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Documento sobre a Fraternidade Humana: um instrumento para combater o fundamentalismo

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04 Março 2020

Estudioso islâmico espera que documento histórico forme uma nova geração de muçulmanos no Oriente Médio.

A reportagem é de Mélinée Le Priol, publicada por La Croix International, 03-03-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Mohamed Mahmoud Abdel Salam é o secretário-geral do Alto Comitê para a Fraternidade Humana, um órgão criado depois que o Papa Francisco e o Grão-Imã de al-Azhar emitiram o Documento sobre a Fraternidade Humana no ano passado, em Abu Dhabi.

O secretário-geral, que também foi consultor do Grão-Imã de al-Azhar, fala ao La Croix sobre os objetivos e as funções do novo comitê.

Eis a entrevista.

Qual é o papel do Alto Comitê para a Fraternidade Humana, do qual o senhor é membro, e como ele funciona?

Criado no fim do ano passado, o nosso Alto Comitê visa a implementar e concretizar o Documento sobre a Fraternidade Humana, assinado no dia 4 de fevereiro de 2019 nos Emirados Árabes Unidos pelo Papa Francisco e pelo Grão-Imã de al-Azhar, Ahmed al-Tayeb.

Éramos nove membros no começo, e um décimo se juntou a nós ao longo do ano: Leymah Gbowee, uma liberiana que ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 2011. Já nos encontramos seis vezes: primeiro com o papa, depois com o secretário geral da ONU, depois com o reitor da al-Azhar.

De acordo com nossos estatutos, é necessária uma maioria de dois terços para qualquer decisão, mas preferimos a unanimidade.

Devemos primeiro ser capazes de aplicar a fraternidade humana entre nós, antes de procurar fazer isso no mundo! Existe um espírito de família entre nós. Em cada reunião, um dos membros, um rabino, chega com presentes para os meus filhos.

O que o Alto Comitê já fez desde então?

Nosso primeiro grande projeto é a construção de uma Casa Abraâmica, com inauguração prevista para 2022 em Abu Dhabi. Ela reunirá uma mesquita, uma igreja e uma sinagoga: a primeira no Oriente Médio!

Também estabelecemos um Prêmio Internacional para a Fraternidade Humana, que será concedido todos os dias 4 de fevereiro para uma iniciativa que promova uma maior fraternidade. No primeiro ano, o prêmio foi concedido ao papa e ao Grão-Imã de al-Azhar.

O senhor é juiz do Conselho de Estado egípcio, mas também ex-conselheiro do grão-imã de Al-Azhar. Essa universidade será influenciada pelo documento assinado no ano passado por Ahmed al-Tayeb?

Os princípios gerais do Documento sobre a Fraternidade Humana (pluralismo, paz, igualdade entre homens e mulheres etc.) são agora ensinados a todos os estudantes da al-Azhar, ou seja, dois milhões de pessoas em todos os cursos.

É a primeira vez que o nome de um papa é incluído no programa dessa universidade.

Desde a assinatura do documento, a al-Azhar aumentou o número de professoras e diretoras. Pela primeira vez, a chefe dos 40.000 estudantes estrangeiros é uma mulher, por exemplo, e uma mulher também faz parte do conselho da Academia de Pesquisa Islâmica – um dos principais polos da instituição.

Desde que se tornou presidente do Instituto al-Azhar em 2010, Ahmed al-Tayeb mais do que dobrou o número de mulheres que lecionam na al-Azhar e ele ainda está trabalhando para fortalecer o papel das mulheres, especialmente depois de assinar esse documento com o Papa Francisco.

Que efeito esse documento poderia ter sobre os alunos da al-Azhar?

Nós só veremos isso em alguns anos... Espero que ele crie uma nova geração de muçulmanos que considerem que, quaisquer que sejam as nossas diferenças, somos todos irmãos e irmãs em humanidade.

Esse documento, que diz que o terrorismo não é o resultado dos textos sagrados, mas da sua má interpretação, é um instrumento contra o fundamentalismo.

Mesmo antes da assinatura do documento, a al-Azhar havia feito grandes esforços para reformar o discurso sunita. O principal desafio dessa universidade é restringir as ideias fundamentalistas que circulam no mundo, que podem ser muito rápidas na era das redes sociais.

Em 2015, um observatório para corrigir interpretações consideradas desviantes foi criado dentro da al-Azhar. Ele agora opera em 13 idiomas.

O presidente do Senado francês, quando o visitou, disse que, na sua opinião, era o lugar no Oriente Médio com maior probabilidade de combater o Daesh (Estado Islâmico).

 

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