5º Nortão de Presbíteros da Amazônia reflete sobre Comunhão e Missão no contexto da pandemia

Foto: Divulgação

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25 Agosto 2021

 

Iniciou-se nesta terça-feira, 24 de agosto, o 5º Nortão de Presbíteros da Amazônia, que reúne os padres dos regionais Norte 1, Norte 2, Norte 3, e Noroeste. O encontro, que acontece em modo virtual, tem como tema: “Presbíteros, Comunhão e Missão: a perspectiva do cuidado e as relações no contexto da pandemia”.

A reportagem é de Luis Miguel Modino.

Segundo o padre Manoel Rubson B. de Vilhena, presidente da Comissão Regional de Presbíteros do Norte 1, “nosso encontro acontecerá a partir do Texto Base do 18º Encontro Nacional de Presbíteros, cujo tema é Presbíteros: Comunhão e Missão”. Segundo o padre Rubson, “no entanto vamos compartilhar também a realidade de tantos desafios impostos pela pandemia e seus desdobramentos no isolamento social”.

Para o padre, que faz parte do clero da Arquidiocese de Manaus, “a pandemia trouxe consigo uma série de intercorrências que afetaram a vida, provocando mudanças e transformações no modo de viver o cotidiano”. Ele acrescenta que “a vida dos presbíteros, nos vários locais, regiões, dessa imensa Amazônia, espalhada nos nossos quatro regionais, tem sido afetada com certeza por essa questão”. Por isso, o 5º Nortão é visto pela comissão organizadora do encontro, composta pelos presidentes dos quatro regionais da CNBB, como “momento de grande fraternidade, de estreitar os laços da nossa fraternidade presbiteral e testemunhas as alegrias e esperanças de nosso ministério”.

O assessor do encontro, com 182 padres e 4 bispos inscritos, está sendo o professor Carlos Bruno de Araújo Mendonça. No primeiro dia, partindo do diálogo e interação com os participantes, fez um chamado a fazer a diferença, a não se acomodar. Segundo o assessor, tratar com gente, e esse é um dos elementos mais presentes na vida dos presbíteros, “não é algo simples, fácil nem tranquilo”.

O professor, que perguntou aos participantes sobre os impacto da pandemia na sua caminhada pessoal e ministerial, vê o momento atual como “começo para encontrar novos caminhos”, para que os presbíteros entendam e assumam sua condição de homens de fé, de “construtores de um mundo novo”, algo que deve estar sustentado numa experiência profunda com Deus. Ele fez um chamado ao compromisso e insistiu na necessidade de diante de um mundo cada vez mais acelerado, “ser ágeis e não desesperados, viver um dia de cada vez, para evitar viver uma vida de atropelamentos”.

Segundo Carlos Bruno, se faz necessário entre os presbíteros “não buscar ser famosos e sim importantes na vida das pessoas, entender que Deus é que fez”. Dai fez um chamado a refletir sobre o automatismo no exercício ministerial, afirmando que muitas vezes “se coloca o piloto automático, até na hora de celebrar a Eucaristia”. Diante dessa tentação de viver o ministério ordenado desde o automatismo, fez ver que “as pessoas percebem se o ministro ordenado está comprometido, animado, feliz”.

Diante dessa realidade, se faz necessário conhecer os limites, saber quando tem que parar, evitar uma “vida de adolescente”, uma vida sem limite. Ao mesmo tempo fez a proposta de criar uma estrutura que nos ajude a caminhar, a pensar os próximos passos como humanidade, a estar sempre a caminho.

 

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