17 Outubro 2012
Das execuções do esquadrão da morte nos anos 1960 aos homicídios ordenados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) nos dias de hoje, a epidemia de assassinatos em São Paulo matou 130 mil pessoas. Ao longo de 52 anos, como em um comportamento contagioso, os assassinatos começaram a crescer. De menos de um homicídio por dia em 1960, chegou a quase uma morte por hora em 1999.
A reportagem é do jornal O Estado de S. Paulo, 14-10-2012.
Nesse ano, a cidade registrou 63,5 assassinatos por 100 mil habitantes, taxa semelhante à dos três anos de guerra no Iraque. A partir de 2000, a exemplo das epidemias, o contágio cessou e os homicídios despencaram 77% ao longo de 11 anos. Neste ano, contudo, disputas incessantes entre policiais militares e integrantes do PCC mostraram que essa pacificação se sustentava sobre frágeis estruturas.
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Dos esquadrões ao PCC, 52 anos de violência mataram 130 mil pessoas - Instituto Humanitas Unisinos - IHU