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Aumento do nível do mar e o fim da praia do Pepê na Barra da Tijuca, RJ

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29 Agosto 2019

"Uma elevação de 1 metro no nível do mar vai provocar o desaparecimento da praia nos momentos de maré alta e vai gerar graves problemas de inundação e enchentes nas partes mais baixas do bairro", escreve José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, em artigo publicado por EcoDebate, 28-08-2019.

Eis o artigo.

O aumento das emissões de gases de efeito estufa fez a temperatura da Terra subir cerca de 1,2º Celsius em relação ao período pré-industrial. Em consequência, as áreas geladas do Planeta passaram a conviver com um aumento do degelo. Um dos lugares mais afetados é a Groenlândia que tem gelo suficiente para provocar a elevação do nível dos oceanos em 7 metros. A Antártica tem gelo suficiente para elevar o nível dos oceanos em 70 metros.

Portanto, basta 3% de degelo para que o nível médio dos oceanos suba cerca de dois metros. Isto seria suficiente para afetar, diretamente, a vida de pelo menos 2 bilhões de pessoas que vivem nas áreas costeiras e, indiretamente, de toda a população mundial.

O uso de satélites permite registrar que o nível do mar de todo o planeta está crescendo a cada ano. Medições de precisão, que começaram em 1993, indicam que a elevação média vem se acelerando desde aquela época, principalmente como resultado do degelo da Groenlândia e Antártida. Assim, preocupa que o nível do mar está aumentando; mas preocupa ainda mais saber que ele sobe cada vez mais rápido.

Para comprovar, um novo estudo internacional debruçou-se sobre o passado com novos cálculos e as conclusões são alarmantes. O novo estudo, publicado na Nature Climate Change, indica que a taxa de aumento global do nível do mar, que era de menos de um milímetro por ano na década de 1960, acelerou-se para mais de três milímetros por ano na atualidade.

Segundo o jornal El País, este novo cálculo não serve apenas para determinar a aceleração do passado, mas também para alertar do que pode vir a ocorrer no futuro. As conclusões do estudo salientam o importante papel da expansão térmica na taxa de aumento do nível do mar, resultando numa aceleração que já tinha sido prognosticada em 2013 pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática para o século XXI. Deste modo, se projetarmos para o futuro esta taxa de aceleração registrada, assumindo que continuasse constante, o aumento do nível do mar poderia ser mais do que o dobro do esperado para o ano 2100, comparado com projeções que assumem uma taxa de aumento constante.

A elevação do nível do mar é causada principalmente por dois fatores relacionados ao aquecimento global: a água adicionada do derretimento das camadas de gelo e das geleiras e a expansão da água do mar à medida que ela se aquece. A tendência de subida dos mares é clara, segundo os gráficos abaixo da NASA. O primeiro gráfico acompanha a mudança no nível do mar desde 1993, conforme observado pelos satélites. O segundo gráfico, derivado dos dados sobre a maré costeira, mostra a variação do nível do mar de 1880 a 2015, com um aumento de quase 25 centímetros.

O Brasil é um dos países mais vulneráveis ao aumento do nível dos oceanos, pois possui uma linha costeira imensa e com várias cidades com alta densidade demográfica, como a cidade do Rio de Janeiro. Aliás, a Capital Fluminense tem sido vítima de inúmeras ressacas e alagamentos provocados pelo mar e pela chuva.

Um dos exemplos mais recentes foi a ressaca que comeu a faixa de areia da Praia de Copacabana, na altura do posto 5, no início de agosto de 2019, e também causou vários estragos em toda a orla da cidade.

Uma área muito afetada foi a Praia do Pepê na Barra da Tijuca. Como mostram as imagens acima a ressaca de 03 e 04 de agosto, destruiu a pista de ciclismo e provocou grandes danos nas instalações do Grupamento Marítimo (G-Mar) dos bombeiros da Barra da Tijuca. Aliás este prédio foi construído de forma irregular na praia e agora o mar pede o espaço de volta. O heliponto foi por água abaixo e toda a infraestrutura do G-Mar foi comprometida.

Na verdade, a Praia do Pepê já vem perdendo sua área de areia há muito tempo, não só em decorrência da elevação do nível do mar, mas também depois da construção do quebra-mar da Barra da Tijuca, localizado no canto esquerdo da praia da Barra, próximo ao Morro da Joatinga. O quebra mar impede que o mar avance pelo seu caminho natural e joga as ondas sobre a Praia do Pepê.

Como escrevi em artigos de 2016 (Alves, Ecodebate): “As praias do Rio de Janeiro e da maioria das cidades do planeta correm o risco de serem ‘varridas do mapa’. Este processo pode ser socialmente grave na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que é a maior e mais complexa aglomeração urbana da zona costeira brasileira, com mais de 12 milhões de habitantes.

De todas as zonas ameaçadas, a Barra da Tijuca e arredores é, entre os grandes bairros da Cidade Maravilhosa, a área mais vulnerável ao avanço do nível do mar e às inundações provocadas por ressacas, chuvas e tempestades”.

O fato é que a Barra da Tijuca se desenvolveu às custas da especulação imobiliária, da concentração fundiária e da degradação ambiental (era uma área mais propícia aos jacarés). Uma elevação de 1 metro no nível do mar vai provocar o desaparecimento da praia nos momentos de maré alta e vai gerar graves problemas de inundação e enchentes nas partes mais baixas do bairro.

Ressacas e inundações já são comuns no Rio de Janeiro, especialmente nas áreas litorâneas da Zona Oeste. A Barra da Tijuca, provavelmente, será uma região submersa no futuro. E a parte que vai desaparecer primeiro deve ser a Praia do Pepê. Nem o Grupamento Marítimo dos bombeiros se salvará.

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