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Paz: uma chave para reler e refazer a teologia. Artigo de Fabrizio Mandreoli e Matteo Prodi

Foto: Pixabay

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28 Mai 2022

 

A paz evangélica e histórica, pessoal e social pode se tornar – por razões teológicas e históricas – o horizonte de sentido do fazer teologia nos conteúdos, nos métodos, na abordagem das pesquisas e dos estudos.

 

O comentário é de Fabrizio Mandreoli e Matteo Prodi, ambos teólogos e professores da Faculdade Teológica da Emilia-Romagna, na Itália. O artigo foi publicado por Settimana News, 24-05-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o artigo.

 

Algumas palavras – em grande parte retiradas das reflexões do Papa Francisco e inspiradas por uma série de pesquisas comuns [1] – podem ajudar na introdução de um texto divulgado recentemente – a carta do dia 15 de maio de 2022 do Prof. Sergio Tanzarella – sobre a assunção da paz, evangélica e histórica, como chave de leitura para uma possível reavaliação abrangente do ensino da teologia em nível universitário.

 

Uma passagem da encíclica sobre a casa comum, Laudato si’, pode ajudar a descrever as muitas mudanças que podemos realizar no mundo, inclusive no campo da pesquisa teológica:

 

“Depois de um tempo de confiança irracional no progresso e nas capacidades humanas, uma parte da sociedade está entrando numa etapa de maior consciencialização. Nota-se uma crescente sensibilidade relativamente ao meio ambiente e ao cuidado da natureza, e cresce uma sincera e sentida preocupação pelo que está acontecendo ao nosso planeta. Façamos uma resenha, certamente incompleta, das questões que hoje nos causam inquietação e já não se podem esconder debaixo do tapete. O objetivo não é recolher informações ou satisfazer a nossa curiosidade, mas tomar dolorosa consciência, ousar transformar em sofrimento pessoal aquilo que acontece ao mundo e, assim, reconhecer a contribuição que cada um lhe pode dar” (LS 19).

 

Essas palavras nos sugerem pelo menos duas perspectivas: é preciso reconhecer um xeque-mate do modelo de vida que progressivamente escolhemos, com o relativo fracasso do progresso que se esperava com isso.

 

Isso não para assumir uma postura apenas crítica, mas para transformar em algo pessoal – sofrimento e dolorosa consciência – o que acontece ao nosso redor. Paradoxalmente, a catástrofe – segundo a avaliação de muitos pesquisadores e cientistas – que nos cerca é também o material para construir uma série de práticas renovadas. Trata-se provavelmente de uma das estruturas basilares do pensamento do Papa Francisco: a esperança vem do fato de assumir, de carregar sobre as costas, de cuidar do mundo ferido.

 

A esperança é abrir espaço ao sofredor que encontramos à nossa frente. Tal raciocínio teológico tem o seu ápice na exposição dos quatro princípios presentes na Evangelii gaudium:

 

“Para avançar nesta construção de um povo em paz, justiça e fraternidade, há quatro princípios relacionados com tensões bipolares próprias de toda a realidade social. Derivam dos grandes postulados da Doutrina Social da Igreja, que constituem o primeiro e fundamental parâmetro de referência para a interpretação e o exame dos fenômenos sociais. À luz deles, desejo agora propor estes quatro princípios que orientam especificamente o desenvolvimento da convivência social e a construção de um povo onde as diferenças se harmonizam dentro de um projeto comum. Faço-o na convicção de que a sua aplicação pode ser um verdadeiro caminho para a paz dentro de cada nação e no mundo inteiro” (EG 221).

 

O motor íntimo desse raciocínio está em compreender e assumir as tensões bipolares que sempre habitam o social para fazer com que se tornem o impulso para a construção de um povo que caminha em relação aos apelos de Deus e aos da história da humanidade.

 

Para a construção de um povo

 

Nesse contexto, também seria preciso se debruçar por um longo tempo sobre o termo “povo”, para reconhecer nele a raiz de todo raciocínio político, social, econômico – e eclesial – de Bergoglio: basta aqui recordar a necessidade contínua de ampliar o nosso horizonte e o nosso pensamento, afastando-nos de todo individualismo e de toda relacionalidade desencarnada. Os pilares desse povo são: paz, justiça e fraternidade.

 

Desde a noite da sua eleição, o pontífice argentino deixou claro que o seu desejo de fundo não dizia respeito apenas à Igreja, mas à construção de uma nova humanidade, que tivesse o seu horizonte de significado na fraternidade/sororidade. Podemos aqui recordar algumas palavras da Fratelli tutti:

 

“As páginas seguintes não pretendem resumir a doutrina sobre o amor fraterno, mas detêm-se na sua dimensão universal, na sua abertura a todos. Entrego esta encíclica social como humilde contribuição para a reflexão, a fim de que, perante as várias formas atuais de eliminar ou ignorar os outros, sejamos capazes de reagir com um novo sonho de fraternidade e amizade social que não se limite a palavras. Embora a tenha escrito a partir das minhas convicções cristãs, que me animam e nutrem, procurei fazê-lo de tal maneira que a reflexão se abra ao diálogo com todas as pessoas de boa vontade” (FT 6).

 

No texto, respira-se o anseio de abraçar cada pessoa, cada povo e cada instituição, especialmente aqueles impossibilitados de experimentar a justiça:

 

“Quando todas estas relações são negligenciadas, quando a justiça deixa de habitar na terra, a Bíblia diz-nos que toda a vida está em perigo. Assim no-lo ensina a narração de Noé, quando Deus ameaça acabar com a humanidade pela sua persistente incapacidade de viver à altura das exigências da justiça e da paz: ‘O fim de toda a humanidade chegou diante de Mim, pois ela encheu a terra de violência’ (Gn 6, 13). Nestas narrações tão antigas, ricas de profundo simbolismo, já estava contida a convicção atual de que tudo está inter-relacionado e o cuidado autêntico da nossa própria vida e das nossas relações com a natureza é inseparável da fraternidade, da justiça e da fidelidade aos outros” (LS 70).

 

Na verdade, hoje, é precisamente a paz é o pilar que parece mais fragilizado e em perigo: “Faço-o na convicção de que a sua aplicação pode ser um verdadeiro caminho para a paz dentro de cada nação e no mundo inteiro” (EG 221).

 

O progresso e o desenvolvimento que esperamos devem partir dessa perspectiva “rumo à paz” e é sobre a construção de uma convivência pacífica que devem ser medidos.

 

O que a teologia pode fazer?

 

Na Veritatis gaudium (n. 3), afirma-se que o objetivo da teologia deve estar orientado pelos temas do desenvolvimento e do progresso, lidos em um determinado sentido.

 

“Hoje em dia, a exigência prioritária é que todo o povo de Deus se prepare para empreender ‘com espírito’ uma nova etapa da evangelização. Isto requer ‘entrar decididamente num processo de discernimento, purificação e reforma’. E, neste processo, é chamada a desempenhar papel estratégico uma adequada renovação do sistema dos estudos eclesiásticos. Efetivamente estes não são chamados apenas a oferecer lugares e percursos de formação qualificada dos presbíteros, das pessoas de vida consagrada e dos leigos comprometidos, mas constituem também uma espécie de providencial laboratório cultural onde a Igreja se exercita na interpretação performativa da realidade que brota do evento de Jesus Cristo e se nutre dos dons da Sabedoria e da Ciência, com que o Espírito Santo enriquece de várias formas o Povo de Deus: desde o sensus fidei fidelium ao magistério dos Pastores, desde o carisma dos profetas ao dos doutores e teólogos. [...] Tanto mais que, hoje, não vivemos apenas uma época de mudanças, mas uma verdadeira e própria mudança de época, caracterizada por uma ‘crise antropológica’ e ‘socioambiental’ global, em que verificamos de dia para dia cada vez mais ‘sintomas de um ponto de ruptura, por causa da alta velocidade das mudanças e da degradação, que se manifestam tanto em catástrofes naturais regionais como em crises sociais ou mesmo financeiras’. Em última análise, trata-se de ‘mudar o modelo de desenvolvimento global’ e de ‘redefinir o progresso’: ‘O problema é que não dispomos ainda da cultura necessária para enfrentar esta crise e há necessidade de construir lideranças que tracem caminhos’” (n. 3).

 

O papa acrescenta:

 

“Esta tarefa enorme e inadiável requer, a nível cultural da formação acadêmica e da investigação científica, o compromisso generoso e convergente em prol de uma mudança radical de paradigma, antes – seja-me permitido dizê-lo – para ‘uma corajosa revolução cultural’. A este compromisso, a rede mundial de Universidades e Faculdades eclesiásticas é chamada a prestar a decisiva contribuição de fermento, sal e luz do Evangelho de Jesus Cristo e da Tradição viva da Igreja sempre aberta a novos cenários e propostas” (n. 3).

 

Se todas as passagens que apresentamos – de forma sintética, certamente – estiverem corretas, vale a pena escutar a proposta do Prof. Sergio Tanzarella, que, parece-nos, deve ser lida e sopesada atentamente. Trata-se de uma proposta que pode ser resumida assim: a paz evangélica e histórica, pessoal e social poderia se tornar – por razões teológicas e históricas – o horizonte de sentido do fazer teologia nos conteúdos, nos métodos, na abordagem das pesquisas e dos estudos.

 

Tal tarefa exigiria um apaixonante trabalho comum, um pensamento progressivamente compartilhado e a colaboração de muitos/muitas que trabalham no ensino teológico e na direção dos institutos teológicos.

 

Nota:

 

1. Recordamos aqui, como exemplo recente, o trabalho que resultou em um primeiro dossiê teológico sobre Latour na Rivista di Teologia dell’Evangelizzazione (disponível aqui). Sobre esse tema, veja-se também A. Spadaro, “La terra grida. Intervista a Bruno Latour”, in La Civiltà Cattolica, n. 4.125 (2022), pp. 295-303.

 

Leia mais

 

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