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Porque a raiz de toda resistência é o Êxodo de Moisés

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04 Abril 2022

 

"A resistência judaica nunca se limitou apenas ao uso de armas. O perigo é fazer da guerra o centro sobre o qual nortear a própria identidade e não ter um projeto alternativo. Portanto, quem pede para não investir em armas deve ter força para pedir investimentos proporcionais no campo da educação e da cultura com projetos credíveis".  

 

O artigo é de Scialom Bahbout, rabino, lecionou no Colégio Rabínico Italiano e é professor emérito de Física na Faculdade de Medicina da Sapienza de Roma, publicado por la Repubblica, 31-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini. 

 

Eis o artigo.

 

Um evento que passou quase despercebido foi a decisão da orquestra e coro de Odessa de cantar nas ruas o Va'Pensiero do Nabucco de Verdi. A mensagem era muito clara: o coro nostálgico dos exilados e escravos judeus na Babilônia se referia à luta dos italianos contra a força de ocupação austríaca, enquanto o alvo era claramente o agressor russo. Por que se inspirar no Êxodo e ir tão longe na história para expressar o próprio desejo de liberdade? Michael Walzer escreve em seu ensaio Êxodo e Revolução que a história da libertação do povo judeu do Egito se tornou o paradigma de toda revolução: a revolução de Spartacus e dos escravos negros nos EUA que transformaram seu desejo de libertação da opressão egípcia em uma canção bem conhecida (Go Down Moses).

 

 

Para apreciar o significado da afirmação de Walzer, pode ser interessante fazer uma comparação com o que tentou fazer em 1825, o czar Nicolau I que - por medo de que a revolta dezembrista por ele reprimida pudesse ser tomada como modelo - tentou em vão cancelar sua memória dos livros: nessa história se inspirou Liev Tolstoy no romance Ressurreição. A história narrada na Bíblia pertence a todo o mundo ocidental e tornou-se referência para a luta pela libertação do sofrimento e da opressão: até a linguagem usada e as fases da luta pela libertação são expressas com as mesmas palavras usadas pela Bíblia: a fuga do Egito, a aliança do Sinai para receber a lei, a viagem ao deserto para finalmente chegar à terra prometida. Se essa história não tivesse sido transmitida por escrito e oralmente não seria hoje uma inspiração para a sociedade ocidental: os judeus recordam o evento com a festa da Páscoa: os protagonistas da cerimônia que acompanha a ceia pascal são as crianças a quem é confiada a tarefa de transmitir às gerações futuras a mensagem de liberdade implícita na festa.

 

 

Esta é a mensagem que a Bíblia quer nos transmitir ao contar esta história: um povo não existe se não puder exercer livremente seu papel na história. Quando for necessário, deve-se lutar pela liberdade e investir todos os recursos necessários (inclusive as armas se não houver outra solução). O faraó egípcio estava à frente da maior potência da época, culpada da tentativa de genocídio de todas as crianças judias: no processo de libertação, Moisés tentou várias vezes o caminho do diálogo e só depois de repetidas recusas a aceitar um compromisso, a crise levou os judeus à fuga e ao "naufrágio" do Egito. Para dar sentido à libertação do Egito, a operação precisava ser concluída: era preciso que a população de escravos amadurecesse e se tornasse verdadeiramente livre e adquirisse uma lei que regulamentasse sua existência. Esse processo durou 40 anos, até o desaparecimento da geração que havia sofrido com a escravidão e que carregava sobre si as feridas da escravidão: era necessária uma preparação e, portanto, uma longa marcha no deserto, numa terra de ninguém e de todos, onde poder moldar o caráter de uma jovem nação, dando-lhe uma lei e valores sobre os quais basear sua identidade.

 

Uma pessoa ou uma coletividade que é agredida tem o dever de se defender com as armas que possui e com todas as que conseguir obter. No entanto, a resistência judaica nunca se limitou apenas ao uso de armas. O perigo é fazer da guerra o centro sobre o qual nortear a própria identidade e não ter um projeto alternativo. Portanto, quem pede para não investir em armas deve ter força para pedir investimentos proporcionais no campo da educação e da cultura com projetos credíveis. Quem está envolvido no campo da cultura sabe que a cultura é o sinalizador traseiro de todos os investimentos. Também os investimentos em armamentos serão inúteis se não forem acompanhados de uma proposta que inclua novas intervenções nas áreas de educação, cultura e universidades.

 

Pessach é a festa da libertação, que se manifesta como festa da liberdade: a palavra Pèsach (Páscoa) dividida em duas partes - Pè e Sach - significa boca que fala. Moisés foi capaz de declarar diante do faraó o direito dos "escravos" de falar livremente diante do rei egípcio. Segundo o relato bíblico, o uso da palavra caracteriza o homem em relação aos outros seres criados e é a expressão da sabedoria divina: é sagrada e deve ser usada com sabedoria. Entendemos, portanto, por que, como argumenta Walzer, o Êxodo com todas as suas mensagens é a raiz e o paradigma de todo movimento revolucionário.

 

Leia mais

 

  • Pessach, a festa que liberta da escravidão
  • Tempo de Páscoa: as utopias jamais morrerão
  • A Bíblia tem razão?
  • ''O Deus da Bíblia não faz política''. Entrevista com Michael Walzer
  • Um Deus árbitro de muitos povos. Artigo de Michael Walzer
  • Êxodo. História judaica ou memória antiga semita?
  • Não à guerra, mas as armas devem ser enviadas. Artigo de Vito Mancuso

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