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Seca mostra a falta de gestão hídrica na Amazônia. Artigo de Sandoval Alves Rocha

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10 Novembro 2023

"A culpa não é da seca, mas da falta de uma gestão hídrica eficiente e sustentável! Falta compromisso dos poderes públicos no cuidado das pessoas e da natureza" escreve Sandoval Alves Rocha, em artigo enviado diretamente ao Instituto Humanitas Unisinos — IHU.

Sandoval Alves Rocha é doutor em Ciências Sociais pela PUC-Rio, mestre em Ciências Sociais pela Unisinos/RS, bacharel em Teologia e bacharel em Filosofia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE, MG), membro da Companhia de Jesus (jesuíta), trabalha no Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (Sares), em Manaus.

Eis o artigo.

Vivemos uma das mais severas estiagens dos últimos 100 anos. Os rios desaparecem diante dos nossos olhos, deixando a marca do sofrimento. Os ribeirinhos perdem o meio que lhe fornece a identidade e as condições de sobrevivência. Os indígenas se entristecem pelo desaparecimento das águas que colorem os seus estilos de vida e configuram os seus mitos e ritos. O ecossistema é penalizado pela redução da umidade. Toda a sociedade sente a ausência da água, que sustenta a sua produtividade e o seu dinamismo.

As populações urbanas que já sofrem com a precariedade dos serviços básicos, sentem o peso do racionamento hídrico imposto pela companhia de água e esgoto. Cidades como Manaus, que nasce das águas, se dá conta de que a água não é ilimitada e por isso deve ser gerida responsavelmente. Essa seca mostra que a imensidão das águas não passa de uma ilusão. É necessário saber usá-las, direcionando-as para os serviços essenciais e tais serviços não devem obedecer aos parâmetros da lucratividade absurda, mas aos princípios que regem a teia da vida, que se manifesta de variadas maneiras.

Embora passando por grave crise hídrica nos dias de hoje, a Amazônia convive habitualmente com a falta de água potável. Independentemente da seca que enfrentamos, as populações têm grandes dificuldades de acessar a esse serviço a cada dia e em todas as estações. A falta de políticas públicas que favoreçam esse direito fundamental é um problema histórico na região. Apesar das queixas, as classes políticas amazônicas se mantêm inertes e indiferentes. A culpa não é da seca, mas da falta de uma gestão hídrica eficiente e sustentável! Falta compromisso dos poderes públicos no cuidado das pessoas e da natureza.

Em um processo marcado por ilegalidades e turbulências, implantou-se em Manaus um sistema de água e esgoto privatizado. As previsões estavam certas: serviços precários nas periferias, pobres excluídos do sistema, tarifas caras, esgotamento sanitário ausente na maioria da cidade, poluição dos corpos hídricos, espoliação hídrica, etc. Com a privatização optou-se por beneficiar o mercado da água em detrimento do atendimento digno aos manauenses. Mais uma vez optou-se por privilegiar o setor financeiro, negligenciando a preservação e o cuidado dos recursos naturais.

A estiagem gera comoção em todo o país. Campanhas de solidariedade invadem as redes sociais e os meios de comunicação; políticos oportunistas defendem a honra do povo; empresas aproveitam para exibir a sua responsabilidade social; organizações publicitárias focam na morte dos botos e outros animais. Porém ninguém toca no ponto de solução, que é a falta de planejamento de longe alcance para evitar tais tragédias. Isso implica eliminação do desmatamento; tolerância zero com os crimes ambientais, como incêndios e poluição hídrica; demarcação de todas as terras indígenas; controle e redução significativa das atividades mineradas e do agronegócio, etc.

A seca que vivemos está servindo ao menos para trazer à tona a falta de gestão hídrica na região que tem mais água doce no planeta. Tal gestão, no entanto, vai muito além dos cuidados das águas. É necessário colocar em prática uma nova relação com a natureza, percebendo-a como ser vivo que precisa ser protegido e apreciado. É necessário perceber que as coisas estão muito conectadas e que a destruição da natureza também é um atentado contra os homens, pois natureza e humanidade fazem parte do mesmo processo evolutivo e participam da mesma teia da vida.

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