No primeiro episódio do ano, começamos com uma mensagem de reflexão de Frei Betto. Seguimos navegando entre outros destaques e desdobramentos da semana, que muito remetem a um jogo de luz e sombra.
A Meta, que incorpora Facebook, Instagram e WhatsApp, vai deixar os usuários de suas redes sociais ainda mais na escuridão, num mundo sem lei. O dono da big tech, Mark Zuckerberg, disse que suas empresas não farão mais verificação da procedência e veracidade do conteúdo divulgado em suas redes, liberando o ambiente digital para a circulação de desinformação e discurso de ódio, por exemplo.
Esta mudança de posição é um claro alinhamento à política da extrema-direita e ao extremista Donald Trump, que volta à presidência dos EUA em 20 de janeiro. Trata-se, segundo analistas, de pura geopolítica.
“As big techs são a alma e a arma do negócio: estão para Donald Trump assim como o cinema e o rádio estiveram para Adolf Hitler. Com uma distinção, apenas: elas são mais determinantes hoje do que o cinema e o rádio foram naquela época”, compara Eugênio Bucci, professor titular na Escola de Comunicações e Artes da USP.
No Brasil, em meio ao ato que marcou os dois anos da tentativa de golpe de Estado e da defesa da democracia, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, mandou um recado às empresas de tecnologia: aqui não é terra sem lei.
Além disso, a guerra no Oriente Médio ceifa cada vez mais vidas inocentes, principalmente crianças, enterrados na miséria e no sofrimento. “Um massacre de crianças está em curso em Gaza, um precedente perigoso para toda a humanidade”, denuncia uma médica à ONU.
Os programas do IHU estão disponíveis nas plataformas Anchor e Spotify e podem ser ouvidos on-line ou baixados para o seu celular. Ouça outros episódios clicando aqui.
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