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Uma vez me apaixonei pela missa em latim – por isso entendo por que o Papa Francisco a restringiu

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19 Julho 2021

 

“Os desejos que a liturgia desperta e satisfaz em nós – e para alguns de nós, os desejos que a missa em latim nutria – são bons, sagrados e necessários. Mas esses desejos também apontam para além da própria liturgia. Correndo o risco de soar superficial, o que significaria se pudéssemos encontrar os bens espirituais que a missa em latim ensinou a tantos em outros lugares? E se pudéssemos descobrir a paixão pela beleza em nosso serviço aos pobres? Se pudéssemos desenvolver um senso maduro de contemplação e admiração por cuidarmos da Criação, nossa casa comum?”, escreve em artigo Zac Davis, editor associado e diretor de engajamento e análise de audiência da revista America, dos jesuítas estadunidenses, 16-07-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

Eu chorei a primeira vez que fui à Missa em latim.

Dificilmente não seria assim. Eu estava emocionalmente frágil aos 20 anos, jovem estudando teologia que amava “incensos e sinos” que o catolicismo oferece – e cara, havia muitos sinos e incensos enquanto o Réquiem de Mozart conduzia a liturgia.

Depois disso, eu estava fisgado. Um grupo de amigos e eu perguntamos a um jesuíta, Robert Araújo, se ele sabia como rezar a missa na forma extraordinária (como a liturgia tradicional pré-Vaticano II é conhecida desde 2007), para a fazermos no campus da universidade. Ele fez, e poucos de nós estávamos treinados para servi-la no altar. Para o que imagino ter sido o choque e a consternação de muitos de seus irmãos jesuítas, pudemos celebrar a tradicional missa em latim na residência dos jesuítas. Até hoje, um dos meus livros mais preciosos é um Missal e Hinário de Santo Edmundo Campion para a Missa em Latim Tradicional, que o padre Araújo me presenteou.

A missa tradicional em latim (vou me referir a ela depois como "a missa em latim" para simplificar, embora é claro que a atual missa promulgada após o Vaticano II pode ser e também é celebrada em latim) nunca se tornou a forma primária de liturgia que participei e, eventualmente, parei de ir totalmente algum tempo depois da faculdade. Mesmo assim, teve um impacto significativo em minha vida espiritual em um ponto crítico e impressionável de minha formação.

Com a notícia de que o Papa Francisco restringiu enormemente a celebração da Missa em latim tradicional, tenho refletido sobre o que a Missa em latim deu a mim e à minha vida espiritual, de bom e de ruim.

Em primeiro lugar, o bom: o que vi na missa em latim foi uma reverência sem paralelo pelo sagrado. Eu percebi, pela primeira vez, que eu fazia parte de uma celebração “desses mistérios sagrados”. Enquanto anteriormente eu tinha frequentado muitas paróquias que não se importavam em fazer seus sistemas de som funcionarem, ou que dependiam das improvisações caprichosas de um padre bem-intencionado, a missa em latim era coreografada com o cuidado e atenção aos detalhes de uma apresentação na Broadway. Esse cuidado com os detalhes, longe de parecer enfadonho, em vez disso, transmitia um amor profundo e apaixonado pelo que era sagrado. E ainda mais importante, convidou-me a aderir a esse amor, tendo o mesmo cuidado em minha própria oração e participação na missa.

Isso me deu uma fome de “o belo”, apesar de minha compreensão eurocêntrica da beleza. Não havia faixas de feltro ou arte brega em papel maché à vista. A essa altura, quando o Met Gala escolheu “Heavenly Bodies: fashion and the Catholic Imagination” (“Corpos celestiais: a moda e a imaginação católica”, em tradução livre) como tema, você acha que eles estavam procurando inspiração na estética católica dos anos 1970?

Isso me deixou amargo e arrogante. Isso me fez pensar que eu deveria seguir a mais antiga, portanto mais sagrada e, portanto, melhor de praticar minha fé. Eu fazia piadas sobre o “Novus Ordo” e especulava sobre o dia em que a Igreja poderia até mesmo acabar com a liturgia vernácula, considerando-a uma experiência fracassada. Em um exemplo, acho particularmente irritante e embaraçoso, quando assistia à minha missa regular, não latina, em vez de rezar a liturgia, eu realmente me sentava lá e contava todos os desvios das que eu podia notar.

Encontrei muita segurança na ideia (muito falha) de que “o catolicismo é uma fé antiga e imutável. Esta é a maneira mais antiga e imutável de vivê-la”. Levei algum tempo, estímulo e oração para perceber que essa segurança não vinha de ou em Deus, mas sim para me assegurar de que tinha uma resposta que nunca precisaria mudar (uma perspectiva muito atraente para alguém cujo mundo se sente em fluxo constante!).

Somos chamados à fé de que a verdade revelada por Deus em Cristo é eterna e imutável, mas como o Papa Francisco apontou repetidamente (como um bom diretor espiritual jesuíta), rigidez e possessividade sobre como expressar essa verdade não são expressões autenticamente livres de fé.

Uma das partes bonitas da celebração da Missa é que ela nos liga à comunhão da Igreja, estendendo-se tanto no tempo quanto no espaço. E a Missa Tridentina, representando mais de 400 anos dessa celebração ao longo da história, transmite alguns aspectos dessa comunhão de forma poderosa. Mas, infelizmente, alguns usos dela em nosso tempo tornaram-se um ponto de ruptura também nessa comunhão.

Uma celebração mais ampla da Missa Latina Tradicional era uma iniciativa que “pretendia recobrir a unidade e um corpo eclesial com sensibilidades litúrgicas diversas”, explicou o Papa Francisco em sua carta explicando suas motivações para o motu proprio “Traditionis Custodes”. Embora, de fato ela “tenha ampliando as distâncias, reforçado as divergências e encorajado desacordos que ferem a Igreja, bloqueiam seu caminho, e a expõem ao perigo da divisão”. Quando eu li essas palavras, eu sabia que era verdade na vida espiritual pessoal. É uma grande tristeza que isso tenha explodido. E se o papa e os bispos ao redor do mundo que responderam a seu questionário sobre o tópico viram essa divisão na Igreja, Francisco estava certo em responder.

Mas, você pode objetar: não sou um pseudo-cismático presunçoso que odeia o papa e adoro a missa em latim! Aqui está o difícil que o Santo Padre lhe pede: há muitos bons motivos para amar a Missa em latim, mas, uma vez que se tornou uma causa demonstrável de desunião e ódio dentro da Igreja, temos que procurar os dons dela em outro lugar.

O Papa Francisco admite prontamente que concorda com o Papa Bento XVI que “em muitos lugares as prescrições do novo Missal não são observadas na celebração, mas na verdade passam a ser interpretadas como uma autorização ou mesmo uma exigência de criatividade, o que leva a quase insuportável distorções”. Portanto, uma tarefa em mãos, e um possível lugar de base comum para católicos divididos, é se concentrar em tornar as missas regulares um pouco mais reverentes. Afinal, as coisas boas que recebi do meu encontro com a Missa Tradicional em Latim deveriam estar disponíveis para mim também no Novus Ordo. Toda boa liturgia, em qualquer forma ou linguagem, deve gerar desejos para o bom, o verdadeiro e o belo.

Mas há outro desafio espiritual, mais profundo e difícil aqui. Os desejos que a liturgia desperta e satisfaz em nós – e para alguns de nós, os desejos que a missa em latim nutria – são bons, sagrados e necessários. Mas esses desejos também apontam para além da própria liturgia. Correndo o risco de soar superficial, o que significaria se pudéssemos encontrar os bens espirituais que a missa em latim ensinou a tantos em outros lugares? E se pudéssemos descobrir a paixão pela beleza em nosso serviço aos pobres? Se pudéssemos desenvolver um senso maduro de contemplação e admiração por cuidarmos da Criação, nossa casa comum?

Para ser honesto, essas parecem perguntas assustadoras às quais realmente não sei como responder. Eu só penso que fui chamado para fazê-las. Eu imagino que respondê-las exigirá paciência, prática e muitas orações – em qualquer idioma que sejam rezadas.

 

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