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Oposição ao papa agora responde pelo nome “Camillo Ruini”

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04 Novembro 2019

A intervenção do cardeal Camillo Ruini sobre a necessidade de a Igreja abrir um diálogo com Matteo Salvini é o primeiro ataque em grande estilo à visão política do Papa Francisco em relação à soberania iliberal e clerical.

A reportagem é de Marco Politi, publicada em Il Fatto Quotidiano, 11-04-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Não compartilho a imagem totalmente negativa de Salvini, que é proposta em alguns ambientes”, declarou Ruini com extrema clareza ao jornal Corriere della Sera. Acrescentando: “Acho que ele tem notáveis perspectivas diante de si, mas precisa amadurecer sob vários aspectos. Portanto, o diálogo com ele me parece um dever”.

O uso do terço? “Uma maneira de afirmar o papel da fé no espaço público.” Mesmo que, anote o cardeal, seja um modo “pouco feliz”, que pode parecer instrumental.

Ruini não é um cardeal aposentado qualquer. Ele foi o poderoso presidente do episcopado italiano por quase duas décadas sob João Paulo II e Bento XVI. O historiador católico Pietro Scoppola defendia que a sua verdadeira missão era ser um “secretário de partido”.

Ele mesmo nunca negou o seu gosto pela política. Ainda hoje, Ruini inspira respeito e “fala para as entranhas” de uma parte do episcopado, comenta um dirigente vaticano.

Portanto, não se deve subestimar de modo algum a sua decisão de entrar tão fortemente em campo contra as “diretrizes” ideais do Papa Bergoglio sobre o soberanismo, que incita a xenofobia e manipula os símbolos religiosos.

Para o código tradicional de comportamento da hierarquia eclesiástica, o seu posicionamento contra a linha do papa – encarnada na Itália na Conferência Episcopal Italiana (CEI) pelo cardeal Bassetti, atual presidente do episcopado – é impensável.

Imagine se, no momento do referendo sobre a procriação assistida, quando Ruini havia lançado a CEI na linha do abstencionismo (para fazer a consulta fracassar) se um ex-presidente da CEI tivesse concedido uma entrevista para apoiar exatamente o contrário. Impensável.

Assim como, até ontem, pareceria inimaginável que um cardeal italiano a uma centena de metros do Palácio Apostólico atirasse a luva contra Francisco, que repetidamente alertou contra tudo o que fede a totalitarismo, com uma entrevista em que a palavra “xenofobia” nunca aparece e nunca se afirma que não se pode beijar a cruz enquanto se grita pela destruição dos campos para os membros da comunidade Rom.

A medida de Ruini reforça a impressão de que o fim de 2019 está levando o pontificado de Bergoglio para uma estação de caos. O escândalo dos investimentos vaticanos imprudentes em centenas de milhões de euros. As manobras financeiras inconscientes (na melhor das hipóteses). A renúncia pouco clara imposta ao comandante da Gendarmeria vaticana, Domenico Giani. O confronto entre o ex-vice-secretário de Estado, cardeal Giovanni Angelo Becciu, e o secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, que define “bastante opaca” a operação imobiliária vaticana na praça de Londres.

E – confronto após confronto – a contraposição frontal entre a autoridade antilavagem de dinheiro vaticana (AIF) e a magistratura do outro lado do Tibre, que investiga o diretor da AIF, Tommaso Di Ruzza, sobre quem os colegas da autoridade expressaram total confiança.

Enquanto isso, uma pequena mão abriu as gavetas e vazou um documento secreto do Conselho para a Economia, que denuncia um déficit insustentável para a Santa Sé. Literalmente: “O déficit, recorrente e estrutural, alcançou níveis preocupantes e corre o risco de levar a uma falência, na falta de intervenções urgentes”. Seguem-se outros documentos sobre páginas obscuras das finanças do outro lado do Tibre.

E chegamos à última (por enquanto) revelação. Envolve o caso Orlandi. O ex-núncio Carlo Maria Viganò sente repentinamente o impulso de comunicar urbi et orbi que, assim que Emanuela Orlandi desapareceu, um desconhecido telefonou para o Vaticano deixando uma comunicação sensacional: Emanuela havia sido sequestrada, e “a sua libertação estava vinculada a um pedido, cuja realização não dependia necessariamente da vontade da Santa Sé. Tratava-se de uma mensagem formulada em termos precisos e bem construída”.

Viganò, na entrevista ao blog de um jornalista amigável, joga lá: “(A transcrição do telefonema) deve estar no arquivo da Secretaria de Estado, e eu não sei de alguma vez foi entregue aos investigadores italianos. Eu ficaria surpreso se isso não tivesse sido feito”. E aqueles da alta cúpula vaticana que quiserem entender, que entendam...

Mas o mais singular é que, interrogado sobre o pedido dos sequestradores, o ex-núncio afirma: “Infelizmente, a memória não me ajuda sobre o conteúdo preciso daquele documento”.

A opinião pública não é tão ingênua. Se causou perplexidade a resposta do Papa Bergoglio à jornalista mexicana Valentina Alazraki, quando disse que não se lembrava se, no encontro com Viganò, após a sua eleição, ele falou ou não do caso McCarrick, é totalmente inacreditável que Viganò, com todo o clamor que o caso Orlandi levantou em nível nacional e internacional, não se lembre de que tipo de resgate os supostos sequestradores haviam pedido.

O panorama é esse. Grupos e clãs se movem desordenadamente neste segundo tempo do pontificado bergogliano. Sopra nos corredores um vento de insinuações. A intenção de alguns é mostrar que o governo funciona mal. Se é verdade ou não, isso nem importa. O importante é espalhar a sensação.

Nesse clima, Ruini lança outra advertência precipitada a Francisco: “Espero e rezo para que o papa não confirme” os pedidos dos bispos amazônicos de instituir padres casados, escolhendo-os entre os diáconos permanentes. “É uma escolha equivocada.”

A partir de hoje, a oposição político-eclesial-italiana ao pontífice tem o seu ponto de referência.

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