Friedman, em janeiro de 2007, mas já circulava em movimentos ambientalistas. Barack Obama, à sua maneira, lançou um New Deal Verde: nos 800 bilhões de dólares de gastos públicos, investidos para tirar os Estados Unidos da recessão de 2008, havia altos subsídios para as energias renováveis; a salvação da General Motors e da Chrysler continham cláusulas de economia energética para os carros. Então veio o negacionismo de Trump, o anúncio de que este governo pretende tirar os Estados Unidos dos acordos de Paris sobre a luta contra a mudança climática.

Quem está relançando o Green New Deal, é uma nova geração de militantes de esquerda, determinados a fechar rapidamente o experimento da "restauração fóssil" de Trump. E transformá-lo em seu oposto: um plano para guiar o mundo inteiro rumo ao desenvolvimento sustentável, com etapas forçadas. A ideia se materializou em uma moção parlamentar, assinada por um senador democrata de Massachusetts, Ed Markey, e pela queridinha da esquerda radical, a deputada nova-iorquina Alexandria-Ocasio Cortez. Seu plano para um New Deal verde tornou-se um teste obrigatório para os candidatos à nomeação democrata: a todos se pergunta se o aprovam e se assumiriam o compromisso de implementá-lo. Mais da metade dos candidatos e candidatos até agora disseram sim, passando nos exames de ambientalismo.

O objetivo proclamado do New Deal Verde é transportar "o mundo inteiro rumo a uma economia de zero emissões de carbono até 2050" (não significa eliminá-los totalmente, mas compensar as novas emissões com sistemas que os absorvam, por exemplo - os reflorestamentos). Nessa corrida para um modelo sustentável de produção e consumo, os Estados Unidos "devem assumir um papel de liderança". O governo federal deve adotar "medidas drásticas para reduzir a poluição em todos os setores industriais, nos transportes, na produção de eletricidade, nos sistemas de aquecimento". O governo deve "pilotar a criação qualificada de postos de trabalho em pesquisa ambientalista e nas energias renováveis". Ar limpo, água não poluída, comida saudável são definidos "direitos humanos fundamentais". Para alcançar os objetivos, o principal instrumento é um "plano de mobilização de dez anos". Deve garantir que "100% da energia elétrica seja gerada a partir de fontes renováveis" até o final da década; prevê a "renovação completa da rede de distribuição de eletricidade com transição para a tecnologia digital"; a reestruturação de todas as moradias para a economia e eficiência energética; investimentos maciços em transportes públicos e em veículos elétricos.

Não faltaram críticas nem mesmo da esquerda. Nos EUA, o lobby da energia fóssil é muito poderoso, e levou ao desinvestimento sistemático dos transportes públicos (em muitas cidades são quase inexistentes); a rede ferroviária está dilapidada e subdesenvolvida em comparação com a Europa; os desperdícios de energia entraram no costume de consumo generalizado (do ar-condicionado no verão ao superaquecimento no inverno). Portanto, foi fácil rotular o documento de Markey-Cortez como um livro dos sonhos. Ou pior: um livro dos pesadelos stalinistas, o voo de uma esquerda radical que quer dar ao governo poderes ilimitados, pisoteando a liberdade dos consumidores e impondo diktat às empresas. Alguns pretextos foram fornecidos pela própria Ocasio-Cortez, por exemplo, quando mencionou entre as reformas também uma espécie de renda cidadã estendida a todos os necessitados, incluindo aqueles que "não querem trabalhar". No entanto, há uma nova sensibilidade social, a urgência de incluir uma "sustentabilidade social" no projeto: dar respostas imediatas e concretas aos trabalhadores das antigas indústrias poluidoras. Nesse terreno Hillary Clinton perdeu votos preciosos, entre os siderúrgicos e os mineradores, contribuindo para levar Trump à Casa Branca.

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