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A potência das cidades e das iniciativas locais

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23 Mai 2020

"Não tem líderes salvadores da pátria, são os ‘invisíveis que todo mundo vê’, como destacou Altamir Tojal no artigo sobre renda básica publicado no site médium. Tem legitimidade para deslocar suas ações para outros territórios em parcerias com atores de ecossistemas variados, unidos pela vontade de mudar", escreve Silvia Marina Pinheiro, pesquisadora do BRICS policy Center PUC-Rio, em artigo publicado por UniNômade, 22-05-2020.

Eis o artigo.

O Brasil figura nas primeiras páginas dos principais jornais do mundo como a pior resposta ao COVID 19, mas ações de prefeitos, governadores, enfermeiros, médicos, escolas, universidades, centros de pesquisa e os “panelaços”, inclusive em favelas, como Vidigal, Rocinha e Paraisópolis, apontam para outro cenário. Ferramentas virtuais de financiamento são mais ágeis no atendimento de emergências do que linhas de financiamento que o governo promete e não entrega. Parcerias entre empresas e universidades para capacitação e produção de EPIs e respiradores devem permanecer após a pandemia, editais de Fundações apoiam projetos de distribuição de cestas básicas para população de rua e atraem centenas de novos voluntários, forças tarefas para produção de máscaras envolvem milhares de costureiras nas favelas e periferias de todo país[1]. Tecnologias científica e social são criadas e compartilhadas em rede, confirmando o impacto das iniciativas locais sobre as políticas transnacionais.

Redes de cidades como, Slow cities ou Cittaslow, Transition towns, Global cities free of slavery, enfatizam a autonomia das cidades atuando em redes transnacionais enquanto promotoras de transformações. Favelas e hubs dos bairros da classe média conversam e formulam propostas de política pública com impacto sobre a desigualdade e qualidade de vida. Cidades respondem a crises econômicas e tragédias ambientais contrariando diretrizes do próprio Estado nacional. O Estado da Califórnia por exemplo, contrariou diretriz de política ambiental nacional, adotando sistema de comercialização de reduções de emissões com características particulares, participando de acordo regional sem que o Estado nacional o integre (Dickson, 2014). Em se tratando de um sistema político que admite a adoção de diferentes regulações entre entes da federação sobre um mesmo tema, esta não chega a ser uma novidade, mas no caso do Brasil sim, e é isso que se está assistindo.

Questão de legitimidade

Os movimentos sociais que estão pelas ruas hoje no combate ao Coronavírus são de natureza híbrida, ou seja, fogem aos formatos conhecidos. Não são dos setores público, privado ou tipicamente do terceiro setor. Podem estar ligados a todos eles, assim como aos projetos de extensão das universidades, desde que seus propósitos não sejam alterados. A legitimidade desses grupos se firma na credibilidade junto ao público beneficiário , apoiadores, entendimento do local e de suas reais necessidades. A conquista da legitimidade não vem dos meios formais ou institucionais, mas do conhecimento que se origina da prática (knowledge experience), da transparência nas ações, compartilhamento das ideias, identidade clara e comunicação intensa com a comunidade beneficiária (Granados, 2019).

O que tem em comum entre iniciativas como Ruas, Atados, Vivendas, Insolar, Vozes do Alemão, Conexão G, Cooperativa Maravilha e Arranjo da Penha[2]? Seriam a tal esquerda social, como chamou Daniel Aarão Reis em sua entrevista ao site marco zero? Certamente, elas não vêm dos grupos de esquerda, nem se originam de grandes ONGs como Viva Rio ou Afro Reggae ou de movimentos da direita. Não tem líderes salvadores da pátria, são os ‘invisíveis que todo mundo vê’, como destacou Altamir Tojal no artigo sobre renda básica publicado no site médium. Tem legitimidade para deslocar suas ações para outros territórios em parcerias com atores de ecossistemas variados, unidos pela vontade de mudar.

O urgente olhar para o “local”

Para entender quem e o que são as pessoas e inciativas que não cabem nos formatos e estereótipos, é preciso um olhar atento para o “local”. Extrapolando a visão puramente geográfica, “local” são pessoas, culturas, identidades, agência, mobilidade e uma gama de atividades que se entrelaçam de forma pouco linear e meio caótica e em permanente transformação (Horlings et al. 2020; Broto, 2019). Estudos destacam a importância do “local” na co-criação de políticas que levam a resultados mais eficazes e sustentáveis no longo prazo (Coletti, 2020).

Guerras, tragédias e crises econômicas incandescem “o local”. É o momento do nascimento ou renascimento de práticas econômicas alternativas, empreendimentos sociais, cooperativismo, bancos éticos, redes de trocas e ocupações (Castells, 2012). Na Espanha e na Grécia pós crise econômica de 2008, a releitura sobre commons e communing foi retomada pela academia com novas tinturas entrando no discurso do ativismo. Praças ocupadas tornaram-se incubadoras de iniciativas em diversos setores. A praça Sintagma em Athenas deu espaço a farmácias e clínicas médicas sociais e centros de saúde para atendimento exclusivo de imigrantes. A participação de voluntários de variadas formações, bancos de horas e gestão participativa eram as diretrizes das novas iniciativas. Alguns empreendimentos na área da saúde apresentaram viabilidade sendo incorporados às políticas públicas da saúde (Varvarouses & Kallis, 2016). No Brasil, existem exemplos de iniciativas na área da saúde que foram incorporados em políticas públicas municipais, como o Dr. Saúde que funciona em parceria com a prefeitura e São Paulo e o Saúde e Alegria atuando em parcerias com prefeituras de municípios na Amazônia[3].

Cidades, periferias, locais há muito que apresentam soluções para problemas sociais e ambientais. Sem líderes carismáticos, trabalhando em rede e com métodos de gestão participativa, não se adaptam as engrenagens enferrujadas dos partidos e não interessam aos movimentos retrógados e alheios a inovação.

 

Referências:

Broto, V. C. (2019): Climate change politics and the urban contexts of messy governmentalities, Territory, Politics, Governance, DOI: 10.1080/21622671.2019.1632220

Dickson, Francesca. The Internationalisation of Regions: Paradiplomacy or Multi-level Governance? Geography Compass 8/10 (2014): 689–700, 10.1111/gec3.12152.

 

Notas:

[1] Prefeitura do Rio distribui máscaras para população na Zona Norte.

[2] #popruaeumeimporto; Atados; Programa Vivenda; Insolar; Grupo Conexão G de Cidadania LGBT de Favelas; Cooperativa Maravilha; Arranjo Local da Penha.

[3] Programa Doutor Saúde leva consultas e exames em unidades móveis a todas as regiões de SP (Dr. Saúde); Projeto Saúde e Alegria.

 

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