• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Guerra ucraniana, sonho ou pesadelo

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • O professor e ensaísta analisa como Donald Trump se transformou em um showman global da antipolítica extremista de direita

    “Toda política hoje é mesopolítica: uma política de meios e de mediações”. Entrevista especial com Rodrigo Petronio

    LER MAIS
  • Parolin começa como favorito, Pizzaballa em ascensão, Tagle perde terreno

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

18 Mai 2022


"Em suma, trata-se de estar ao lado da Ucrânia nas negociações, com todo o peso e a autoridade das potências ocidentais, mas também com a autêntica vontade de alcançar a paz. O resultado poderia ser um acordo no mesmo espírito do Ato Final da Conferência de Segurança de Helsinque de 1975. Vamos tentar sonhar", escreve Luigi Ferrajoli, jurista italiano, professor da Universidade de Roma Tre e ex-juiz de 1967 a 1975, em artigo publicado por Il Manifesto, 17-05-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Existe uma contradição clamorosa e terrível no coro da mídia e no comportamento dos governantes dos países da OTAN. Afirma-se - justamente, mesmo que não devesse ser o presidente dos Estados Unidos a falar isso, para não colocar mais lenha na fogueira - que Putin é um açougueiro, um criminoso, um déspota feroz, um novo Hitler. E depois se faz de tudo para encurralar Putin, para não lhe oferecer nenhuma saída, para obter sua humilhação e sua derrota.

 

No entanto, Putin, desde 24 de fevereiro, declarou que "a Rússia, se necessário, responderá imediatamente e as consequências serão como nunca antes na história". Repetiu várias vezes as ameaças de uma "reação nem mesmo imaginável". Ele colocou em alerta máximo seu sistema de dissuasão nuclear. Simulou um lançamento de míssil de Kaliningrado capaz de atingir e destruir em poucos minutos todas as capitais europeias. Mais ainda, mostrou de forma convincente, com sua absurda guerra criminosa, do que é capaz. Mas todos repetem que esta guerra vai durar muito tempo, meses, talvez anos, num mundo cada vez mais armado, cada vez mais embrutecido e dividido, cada vez mais dominado pelo clima de guerra, pelo ódio identitário e pelo desejo de derrubar o inimigo.

 

A perspectiva é estarrecedora. Este autocrata lembrou repetidamente que tem muitas armas nucleares - mais de 6.000 ogivas - e, portanto, é bem possível que, quando encurralado, ele as use. Sabemos que 50 bombas atômicas são suficientes para destruir toda a humanidade. Portanto, a Rússia é capaz de destruir a humanidade mais de 100 vezes. Não seria o caso de levar a sério as suas ameaças?

 

Não seria oportuno, hipoteticamente, procrastinar a entrada da Finlândia e da Suécia na OTAN para tempos menos calamitosos, o que hoje tem o sentido, pelo menos aos olhos da Rússia, certamente não de um movimento de defesa, mas de um ato de hostilidade que estenderia a fronteira entre a Rússia e a OTAN em 1.300 quilômetros?

 

Certamente a OTAN, por sua vez, pode destruir a humanidade não 100, mas 200 e mais vezes. Certamente é bastante improvável que Putin arrisque o suicídio nuclear. Mas estamos realmente seguros de que ele se resigne a uma derrota humilhante, se realmente é um novo Hitler? Que uma vez encurralado não coloque em prática suas ameaças nucleares, evocadas novamente em 12 de maio pelo chefe de governo Dmitry Medvedev? Além disso, do que estamos falando quando calculamos as baixas probabilidades de uma guerra total? De um jogo de pôquer, de uma roleta, cuja aposta é a destruição da Ucrânia, ou da Europa, ou pior, da humanidade? De uma corrida para ver quem será o melhor em provocar a destruição global e devastar o planeta?

 

Todos repetem que Putin não quer negociar. Mas seria bom, pelo menos colocá-lo à prova, não o obrigando a usar as armas, mas tentando responsavelmente o caminho de uma solução pacífica para o conflito. É o caminho expressamente indicado pela Carta da ONU, cujo artigo 51 estabelece que todo "membro das Nações Unidas" tem o "direito natural de autodefesa" contra "um ataque armado", "desde que o Conselho de Segurança não tenha tomadas as medidas necessárias para manter a paz e a segurança internacional".

