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As mulheres de preto. Artigo de Kinga Dunin

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05 Outubro 2016

"Entre nós, a oposição existe e é forte. Nas praças de toda a Polônia, hoje, as mulheres não se manifestam pelo aborto, mas para defender o direito à livre escolha."

A opinião é da escritora e socióloga feminista polonesa Kinga Dunin, em artigo publicado no jornal La Repubblica, 04-10-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Na praça ao meu redor, estão todos: as mulheres e os homens, a direita e a esquerda, e também aqueles que se definiriam como apolíticos. O nosso protesto em Varsóvia não é apenas contra a lei sobre o aborto. Não nos vestimos de preto por causa das novas regras previstas por uma lei já muito restritiva, mas também por tudo aquilo que isso representa: uma série de limitações desumanas. Vestimos o preto do luto e da raiva contra um país que, proibindo o aborto, condena as mulheres. Essa é uma mobilização contra o Pis, o partido ultraconservador Direito e Justiça de Jaroslaw Kaczynski e da primeira-ministra Beata Szydło.

Não chegamos a este ponto sem um motivo. E, como sempre, as razões podem ser rastreadas na história. Antes de 1989, nos envergonhávamos do nosso passado, mas o comunismo tinha dado às mulheres a possibilidade de trabalhar, creches nos locais de trabalho e a liberdade de abortar e, portanto, de dispor do próprio corpo.

Em 1990, dos escritórios e das fábricas, as mulheres foram mandadas novamente para casa. Aquelas que continuaram trabalhando fizeram isso com salários muito mais baixos do que os dos seus colegas. Formalmente, também existia uma Comissão para os Direitos das Mulheres, mas, em 1991, ela foi dissolvida, durante a presidência de Lech Walesa. O Solidarnosc foi um movimento fundamental para a história da Polônia, mas penalizou as mulheres.

Hoje, cobertas de preto, desfilam as mulheres que, em 1993, ainda não tinham nascido ou que eram pequenas demais para entender o significado de palavras como feminismo, direitos ou aborto. Os grandes protestos dos anos 1990 tinha dado à Polônia uma lei que legalizava e, acima de tudo, regulamentava a interrupção da gravidez. A luta tinha dado às mulheres polonesas o direito de abortar até a 25ª semana em apenas três casos: perigo de vida para a mãe, estupro ou grave malformação do feto. Uma longa batalha tinha levado a uma vitória magra.

Ao longo dos anos, as polonesas ricas e com um alto nível de educação aprenderam como abortar ilegalmente ou indo para países limítrofes. Em suma, havia o direito, mas eram poucos os casos em que eles se encaixavam. O Parlamento de Varsóvia falou da eugenia e discutiu a prisão de mulheres que decidem interromper a gravidez e dos médicos que as assistem.

Essa lei está no centro do programa político do Pis. Muitos vão se perguntar por que um país já acostumado com uma lei restritiva decidiu agora lançar um grito ou, melhor, um rugido internacional. Ele fez isso porque essa nova lei tem sérias repercussões sobre a saúde e sobre a dignidade da mulher.

Tudo o que acontece aqui é da responsabilidade dos poloneses. A Europa já decidiu não adotar resoluções de condenação, e o Pis não tem medo. Mas nós não somos a Hungria. Entre nós, a oposição existe e é forte. Nas praças de toda a Polônia, hoje, as mulheres não se manifestam pelo aborto, mas para defender o direito à livre escolha.

Leia mais:

Na Polônia, greve geral de mulheres


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