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24 Abril 2020

Os dois viandantes a Emaús se abrem para a hospitalidade em relação ao Desconhecido e, em um gesto epifânico, o reconhecem. A hospitalidade é determinante, porque, tendo entendido alguma coisa, mostra que a sua busca não se esgota. De fato, eles gostariam de continuar a conversa, de entender cada vez mais e cada vez melhor.

O artigo é de Stefania Monti, biblista e capuchinha clarissa italiana do Convento de Fiera di Primiero, publicado por Il Regno, 23-04-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Pelo menos três localidades competem pela possibilidade de serem identificadas com a Emaús bíblica, mencionada também no Primeiro Livro dos Macabeus e várias vezes por Flávio José, mas certamente não é isso que chama a nossa atenção. Ainda mais que Marcos 16,12, que parece contar o mesmo episódio, se limita a falar genericamente de “campo” (eis agron).

Até Lucas, na realidade, dá menos atenção ao vilarejo, ou seja, à meta, do que ao percurso que conduz a ele. No texto, de fato, dominam os verbos de movimento e o léxico da viagem.

São relatados, em ordem: o caminhar dos dois discípulos acompanhados por Jesus, o seu relato das mulheres que vão ao sepulcro e a subsequente ida de “alguns dos nossos”, por fim, o retorno dos dois protagonistas a Jerusalém.

Narra-se, portanto, um caminhar contínuo, ao longo do qual, para os dois, muda totalmente o modo de ver as coisas. Fazendo o caminho de volta a Jerusalém, eles certamente reviram as mesmas árvores e pedras pelas ruas, e os pequenos vilarejos até a cidade, mas certamente não a olharam e a viram como antes.

“Na noite das esperanças perdidas” – assim disse o cardeal Montini na festa de Corpus Christi em 1961 – o evangelista nos apresenta, porém, um percurso acima de tudo através do texto das Escrituras, quase que dizendo que todo itinerário de vida, para ser possível, precisa de um mapa. Quem ignorasse total ou parcialmente tal mapa correria o risco de ter esperanças perdidas, mas também passos perdidos.

No entanto, o importante é o caminho, segundo a tradição lucana, caminho que, levando em conta Lucas 9,51, deve, mais cedo ou mais tarde, corresponder a um seguimento. Os nossos dois discípulos, deixando Jerusalém antes que o Ressuscitado o tenha dito (cf. Lc 24,47; Atos 1,8), mostram que querem iniciar algo autônomo, ditado não mais pelo espírito de quem evangeliza, mas pela decepção. Em relação aos apóstolos, fechados no cenáculo, eles decidiram se distanciar. Não se diz que eles querem deixar tudo definitivamente, mas certamente estão em um momento, para dizer o mínimo, crítico.

Aquele que se faz presente e os acompanha é irreconhecível aos olhos (ekratounto tou me epignonai): evidentemente é o mesmo, mas é também diferente, um corpo real e transfigurado que os olhos são como que impedidos de identificar.

Também nesse caso, como na história de Tomé, está em jogo a relação entre ver e crer: o primeiro passo seria, conhecendo e repassando as Escrituras, ver nelas a explicação do que recém-aconteceu. Mas, como sempre ocorre, é preciso um mestre, alguém que ajuda a ter a sua inteligência.

Algo análogo ocorre em Atos 8,26ss: estamos novamente na estrada, um personagem eminente volta de Jerusalém para a sua casa, lê um rolo que não compreende. Filipe se põe ao seu lado, que o ajuda a conectar aquilo que lê (cf. Is 53,7-8) aos eventos recém-ocorridos. A dinâmica é muito semelhante: revelação escriturística e história se iluminam mutuamente, contanto que se passe das “esperanças perdidas” para a vontade de buscar e de entender.

Enfim, os nossos dois viandantes se abrem para a hospitalidade em relação ao Desconhecido e, em um gesto epifânico, o reconhecem. A hospitalidade é determinante, porque, tendo entendido alguma coisa, mostra que a sua busca não se esgota. De fato, eles gostariam de continuar a conversa, de entender cada vez mais e cada vez melhor. No momento da revelação, conseguem captar e a manifestar mutuamente também os seus próprios sentimentos (cf. Lc 24,32) até então percebidos, mas não expressados e não compartilhados.

Lucas tem uma sutil veia irônica ao longo de todo o relato: parece impossível que seja necessário um gesto final, enquanto, ao longo do caminho, havia apenas um ardor no coração, indistinto e incompreendido. Porque uma presença não é feita apenas de palavras, mas também de voz, de expressão e de gestos, mas tudo passou como que despercebido até ao pedido dos dois viandantes de que ele se tornasse um companheiro de vida, compartilhando um teto e uma mesa.

O Reino vem e se manifesta nessa partilha: de casual, um hóspede se torna familiar, de desconhecido, torna-se mais do que amigo, “de modo que somente quem crê, compreenda, e somente quem ama, possa verdadeiramente receber” (Montini).

 

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