 

Quais poderiam ser essas "medidas necessárias" para impedir que a escalada atual degenere em uma guerra nuclear? Certamente não a decisão de cessar fogo, que a Rússia vetaria. A verdadeira medida consistiria na própria reunião, em sessão permanente, do Conselho de Segurança, onde estão presentes todas as grandes potências, incluindo a China, para "conseguir por meios pacíficos", como exige o artigo 1º da Carta, "a solução" do conflito.

 

Em suma, trata-se de estar ao lado da Ucrânia nas negociações, com todo o peso e a autoridade das potências ocidentais, mas também com a autêntica vontade de alcançar a paz. O resultado poderia ser um acordo no mesmo espírito do Ato Final da Conferência de Segurança de Helsinque de 1975. Vamos tentar sonhar. O presidente dos EUA, Joe Biden, abre a sessão dizendo: “A Rússia se tornou responsável por uma agressão criminosa a um estado soberano. Mas talvez nós também, como disse o Papa Francisco, tenhamos exagerado ao ladrar em suas fronteiras. A Rússia, portanto, pare com esse massacre absurdo e todos nós, logo depois, ponhamos um fim ao pesadelo nuclear!

 

Proponho o seguinte pacto: Putin retira todas as suas tropas de toda a Ucrânia. Em troca, propomos a ele que a Rússia também entre para a OTAN, que se reabra e complete o processo de desarmamento nuclear planetário iniciado por Reagan e Gorbachev em 1987, que as sanções cessem e que, aliás, se coloque em prática, graças também à redução dos gastos militares, um plano de ajudas econômicas destinado a reconstruir a Ucrânia e também ajudar 150 milhões de russos a sair da pobreza”. Seria a verdadeira demonstração da superioridade moral e política do Ocidente.

 

Biden passaria para a história como o artífice de uma nova ordem de paz. Putin e Zelensky, obviamente, aceitariam. Seria a vitória de todos: da Ucrânia, da OTAN, da Europa, dos Estados Unidos, da Rússia e, sobretudo, do povo ucraniano e do povo russo. Mas tudo isso, é claro, não é "política". Não é realista. É apenas um sonho. A realpolitik no poder, os nossos governantes, os nossos comentaristas preferem o pesadelo.

 

 

Leia mais

 

  • Contra a catástrofe, os deveres da comunidade internacional. Artigo de Luigi Ferrajoli
  • Pela paz, Nações Unidas devem convocar sessão pública e permanente sobre a Ucrânia. Artigo de Luigi Ferrajoli
  • Para acabar com a guerra, uma nova conferência de Helsinque pela paz
  • Luigi Ferrajoli, o pai da “Constituição” global que quer proibir a guerra
  • A Ucrânia não precisa de armas
  • O conflito na Ucrânia estende o século breve. Artigo de Mario Giro
  • Guerra na Ucrânia. A santa aliança de Ramstein
  • Rússia-Ucrânia: o mundo deve impor a negociação. Artigo de Matteo Zuppi
  • Os horrores neonazistas na Ucrânia e a guerra sem fim da OTAN
  • Sofro e choro pela Ucrânia: Papa pede que fiéis rezem um terço por dia pela paz
  • Ucrânia, novilíngua e guerra sem fim
  • Na Ucrânia está sendo disputado o coração do mundo

Notícias relacionadas

  • A prática do sacrifício, hoje, é a prática da barbárie. Entrevista especial com Xabier Etxeberria Mauleon

    LER MAIS
  • O grito de Jesus na cruz e seus ecos na contemporaneidade. Entrevista especial com Francine Bigaouette

    LER MAIS
  • Defensoria diz que Rio passou por "limpeza" de moradores de rua do centro

    As denúncias de constrangimentos e violência contra moradores de rua na região do centro do Rio de Janeiro cresceram 60% nos me[...]

    LER MAIS
  • Um monge grego na cadeia, em pleno Natal

    Preso na Grécia o abade do mosteiro mais importante da sagrada montanha. O patriarca de Moscou exige a libertação. O patriarca [...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados