• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Lendo e interpretando os sinais. Artigo de Luiz Werneck Vianna

Mais Lidos

  • “Se a realidade se assemelha à guerra, extrema-direita e fundamentalismos ganham força porque o horizonte de direitos, proteção e cidadania cada vez mais parecem uma quimera para a maior parte das pessoas”, afirma o economista

    Vivemos num mundo de soma zero. Futuro incerto tende ao protecionismo, isolamento e novas guerras. Entrevista especial com Daniel Feldmann

    LER MAIS
  • A Casa Branca, uma empresa pública limitada

    LER MAIS
  • Um pontífice pan-americano. Entrevista com Massimo Faggioli

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

16 Mai 2022

 

"Face à complexidade da atual conjuntura, nacional e internacional, todo e qualquer passo deve ser sopesado sobre suas possíveis consequências. Do ângulo das oposições democráticas, impedir as soluções golpistas reclama uma ação desassombrada na ampliação de suas alianças sem ignorar os apenas descontentes com o regime atual. Os fatos falam, é preciso interpretar sua linguagem que se bem feita pode bafejar a sorte dos que forem capazes disso", escreve Luiz Werneck Vianna, sociólogo e professor pesquisador na Pontifícia Universidade Católica – PUC-Rio.

 

Eis o artigo.

 

Os antigos acreditavam que as vísceras de animais sacrificados em rituais podiam decifrar acontecimentos futuros, já os navegadores observando em alto mar o voo dos pássaros podiam antever de que logo teriam a terra à vista, predições fazem parte do engenho humano para encontrar confiança nas iniciativas a que se dedicam. Nas circunstâncias brasileiras atuais poucas vezes foi tão fácil prever, os véus da incerteza foram descerrados e a transparência impera, um golpe militar se prepara à vista de todos, faltando a data se antes ou se no decurso do processo eleitoral.

 

Diante desse cenário aziago a sociedade prende a respiração e especula sobre qual forma conheceria esse infausto evento. Será a do modelo de 1964, com tanques na rua, prisões em massa de lideranças políticas, de movimentos sociais e personalidades selecionadas, com cassações de mandatos políticos; os grandes jornais serão submetidos à censura prévia nas suas edições, o STF será posto sob intervenção por um cabo e dois soldados?

 

Nesse ponto, o futuro escapa à previsão do observador limitado ao campo de visão das ações dotadas de racionalidade, fora delas, como na Alemanha dos anos 1930, reina o imprevisível em que uma vontade tirânica se impõe sem outro propósito que não a acumulação de poder político no exercício do seu poder coercitivo. É da lógica da situação que, caso vingue o golpe, seu desdobramento natural será a institucionalização do fascismo sempre latente entre nós desde o Estado Novo de 1937 a 1945.

 

No caso, é preciso descortinar o panorama visto da perspectiva dos golpistas que, embora contem com trunfos importantes para atingir seus desígnios imediatos, é de alto risco não só para sua execução como sobretudo após seu eventual êxito, uma vez que não dispõe de um projeto de governo e tem entre seus suportes forças de sustentação pouco afeitas a soluções tecnocráticas refratárias à política e aos partidos como o Centrão.

 

De alto risco também por que a inscrição do país na cena internacional, particularmente nas Américas, onde reina inconteste a hegemonia dos EUA, em que se manifesta, nas condições atuais, forte rejeição a regimes políticos autocráticos, como prevalece na Rússia que assim poderia estabelecer uma segura cabeça de ponte num vizinho próximo ao seu maior rival no mundo de hoje. Sanções econômicas que viessem a incidir sobre o nosso país impostas pelo governo Biden teriam efeitos devastadores numa situação já crítica do nosso sistema produtivo com óbvias repercussões no campo de política.

 

No que se refere ao tema ambiental, hoje objeto preferencial das políticas públicas no mundo ocidental, a confirmação por parte de um governo Bolsonaro, revigorado pelo golpe, de suas práticas predatórias quanto ao meio ambiente, em particular na questão altamente sensível da Amazônia, tem o condão de produzir uma reação que institua um cordão sanitário em torno do país, asfixiando sua economia, inclusive a do agronegócio.

 

Dado que a política não resulta apenas dos fatos imediatamente contingentes, na aparência favoráveis a uma solução golpista, mas também do que se manifesta nos processos latentes que atuam sobre a sociedade que podem aflorar por imperícia dos eventuais operadores no terreno da política, o cenário pode ser revertido no sentido de barrar os seus caminhos em razão dos altíssimos riscos que tem pela frente.

 

Face à complexidade da atual conjuntura, nacional e internacional, todo e qualquer passo deve ser sopesado sobre suas possíveis consequências. Do ângulo das oposições democráticas, impedir as soluções golpistas reclama uma ação desassombrada na ampliação de suas alianças sem ignorar os apenas descontentes com o regime atual. Os fatos falam, é preciso interpretar sua linguagem que se bem feita pode bafejar a sorte dos que forem capazes disso.

 

Leia mais

 

  • Como enfrentar o tornado que se avizinha. Artigo de Luiz Werneck Vianna
  • O que ainda nos falta. Artigo de Luiz Werneck Vianna
  • Em política o que é, é. Artigo de Luiz Werneck Vianna
  • A nossa geringonça. Artigo de Luiz Werneck Vianna
  • A oscilação do pêndulo entre a modernização e o moderno. Artigo de Luiz Werneck Vianna
  • “Bolsonaro fez uma guerra contra os indígenas”, diz Marina Silva
  • "Bolsonaro é o fanatismo religioso como projeto de poder". Entrevista com Pastor Henrique Vieira
  • O golpe começou. Artigo de Vladimir Safatle
  • Ameaças constantes de golpe são busca de salvo-conduto para escapar de prisão, afirma o historiador Christian Lynch
  • “Militares querem o aparelhamento do Estado”. Entrevista com Piero Leirner
  • A política invade os quartéis e os militares se apropriam da política, diz nota de organizações civis
  • Brasil tem “papel estratégico de segurança climática”, diz ex-ministra Izabella Teixeira
  • Democracia, Autoritarismo e Resistência: América Latina e Caribe. Artigo de José Geraldo de Sousa Junior
  • A via “personalista” para se opor aos regimes autoritários e refundar a democracia

Notícias relacionadas

  • "A democracia brasileira é chata. Não entusiasma ninguém". Entrevista especial com Francisco de Oliveira

    LER MAIS
  • Campanha da legalidade e o processo de democracia. Entrevista especial com João Trajano Sento-Sé

    LER MAIS
  • Multidão exige renúncia de Cartes e anulação do caso Curuguaty

    Uma multidão tomou as ruas de Assunção na última segunda-feira (15), no aniversário da capital paraguaia, para defender “a [...]

    LER MAIS
  • Ataque de Gilmar à Ficha Limpa convém a Temer, que está inelegível

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados